21 de Abril de 2020 Robert Bibeau
Por
Nuevo
Curso
Esta
manhã (de 3ª feira, dia 21 de Abril – Nota do Tradutor), começámos o dia com notícias de escaramuças navais no Golfo entre guardas costeiros iranianos e navios
da Marinha dos EUA. O cessar-fogo
geral exigido pelas Nações Unidas em todas as guerras devido à propagação
da epidemia de Covid-19 nunca funcionou completamente, mas está a funcionar
cada vez menos. A pandemia também acelera as tendências da guerra e deixa-nos um
legado sinistro: uma reestruturação da
produção mundial que prepara as economias da guerra.
Ontem (20.04), a
Rússia mobilizou tropas de mercenários sírios na Líbia para fortalecer o
ataque a Tripoli e testou novas armas
anti-satélite.
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“Ventos de guerra no mar da China meridional “ |
A troca de acusações
entre a China e os Estados Unidos devido ao aumento da violência quotidiana
serve ao regime chinês para canalizar a raiva
e a frustração através de um nacionalismo cada vez mais xenófobo e militarista.
Não se
trata apenas de propaganda comercial de guerra. No decurso dos últimos meses,
os Estados Unidos aumentaram a pressão
militar no Mar da China Meridional e a China esteve envolvida em conflitos
aéreos com "exércitos estrangeiros". As escaramuças, muitas vezes
disfarçadas de conflitos entre pescadores,
já deixaram vestígios e barcos de pesca
afundados.

A Alemanha concentrou a sua estratégia de confinamento na
falta de controle na aplicação que serve
para rastrear as relações sociais e os contactos dos seus cidadãos. Outros
países estão a tentar implementar sistemas semelhantes, embora em alguns países
como Portugal, devam voltar atrás
momentaneamente por colidir com as suas próprias leis. Onde o capital nacional
não é capaz de tanta sofisticação, a repressão voltou a estar na ordem do dia.
Na Nigéria, o número de pessoas mortas
pelas forças de segurança por não cumprimento das restrições é maior que o
número de pessoas mortas pela doença.
Noutras palavras, a
reorganização social e produtiva precipitada pela crise do Covid lançou as
bases para uma economia de guerra.
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