9 de Outubro de 2020 Robert Bibeau
" Para um bom uso do termo "sistémico": este vídeo que apresentamos a seguir faz
boas observações sobre a vida e a realidade económica-política-social que
oprime os ricos e os pobres nas empresas capitalistas que se tornaram
totalitárias. Mas a visão subjectiva e idealista do narrador leva-o a crer que
os ultra-ricos, que podemos dizer "comandam
o mundo" (o que é que exactamente dirigem?), buscam empobrecer os
pobres com a cumplicidade perversa dos lacaios políticos a seu soldo. E o autor
reclama contra o ganancioso enriquecimento dos ultra-ricos e do concomitante
empobrecimento dos pobres, dos assalariados e da pequena burguesia empobrecida,
em processo de proletarização. Os 2.400 bilionários que constituem o modo de
produção capitalista global (2020) não têm por missão - por objectivo - empobrecer
os pobres e os proletários - reduzir o seu poder de compra como consumidores -
porquanto esse poder de compra é a condição essencial para a realização do seu
lucro e a valorização do seu capital. Seguir intencionalmente tal táctica económica
seria suicídio para o grande capital internacional. As leis da economia
política capitalista são imparáveis - incontornáveis - imperativas e necessárias.
Qualquer bilionário que não se submeta a essas leis - e não procure valorizar o
seu capital à custa da vida de outros - ficará arruinado e é depois engolido
pelos seus concorrentes impenitentes. É por isso que nós, proletários, não nos
importamos com o enriquecimento monopolista desses multibilionários - não são
eles que devemos destruir, mas todo o sistema capitalista que deve ser destruído,
isto é, o modo de produção no qual se baseia este sistema que teve o seu tempo.
O racismo, o sexismo, a exploração do trabalho assalariado são sistémicos na
medida em que requerem a destruição do sistema como solução final. Reformas
simples do sistema não serão suficientes. Robert Bibeau. Editor. https://les7duquebec.net
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