segunda-feira, 13 de abril de 2020

A falta de equipamentos médicos deve-se à incúria psicopática governamental




Por Khider Mesloub.
                            
Por que motivos inconfessáveis e ocultos, no meio da fase paroxística da pandemia de coronavírus, os governos de muitos países, em particular o Estado francês, persistem em apoiar, desde o início da crise saúde, a tese da ineficácia do uso de máscaras respiratórias para combater a disseminação do COVID-19?

Argumentar pela inutilidade dos testes de triagem considerados ineficazes? (1) De facto, contra o senso comum popular ou as recomendações científicas da OMS, a maioria dos Estados, em particular a França, a Itália, o Reino Unido e outros países, não cessam de militar contra o uso de máscaras. e o uso de testes de triagem (sic). Assim, para citar o exemplo da França, usar uma máscara na rua seria "completamente inútil para qualquer pessoa não contaminada", continua a martelar de forma marcial o Director Geral de Saúde da França, Jérôme Salomon ( e a sua congénere portuguesa, Graça Freitas – Nota do Tradutor), durante as suas homilias obtusas diárias realizadas frente a camaras de televisão poltronas. Para justificar a sua sentença criminosa da inutilidade do uso de máscaras para a população, o funcionário do estado avança, como argumento credível, a necessidade de protecção prioritária do pessoal de saúde e dos doentes (!) "As pessoas estão a toda a hora a manipular sua máscara (…) e é potencialmente ao manipulá-la que ficamos contaminados, pois se por acaso nos tivermos cruzado com o vírus, haverá vírus na máscara ", explicou o director geral da Saúde na França, Jérôme Salomon. Da mesma forma, o risco é semelhante para as luvas.

Assim, ficamos a saber pela boca mefítica (fedorenta – NT) do grande pontífice médico que, para poder usar máscaras protectoras, quem a utilizar deve ter bac +8, ou seja, possuir o diploma de Estado de doutor em medicina. Para se livrar das suas responsabilidades estatais do dever de suprir a equipa de enfermagem e os doentes, o Director não se intimidou perante nenhuma abominação. Recentemente, implorou à população que desse máscaras supostamente inúteis (!) aos profissionais de saúde. De facto, durante mais uma conferência de imprensa, sujeitou-se a implorar ao povo por máscaras: "Se você não estiver doente, entregue as suas máscaras ao pessoal de saúde", declarou ele numa súplica desesperada.

A França carece de máscaras, reconheceu finalmente o governo Macron, não sem antes ter, para se livrar da sua má administração, acusado pequenos ladrões de bairro de serem responsáveis ​​pela escassez, por terem roubado alguns pequenos lotes fora desactualizados. Mais patético, digno de uma república das bananas, diante da escassez de máscaras de protecção respiratória, um centro hospitalar universitário (CHU, em francês – NT) de uma cidade de França é reduzido a ensinar aos profissionais de saúde como fazer máscaras improvisadas, feitas de tecido.
Assim, a França precisa urgentemente de máscaras. Mas, ao mesmo tempo, o sinistro Ministro da Saúde (da Morte), Olivier Véran, afirma descaradamente o contrário: "Hoje temos máscaras suficientes para permitir que os cuidadores estejam armados diante da doença e cuidar dos doentes ”(no entanto, nalguns hospitais, metade dos cuidadores são agora corono positivos). Sem dúvida, a confusão reina no topo do estado francês. Depois de se ter colocado na governança do poleiro do capital financeiro internacional, o antigo banqueiro Macron, com este governo, somos confrontados com a imaturidade no amadorismo. No entanto, apesar das negações do governo Macron, a falta cruel e criminosa de máscaras protectoras é denunciada por todos os profissionais de saúde, sem mencionar os farmacêuticos e a maioria dos assalariados obrigados a trabalhar sem protecção (eis o verdadeiro escândalo face a uma pandemia previsível - tão previsível quanto a próxima pandemia – Nota do Editor).

Numa declaração cominatória realizada pelo presidente da Federação dos médicos de França, Jean-Paul Hamon (ele próprio contaminado pelo coronavírus - como o será a termo toda a população do mundo, como aconteceu com outros coronavírus – Nota do Editor) acusa o Governo francês de imperícia. "Nós, os médicos, não somos carne para canhão!", declarou ele ao Le Parisien de quinta-feira, 19 de Março. Criticou a falta de máscaras protectoras perante a epidemia de coronavírus. “A farmácia que abastece o seu escritório acaba de receber dois pacotes de cinquenta. Mas surpresa das surpresas, estas não são de FFP2, a famosa máscara em forma de pato, equipada com um sistema de filtragem. São máscaras cirúrgicas simples ", afirmou o diário Le Parisien. "É preciso dizer que são autênticos passadores!", indigna-se Jean-Paul Hamon, em Le Parisien. Segundo ele, para equipar todos os cuidadores, a França teria que produzir um milhão de máscaras de FFP2 por dia. De qualquer forma, para Jean-Paul Hamon, as lições terão que ser aprendidas com esta crise. "A administração terá que ser responsável! Quero uma comissão de inquérito para descobrir como pudemos deixar a França desprotegida ", anunciou. (E o que dizer da penúria de testes de triagem, um instrumento essencial para combater o coronavírus em geral e o Covid-19 em particular – Nota do Editor).
A resposta foi dada incidentalmente pelo ministro da Morte, Olivier Véran. De facto, num artigo publicado pelo jornal Le Figaro, Olivier Véran "reconheceu em 3 de Março a inexistência de qualquer stock estatal de máscaras FFP2". Segundo inúmeros relatos, há alguns anos, o estado possuía cerca de 600 milhões, além de um bilião de máscaras cirúrgicas. Como o reportam alguns meios de comunicação social, o estado optou por não armazenar máscaras FFP2 desde 2011? O Estado optou deliberadamente por liquidar o seu stock, como consequência da sua nova doutrina de delegar a responsabilidade pelo fornecimento de máscaras a estabelecimentos públicos e privados?

 Philippe Juvin, chefe do departamento de emergência do hospital parisiense Georges-Pompidou, disse em 18 de Março ao CNews: "A escassez de máscaras está a causar grande raiva entre os cuidadores. Eu olho para a medicina da cidade, todos os nossos colegas médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, todas as pessoas que vão ao domicílio para ajudar os idosos a lavarem-se e a comer: e eles não têm máscaras.
Assim, a fim de se livrarem das suas responsabilidades estatais do dever de fornecer aos profissionais de saúde e aos doentes, bem como à população, equipamentos de protecção à saúde, os governos de muitos países não recuam diante de qualquer impostura. É uma maneira subtil de conceptualizar a sua má administração, de racionalizar a sua notória incompetência por meio de uma argumentação falaciosa, além disso caucionada pelas autoridades "científicas" submetidas ao poder. É uma desonestidade intelectual. De facto, para justificar a escassez de materiais sanitários, em particular testes de triagem e máscaras de protecção respiratória, as classes dominantes de muitos países exibem explicações extravagantes extraídas dos chapéus dos seus comités científicos deontologicamente infectados pelo vírus ideológico capitalista.

Como explicar a gestão caótica e criminosa desta crise de saúde pelos diferentes Estados, ilustrada em particular pela falha na fabricação e fornecimento de máscaras de protecção respiratória, soluções hidroalcoólicas, testes de triagem, respiradores e outros equipamentos médicos? Pelas escolhas políticas ilustradas pelo desmantelamento dos serviços públicos, em particular o sector hospitalar sacrificado no altar da capital. Nos últimos anos, na maioria dos países, o sistema de saúde sofreu restrições orçamentais: privatização de hospitais, eliminação de camas, redução de pessoal de enfermagem, deterioração das condições de trabalho, deterioração do acesso e qualidade dos cuidados, redução dos meios sanitários, materiais e equipamentos dos estabelecimentos de saúde, instauração de métodos de gestão  resultantes da gestão, em especial pela optimização dos processos de "produção", como os fluxos apertados (just-in-time, Nota do tradutor), método que consiste em reduzir a zero os stocks, etc.
Para a França, desde o início, deve-se enfatizar, como primeira explicação surpreendente, relatada pela comunicação social, a decisão incompreensível de destruir um bilião e meio de máscaras de stocks do governo, operada nos últimos anos. Pelo motivo improvável de um limite de validade registado, por que motivo se recusou o governo a renovar conscientemente o stock de máscaras? Particularmente desde o início do aparecimento do coronavírus em Janeiro de 2020. De qualquer forma, o governo Macron não pode se esconder atrás do argumento falacioso da falta de informações confiáveis ​​sobre a disseminação do COVID-19 em França.  Hoje, com as recentes confissões do ex-ministro da Saúde, Agnès Buzyn (ela própria objecto de uma queixa feita por três médicos do grupo C19; os queixosos acusam Buzyn e Edouard Philippe de se terem "abstido" de tomar medidas oportunas para conter a epidemia de COVID-19), onde reconhece ter informado o Primeiro Ministro em janeiro de 2020 do perigo letal de pandemia do coronavírus que ameaça a França, o governo francês não pode mais esconder a sua responsabilidade na disseminação do COVID-19 e a sua inércia criminosa ilustrada pela falta de medidas de emergência, em particular a falha na fabricação de máscaras de protecção respiratória, géis hidroalcoólicos, testes de triagem, respiradores e outros equipamentos médicos.

Seja como for, hoje, graças a esta crise sanitária catastrófica, a ciência médica venal está a revelar a sua natureza ideológica burguesa. A medicina venal é tão corrupta quanto comprometida com o capital. Ela apresenta-se-se sempre como a porta-voz dos governantes, apesar da sua gestão criminosa sanitária caótica. De facto, desde o surgimento da pandemia de coronavírus, a maioria dos médicos e cientistas em muitos países, durante a crise sanitária de COVID-19, caucionou as recomendações irresponsáveis ​​dos seus governos, principalmente os franceses, promovendo a inutilidade de usar uma máscara de protecção respiratória, a ineficácia dos testes  (sic). No entanto, usar uma máscara não é apenas para evitar a contaminação, mas acima de tudo, para não contaminar os outros. Usar uma máscara é ter em conta o interesse colectivo.

Na verdade, os governantes incompetentes de muitos países, em particular o governo Macron, apanhados de surpresa, tentam de forma ilusória, uma racionalização fútil a posteriori da escassez de meios sanitários, há muito tempo assumido e avaliado ​​em nome do equilíbrio orçamental , por outras palavras, a redução drástica da despesa pública destinada ao povo, a fim de garantir a transferência dos montantes assim libertados para o apoio a grandes capitais em perigo. Ora, contrariamente ao argumento ilusório desses governantes, que promovem a inutilidade do uso de máscaras e a ineficácia dos testes, a OMS recomenda fortemente o uso de máscaras e testes como um meio de protecção contra a contaminação pelo coronavírus.

De resto, mesmo ao nível dos EPHAD (lares de idosos), os profissionais desse sector geriátrico estão a alertar sobre os riscos de contaminação dos residentes após a transmissão viral de profissionais de saúde assintomáticos sem máscaras protectoras. Numa carta de 20 de Março de 2020 dirigida ao Ministro da Saúde, as EPHAD temem a morte de 100.000 residentes. Os profissionais que cuidam dos idosos exigem a entrega imediata "de máscaras para todos os seus cuidadores, o que representa aproximadamente 500.000 máscaras por dia na França" (...) "A criação de um sector dedicado aos pacientes Covid-19, actualmente recomendado pelas suas directrizes como parte da estratégia de gestão de máscaras cirúrgicas, parece-nos totalmente inadequada à situação real das casas de repouso", escrevem eles. Quando sabemos que essas estruturas acomodam mais de um milhão de residentes cuja idade média é de 85 anos, medimos o grau de gravidade do risco letal incorrido no caso de contaminação causada por falta de protecção, em particular de máscaras. "Acumulando uma média de quase 8 doenças crónicas, elas constituem um alvo com um nível muito alto de exposição ao risco de infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2", assinalam os autores da carta. As primeiras mortes relacionadas ao COVID-19 foram observadas na maioria dos Ehpad.

Recentemente, sob pressão do aumento exponencial de casos infectados pelo coronavírus, por falta de equipamentos sanitários, como máscaras respiratórias, géis hidroalcoólicos, testes de triagem, respiradores, no pânico e improvisação muitos países decidiram optar por medidas rápidas de confinamento geral, a fim de conter, pretendem eles, a disseminação do COVID-19. No entanto, como o exemplo da Ásia demonstra, alguns países conseguiram controlar a disseminação do COVID-19, como a Coreia do Sul, onde a epidemia ainda era desenfreada no início de Março, sem ter recorrido ao confinamento geral. O professor Didier Raoult, especialista em doenças infecciosas que defende o uso de cloroquina, classificou o confinamento como "medieval". O professor Raoult apela a uma triagem maciça para detectar potenciais infectados, isolá-los e tratá-los de maneira eficaz, incluindo o uso de cloroquina.

E como é que os países asiáticos, principalmente a Coreia do Sul, conseguiram conter a propagação do vírus? Através de uma política de saúde global pro-activa. Mais especificamente, pelo uso de meios tecnológicos massivamente operados para detectar casos suspeitos desde o estágio inicial da doença. Para fazer isso, na Coreia do Sul, foram realizados mais de 300.000 testes gratuitos em pessoas com possíveis sintomas da doença (a Alemanha actualmente realiza mais de 500.000 testes por semana, e é a partir desse dado que explica a baixa taxa de mortalidade registada: 239 mortes, a França tem mais de 2.000 mortos no hospital; o governo Macron não contou os falecidos em suas casas ou em casas de repouso – EHPAD,  NT -, por isso seria necessário reavaliar os números oficiais). Termómetros térmicos também foram instalados em certos locais perigosos. Da mesma forma, também foram utilizadas aplicações que analisam o estado de saúde diário da população coreana.Sem esquecer as máscaras de protecção respiratória usadas por toda a população coreana, meios muito eficazes para evitar a contaminação. No total, sem nenhuma medida de confinamento, a Coreia do Sul declarou apenas 8.000 casos e quase 76 mortes (com uma população quase igual, a Itália lamenta mais de 10.000 mortos ou 100 vezes mais mortes: questionem o que está errado). Hoje, todos concordam que o confinamento da propagação do COVID-19 operado na Coreia do Sul (como em Singapura, Taiwan e China) deve ser atribuído à eficácia da política de testes de despistagem em massa gratuitas, combinada com o uso maciço de máscaras de protecção respiratória, com a eficiência da comunicação pública. Em conclusão, a Coreia do Sul conseguiu impedir a propagação do coronavírus, graças às tecnologias avançadas abundantemente usadas, a regulamentação rigorosa sem confinamento e sem coerção, mas acima de tudo com o uso de máscaras de protecção respiratória.

Na verdade, com uma estratégia de despistagem e tratamento de casos detectados, distribuição massiva de máscaras de protecção respiratória e soluções de gel hidro-alcoólico, os primeiros países afectados, como França, Itália, Espanha , o Irão, para citar apenas os países que mais sofreram o impacto do coronavírus (e recentemente a Argélia), não precisaria recorrer ao confinamento geral. E a eficácia em conter e depois parar a pandemia teria sido muito mais eficiente e menos onerosa, especialmente do ponto de vista económico e social (a experiência dos países asiáticos prova isso, e estão a sair da crise pandémica com danos económicos colaterais menos catastróficos).

De resto, compare-se o custo estimado de fabrico (ou compra) de testes, máscaras, soluções hidroalcoólicas, respiradores, essenciais para gerir a crise sanitária do coronavírus (gestão obviamente activada desde o início do aparecimento do vírus) com o custo económico exorbitante de confinamento decidido por omissão pelos governos francês, italiano, espanhol (e recentemente pelas autoridades argelinas e canadenses), devido à negligência materializada na falta de meios sanitários, medida do grau de aberração dessa caótica e criminosa gestão sanitária, responsável por milhares de mortes pelo coronavírus (Itália e Espanha pagam um pesado tributo). Seja como for, no estado actual das coisas, a manter-se a política improvisada de "guerra contra o coronavírus" (segundo as palavras do chefe do Estado-maior Macron que preside regularmente um Conselho de Defesa – a terminologia belicosa diz muito sobre os objectivos dessas reuniões governamentais às quais assistem generais) iniciada pelos governantes desses países afectados pelo COVID-19, seguidores de terapias de internamento, coletes policiais e tratamentos repressivos, essa gestão caótica da saúde é mais parecida com uma operação musculada de pacificação securitária, mais do que uma campanha sanitária salutar. Um controlo policial e militar ditado por razões de manutenção da ordem, antecipando as inevitáveis ​​explosões sociais provocadas pela negligência médica do governo e pela crise sócio-económica, em vez dos cuidados médicos animados pelo preocupação vital de proteger realmente as populações contra a contaminação do coronavírus.



Ironia da história, o governo francês aplicou mais multas ( 135 € que podem ser agravadas até 1.500 € em caso de reincidência) em dez dias de confinamento (ou melhor, BLOQUEIO) do que máscaras protectoras para a população em dois meses . De facto, ao longo de dez dias, a polícia realizou quase 4 milhões de verificações em toda a área territorial esquadrinhada, e mais de 225.000 relatórios já foram elaborados (para corrigir o tesouro público francês que sofreu desvios para as classes ricas).

Assim vai a França de Macron: ela avança (em proveito das finanças) mascarada,  e cabe ao povo cascar-lhe (em francês casquer – NT).


NOTA

1)      A psicopatia ou transtorno de personalidade anti-social  baseia-se num comportamento anti-social. A existência do psicopata é marcada pela instabilidade. Segundo especialistas, essa síndrome caracteriza pessoas arrogantes, muito manipuladoras, insensíveis, sedutoras, dominantes e sem medo de nada. Além disso, os psicopatas são considerados impulsivos em várias áreas das suas vidas. Eles não têm remorso ou empatia. O Manual de Diagnóstico e Estatística de Psiquiatria (DSM) IV e 5 ( Le Diagnostic and Statistical Manual of Psychiatry (DSM) – NT) define, assim, a psicopatia: um modo de desprezo e transgressão dos direitos de terceiros, associado às seguintes manifestações: incapacidade de cumprir leis e padrões sociais; tendência a enganar por lucro ou prazer (indiciado por mentiras repetidas, uso de golpes); impulsividade ou incapacidade de planear com antecedência; irritabilidade ou agressividade (indiciada por ataques repetidos); desrespeito imprudente pela sua segurança ou pela dos outros; irresponsabilidade persistente; falta de remorso (indiciado por ser indiferente ou justificar-se depois de magoar, maltratar ou roubar os outros). Isso descreve estranhamente o poder de Macron (na verdade da maioria dos dirigentes de outros países).

Mesloub Khider


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