sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O engodo do passaporte vacinal ou “certificado verde”



É absolutamente evidente para o observador comum que a paranoia, o clima de medo e terror que tem dominado a actual crise pandémica de Covid 19 evoluiu, pelo menos nos últimos dois mêses, para a chantagem plasmada na recente decisão do directório da União Europeia e de outros centros de decisão imperialista, em avançar com uma espécie de “certificado verde”.

Justificando a necessidade deste documento para liberalizar as viagens e, sobretudo, reanimar o turismo, quer os 27 países da UE, quer outros blocos imperialistas,  acordaram um plano de vacinação assente na paranoia de vacinar cerca de 70% da população do continente até ao final do mês de Julho, o mais tardar até ao final da estação de Verão.

Venha a ser designado como “certificado verde” – como pretendem os 27 membros da UE – ou “passaporte vacinal” como sugere o ditador francês, Emannuel Macron, estamos perante uma ditadura sanitária que exigiria que, cada vez que alguém se dispusesse a transpor uma fronteira, assistir a um espectáculo de ópera ou de teatro, frequentar mercados do levante, entrar num restaurante ou café, num museu ou sala de cinema, ou outros eventos de massa, teriam de ostentar uma espécie de “carta branca” que lhes abrisse os “portões do paraíso”.

A política fascista e terrorista do confinamento geral, do recolher obrigatório e outras medidas de bloqueio, instrumentos e consequências do clima de terror que os governos da burguesia instalaram para escamotear, por um lado, o caos dos sistemas de saúde pública que liquidam há várias décadas e, por outro, que pretendem criar as condições mais favoráveis ao negócio das vacinas que está a proporcionar à máfia farmacêutica (Big Pharma), lucros fabulosos e meteóricas valorizações financeiras e em bolsa, evolui agora para a “digitalização” do controlo sobre quem aceita ser escravo, ou não!

O golpe de estado refina-se agora, respaldado nesta premissa do “politicamente correcto” de que não existe outra alternativa à crise sanitária, senão a vacina. Mesmo que isso represente um atropelo inqualificável de direitos constitucionais consagrados por séculos de lutas protagonizadas por operários e outros trabalhadores assalariados em todo o mundo.

Escamoteando que, afinal, são eles os negacionistas, por que não reconhecem:

·         Que a vacina se tem revelado ineficaz perante novas variantes,

·         havendo mesmo cientistas que defendem que, no caso das vacinas experimentais (ARN e ADN), existem fortes suspeitas de que possam vir a ser responsáveis por “vírus recombinantes”

·         que existem tratamentos preventivos contra as formas graves de Covid-19, muito mais eficazes do que a vacina e sem o mínimo risco para o ser humano (vitamina D, ivermectina, hidroxicloriquina, etc.)

·         que se recusam a observar e a analisar a experiência de vacinação massiva em Israel, o primeiro país do mundo a ter vacinado 90% do grupo de cidadãos com mais de 70 anos de idade, para concluir que, afinal, o “sucesso” é tudo menos retumbante;

·         que a baixa de infecções que se regista em todo o mundo é um sinal de que começa a verificar-se uma imunidade colectiva, o que significa que a vacina, mesmo que fosse eficaz, parece chegar demasiado tarde: os grandes picos epidémicos ficaram para trás!

Uma vez mais, a classe dominante tenta imbecilizar as populações, com um discurso absolutamente enganoso àcerca da “necessidade” e “oportunidade” e um “certificado verde”, à imagem do que já se pratica, afirmam, em relação à obrigatoriedade - para se viajar, por exemplo - de um Boletim de vacinas que demonstre que o viajante está vacinado contra, entre outras, a febre amarela e outras epidemias que não tem, no actual estado da arte médica, tratamento, a não ser com o recurso à vacina.

A classe operária e os trabalhadores assalariados têm de aprofundar a sua consciência de que a gravidade da crise económica que as medidas sanitárias – incluindo a vacinação - deliberadamente criaram e mantiveram e as consequentes perdas de recursos sociais, apenas  servirão de álibi para uma tentativa de concretizar as reformas que os patrões reclamam há, pelo menos, uma dezena de anos, mormente no plano das reformas laborais, da liberdade sindical e, sobretudo, da autonomia política, da liberdade de opinião e de expressão.

Não esqueçamos que toda esta pseudo-pandemia, encenada pela oligarquia organizada em torno da OMS, via fórum de Davos, visa o desaparecimento das classes médias que empobreceram ainda mais durante o ano de 2020, enquanto os maiores bilionários aumentaram ainda mais as suas fortunas. É absolutamente inegável que a burguesia capitalista e imperialista rompeu, em definitivo, com a aliança que mantinha com largos sectores da pequena-burguesia, criando as condições para a sua acelerada proletarização.

Só a tomada de consciência dos povos de que este vírus não é mais malicioso do que a gripe e que, acima de tudo, se combate e trata muito bem se o tratarmos precocemente, é que permitirá reconhecer o engodo a que nos querem submeter, uma forma de escravidão através da vacina e das medidas contra a liberdade apresentadas como um passaporte vacinal, e nos permitirá assegurar o escapar a este cenário trágico de desumanização.

 

 

 

Sem comentários:

Enviar um comentário