Radioscopie-França: 36 anos depois, a França e a
questão muçulmana 3/5
René
Naba / 14 DE setembrO DE 2019 / EM Europe, France, Politique
Última
actualização em 25 de Setembro de 2019
A França
está em contacto com o Islão há um milénio, desde o início das Cruzadas na
Terra Santa (1095); em contacto efectivo e directo há seis séculos, desde a
conquista do Senegal e da África Ocidental, em 1510, e o tratado de capitulação
com o Império Otomano, em 1536.
Uma presença
tão enraizada que a França sonhou um dia em proclamar-se «Califado do
Ocidente», em oposição ao «Califado do Oriente» da Turquia, devido à sua
presença em vastas extensões de terras muçulmanas sob o seu domínio, e o
marechal Hubert Lyautey sonhou em ser «marechal do Islão». Mas isso foi sem
contar com a intervenção do Reino Unido, que reivindicou esse título devido à
sua posse do «Império das Índias», cuja população superava o total das
possessões muçulmanas do Império Francês.
Mas,
curiosamente, a França nunca pensou em aplicar a Lei de 1905 sobre a separação
da Igreja e do Estado, conhecida como lei da laicidade, aos seus departamentos
e territórios ultramarinos (DOM-TOM). Na Argélia, o seu maior departamento
muçulmano da época colonial, manteve o Código Indígena e, na África Ocidental,
a gestão do Islão foi feita em colaboração com as chefias tradicionais e as
irmandades (Mourides, Tidjanes, etc.).
França, uma
terra de paradoxos: Para a verdade histórica, não é indiferente notar que a
França, país da laicidade, instituiu a menção da religião nos cartões de
identidade dos países sob o seu mandato na Síria e no Líbano, e instituiu o
«confessionalismo político» no Líbano, ou seja, a repartição dos poderes e dos
cargos públicos em função da filiação religiosa do candidato.
França,
primeiro país europeu em importância da sua comunidade muçulmana.
Primeiro
país europeu em importância da sua comunidade muçulmana, a França é também, proporcionalmente
à sua superfície e população, o mais importante centro muçulmano do mundo
ocidental. Mas, como corolário, a comunidade árabe-muçulmana constitui o
«primeiro agrupamento étnico identitário de importância sedimentada fora da
esfera eurocêntrica e judaico-cristã».
Em cinquenta
anos, o panorama mudou consideravelmente. Com cerca de sete milhões de
muçulmanos, dos quais 2,5 milhões são de nacionalidade francesa, a França conta
com mais muçulmanos do que nada menos que oito países membros da Liga Árabe
(Líbano, Kuwait, Catar, Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Palestina, Ilhas
Comores e Djibuti). Por isso, poderia justificar a adesão à Organização da
Cooperação Islâmica (OCI), o fórum político pan-islâmico que reúne 53 Estados
de vários continentes, ou, pelo menos, ter um lugar de observador. Em
comparação, com uma superfície de 9,8 milhões de km² e uma população de 328
milhões de habitantes, os Estados Unidos contam com cerca de 12 milhões de muçulmanos.
De acordo
com o Pew Research Center, um instituto americano especializado no estudo da
demografia religiosa, os muçulmanos poderão representar entre 7,4% e 14% da
população europeia até 2050, contra 4,9% em 2016. O Pew estimou em 53% a taxa
de muçulmanos entre os migrantes que chegaram entre 2010 e 2016 à Europa, num
perímetro que inclui também o Reino Unido, a Noruega e a Suíça.
O complexo
do genocídio judeu hitleriano e a paralisia do debate público em França.
O facto
judaico é santificado em França, o que permite a um intelectual compulsivo
denegrir a composição cromática da selecção francesa de futebol «negra, negra,
negra, motivo de chacota do mundo» (Alain Finkielkraut), sem que isso
prejudique a sua eleição para a Academia Francesa; e a um cidadão comum ser
ostracizado para sempre por ter apontado o facto de que os líderes do neo-conservadorismo
americano são judeus americanos pró-Israel.
A mancha é
tal que a prostração permanente da classe político-mediática perante os ukazes
do judaísmo institucional levou o CRIF, um organismo comunitário, a arrogar-se
o direito de atribuir certificados de honra e civismo aos eleitos da nação, uma
arrogância que constitui uma negação dos princípios da República.
Para aprofundar este tema, cf.
Le Lobby pro israélien au sein de l'Union Européenne 1/3 - Madaniya
Longe de
esterilizar o debate público de qualquer resquício anti-semita, o zelo
manifestado pelos poderes públicos contra qualquer crítica à política
israelita, sob o pretexto de combater o anti-semitismo, tende a acentuar o
sentimento de impunidade dos simpatizantes da causa israelita.
Substituir o
anti-semitismo recorrente da sociedade francesa por uma arabofobia e uma
islamofobia equivale a trocar um mal por outro, sem, no entanto, erradicar o
mal original: a fobia. Nem as raízes do mal.
Uma política
míope. A menos que se considere que os árabes e os muçulmanos constituem um
«bode expiatório ideal», um grupo não necessariamente culpado, mas cuja culpa
pode ser atribuída sem danos para o corpo social. Em suma, um desabafo para
ocultar as torpezas e as verdadeiras responsabilidades.
As palavras
têm significado e não constituem, em caso algum, uma sequência de sons verbais,
e a linguagem é um marcador de identidade cultural. Ela sinaliza a adesão do
falante a uma ideologia. A sabedoria exige, num assunto tão apaixonado, um discurso
de verdade: o anti-semitismo, residual em França, existia muito antes da
chegada dos árabes e dos muçulmanos a França e os seus episódios dolorosos são
conhecidos por todos. A história é testemunha disso, desde o caso Dreyfus, no
século XIX (do nome deste oficial francês de confissão judaica, condenado por
alta traição, à indignidade e ao banimento devido à sua religião), até à
colaboração do regime de Vichy com a Alemanha nazi.
E A
pedagogia de fazer uso adequado dos termos de estigmatização e não reservar o
uso exclusivo do termo anti-semita apenas aos judeus ou israelitas, na medida
em que o anti-semitismo abrange os descendentes dos filhos de Sem (um dos três
filhos de Noé), ou seja, os árabes e os israelitas, os judeus, os muçulmanos e
os cristãos árabes.
É mais
sensato, portanto, substituí-lo pelos termos apropriados de judeofobia,
arabofobia, negrofobia, islamofobia, etc.
O mesmo se
aplica ao qualificativo «judeus de França», uma grave violação do princípio da
laicidade de um país único no mundo a reivindicá-lo, e que induz, por
contrapartida, a designação com base religiosa dos diversos componentes da
população francesa (católicos de França, protestantes de França, muçulmanos de
França, laicos de França, pagãos de França), e, consequentemente, uma
guetização da população, quando a cidadania deveria ser o cimento comum dos
franceses.
Na mesma
linha de pensamento, convém banir o termo Shoah, que significa catástrofe, uma
vez que o genocídio hitleriano nunca resultou de uma catástrofe natural, mas
sim da vontade deliberada dos homens.
Da mesma
forma, glorificar Adolphe Thiers, o carrasco da Comuna, mas criminalizar
Maximilien de Robespierre, o instaurador do «Terror», é uma casuística propícia
à confusão mental.
A desvalorização do ensino da língua árabe e a promoção de um Islão de
inspiração wahhabita em detrimento de um Islão consular
Outra causa
do problema reside na desvalorização do ensino da língua árabe em França,
paralelamente à promoção de um islamismo de inspiração wahhabita em detrimento
de um islamismo consular. Desde a década de 1990, existe apenas um único liceu
que ensina esta língua na região parisiense, o Liceu Voltaire, no 10.º
arrondissement (bairro) de Paris.
Em
contrapartida, 180 mil milhões de dólares de capitalização bolsista das grandes
fortunas francesas evaporaram-se durante a crise bolsista americana de 2008,
devido aos seus investimentos em fundos especulativos (Maddof and Co), e 100
mil milhões de euros são anualmente desviados para paraísos fiscais, o
equivalente ao orçamento da educação nacional. Uma fortuna subtraída à formação
pedagógica dos cidadãos, à criação de empregos, à redução do desemprego
endémico e à fluidez social. Elementos que constituem tantos contrapesos à
frustração social e ao proselitismo religioso. Em suma, à tentação integrista.
A redução do
ensino oficial da língua árabe levou muitos franceses de origem árabe a
refugiarem-se em mesquitas, institutos islâmicos e escolas corânicas para
aprender a sua língua materna e «reapropriar-se da cultura de origem» através
da aquisição de conhecimentos sobre a religião muçulmana. Como consequência
desse ostracismo, a mesquita e os clubes desportivos tornaram-se o refúgio
definitivo dos «ostracizados».
Factor de
amplificação das teses integristas, o bloco atlantista, no auge da Guerra Fria
entre a União Soviética e os Estados Unidos, favoreceu a promoção de um Islão
de inspiração wahhabita, em detrimento de um Islão consular, tomando partido
por Said Ramadan, líder da filial egípcia dos Irmãos Muçulmanos, contra o seu
rival sírio, Issam al Attar, que defendia que a Europa devia ser um «ponto de
passagem» e não de «ancoragem», que era necessário respeitar as leis do país
anfitrião, mesmo que isso significasse tirar partido da experiência ocidental
para beneficiar os países de origem.
A tese de
Said Ramadan triunfou porque estava em conformidade com a estratégia
atlantista, na medida em que visava travar a adesão dos trabalhadores
imigrantes às estruturas reivindicativas anticapitalistas (Partido Comunista,
sindicatos operários).
Uma estratégia
de evasão pedagógica
O massacre
da Charlie Hebdo, em 7 de Janeiro de 2015, teve o efeito de um choque eléctrico
trágico e levou a França a reflectir sobre si mesma, na medida em que esse
crime hediondo foi o resultado de uma colisão trágica de uma dupla fuga:
– A fuga da
República
– A fuga dos
perdidos do Islão
A HISTÓRIA
DE UM PAÍS É O ADN DA SUA NAÇÃO. Seria absolutamente contraproducente ocultar
os factos, por mais hediondos que fossem, sob pena de falsificação e,
consequentemente, de mistificação e fabulação. É aí que reside a raiz do mal.
Nesta estratégia de evasão pedagógica, o ensino da história é tendencioso e
visa magnificar as páginas gloriosas e apagar as páginas hediondas.
Ensinar
minimamente o episódio da repressão sangrenta da Comuna de Paris de 1870, obra
da República, mas engrandecer a Revolução Francesa (contra a Monarquia), apesar
da terrível sequência do «Terror», gera inevitavelmente um estado de
auto-satisfação permanente, um estado de levitação intelectual
contraproducente. Um ensino gerador de chauvinismo, na medida em que «A Comuna
de Paris» (17 000 mortos, 43 522 detenções e deportações, incluindo a lendária
Louise Michel) exaltava o espírito da Resistência e a recusa da capitulação.
Eliminemos a
ambiguidade: O Islão não conquistou a França, foi a França que se lançou à
conquista dos países árabes e africanos maioritariamente muçulmanos. O Islão
não é, portanto, um produto do solo francês, à semelhança do cristianismo, mas
a consequência residual do refluxo do império. O produto derivado da
turgescência colonial francesa e da sua excrescência ultramarina.
Sem colonização, não haveria «burnous à faire suer»
(manto para suar), nem «bougnoule» (árabe), nem «y a bon banania» (banania
bom), nem «chairs à canon» (carne para canhão). Não haveria «bicot» (árabe),
nem «ratonnades» (agressões a árabes), nem «délits de faciès» (discriminação
racial), nenhum «Código Indígena» nem «Código Negro», nem «Venus callipyge»,
nem «Sétif», nem «Thiaroye», nem «Sanaga», muito menos «territórios perdidos da
República».
E nenhum Islão, pelo menos nesta densidade. «A
manteiga, o dinheiro da manteiga e ainda o sorriso da leiteira» é coisa de
fábula. Ou de um maravilhoso conto de fadas. Tal como o «fardo do homem branco
e a sua responsabilidade de primogenitura», um álibi destinado a mascarar a
megalomania predatória.
Para aprofundar este assunto, ver a este respeito:
A ascensão dos «negros alugados» graças à eleição paradoxal de Nicolas
Sarkozy.
Sintomático, Nicolas Sarkozy baseou a sua campanha presidencial numa
temática xenófoba, -do Karcher para limpar os subúrbios às «ovelhas que são
degoladas nas banheiras»- triunfando sobre a sua rival socialista Ségolène
Royal, infinitamente mais cívica, paradoxalmente, graças ao importante
contributo de votos da comunidade árabe-muçulmana, apesar da sua estigmatização
dos de pele escura. Um facto sintomático do fenómeno de desorientação que
atinge a comunidade árabe-muçulmana de França.
Sobrepondo-se a uma representatividade apática, afona e gerontocrática do
Islão de França, - nos antípodas da efervescência intelectual da comunidade
árabe-muçulmana -, o triunfo eleitoral do «sangue misto», enterrador da
política árabe da França, marca a primazia da estratégia de sobrevivência individualista
e errática dos membros dessa comunidade sobre uma abordagem colectiva dos seus
interesses gerais. Uma tendência que explica o florescimento do que a
sociologia americana qualifica como «Rented Negroes» e «Native Informant».
«Rented Negroes» designa os afro-americanos que monopolizam o panorama
mediático para dar um rosto negro a uma opinião branca e o «Native Informant»
desempenha uma função de «informador indígena» nada representativa, sendo a sua
legitimidade exclusivamente mediática.
O
«informante nativo» é uma figura que monopoliza a voz de uma comunidade
específica sem ser representativo dela. O discurso agrada ao seu público
dominante. É o caso do imã da mesquita de Drancy, Hassan Chalghoumi, ou de
Mohamad Sifaoui, no que diz respeito ao contra-terrorismo, ou ainda dos
cidadãos franco-sírios que apoiaram a guerra de predação económica do mundo
árabe pela NATO (Líbia, Síria), nomeadamente Bourhane Ghalioune e Basma
Kodmani.
O caso da
Líbia: um caso perfeito de psiquiatria exacerbada.
Contrariamente
aos costumes, Nicolas Sarkozy candidatou-se à magistratura suprema não a partir
da sua cidade rica e elegante de Neuilly, mas a partir de Herzliyya, em Israel,
reivindicando em voz alta o seu filosionismo assumido e a sua comprovada
arabofobia.
Sem receio
de contradição, ele instrumentalizará como repulsa esses «muçulmanos que
degolam ovelhas em banheiras» e fará amizade com um príncipe árabe e muçulmano
cujas banheiras receptáculos de ovelhas degoladas ele apreciará muito: o emir
do Qatar, Hamad Ben Khalifa Al Thani, que será, paradoxalmente, o fiador árabe
do mais pró-israelita dos dirigentes franceses e seu parceiro na destruição dos
países árabes, com a Líbia à cabeça, cujo líder Muammar Kadhafi tinha enchido
os cofres da campanha do seu futuro carrasco.
Epílogo
desta trágica loucura: Kadhafi será morto por uma horda sanguinária sob o
controlo das forças especiais francesas, Hamad será destituído um ano depois,
Nicolas Sarkozy será repudiado pelo povo e colocado sob controlo judicial por
«corrupção passiva» relacionada com o financiamento líbio da sua campanha
eleitoral presidencial.
Sob Sarkozy,
a diversidade foi uma ilusão, na medida em que ocultou o debate sobre a
promoção da igualdade, que deve ser a principal luta da sociedade francesa, um
país que erigiu o racismo institucional como modo de governo.
Rachida
Dati, Rama Yade e Fadela Amara não foram símbolos da diversidade. Elas
representaram a diversidade de acordo com o esquema sarkozista no que ele tem
de mais ostentoso e superficial. Elas apoiaram as leis mais repressivas da
República, quando, devido à sua origem, deveriam ter-se lembrado de que a
repressão não é a panaceia e que a prevenção, e não a repressão, deveria ter
guiado a sua abordagem.
Essas novas promoções revelaram-se um artifício
exótico destinado a mascarar uma xenofobia de Estado, como atestam as bravatas
de Nicolas Sarkozy e a criação de um Ministério da Identidade Nacional e da
Integração. Fadela Amara, que rejeitava veementemente qualquer submissão à
frente do seu movimento «Ni putes, ni soumises» (Nem prostitutas, nem
submissas), revelou-se muito submissa aos cantos das sereias do poder da
direita, mesmo tendo considerado «nojento» o teste de ADN aos candidatos à
migração para França. Há fraquezas culpáveis, até mesmo mortais. O mesmo
aconteceu com Faudel, o cantor de Raï, carbonizado pelo sarkozysmo agudo, bem
como com Yamnina Benguigi sob François Hollande e Myriam El Khoumri,
carbonizada por uma lei infame que leva para sempre o seu nome.
Para a credibilidade dos nossos compromissos, tenhamos
em mente a necessidade imperiosa de dar sempre o exemplo de uma «ética de
convicção». O exacto oposto, em suma, do oportunismo ocasional.
Nesse sentido, elas merecem plenamente o título de «brancos honorários», segundo a expressão do académico americano Cornell West, especialista na questão negra nos Estados Unidos, professor da Universidade de Princeton e autor de uma obra retumbante intitulada «Race Matters».
Perante a nova figura mediática internacional, Barack
Obama, Nicolas Sarkozy quis assumir-se como presidente de contraponto.
Revelou-se desfasado. Não sobreviverá a um mandato, tal como o seu sucessor
igualmente patético, François Hollande, o coveiro do socialismo, tal como
Dominique Strauss Khan, Jérôme Cahuzac, Manuel Valls, o desertor da luta
socialista em França, e Laurent Fabius, o pequeno telegrafista dos israelitas
nas negociações sobre o nuclear iraniano.
René Naba
Jornalista-escritor, ex-chefe do
mundo árabe e muçulmano no serviço diplomático da AFP, depois assessor do
director-geral da RMC Médio Oriente, chefe de informação, membro do grupo
consultivo do Instituto Escandinavo de Direitos Humanos e da Associação de
Amizade Euro-Árabe. De 1969 a 1979, foi correspondente rotativo no escritório
regional da Agence France-Presse (AFP) em Beirute, onde cobriu a guerra civil
jordaniano-palestiniana, o "Setembro Negro" de 1970, a nacionalização
de instalações petrolíferas no Iraque e na Líbia (1972), uma dúzia de golpes de
Estado e sequestros de aviões, bem como a Guerra do Líbano (1975-1990) a 3ª
guerra árabe-israelita de Outubro de 1973, as primeiras negociações de paz egípcio-israelitas
na Mena House Cairo (1979). De 1979 a 1989, foi responsável pelo mundo
árabe-muçulmano no serviço diplomático da AFP, depois assessor do
director-geral da RMC Médio Oriente, encarregado da informação, de 1989 a 1995.
Autor de "Arábia Saudita, um reino das trevas" (Golias), "De
Bougnoule a selvagem, uma viagem ao imaginário francês" (Harmattan),
"Hariri, de pai para filho, empresários, primeiros-ministros"
(Harmattan), "As revoluções árabes e a maldição de Camp David"
(Bachari), "Media e democracia, a captura do imaginário, um desafio do
século XXI" (Golias). Desde 2013, ele é membro do grupo consultivo do
Instituto Escandinavo de Direitos Humanos (SIHR), com sede em Genebra. Ele
também é vice-presidente do Centro Internacional Contra o Terrorismo (ICALT),
Genebra; Presidente da instituição de caridade LINA, que opera nos bairros do
norte de Marselha, e Presidente Honorário do 'Car tu y es libre', (Bairro
Livre), trabalhando para a promoção social e política das áreas periurbanas do
departamento de Bouches du Rhône, no sul da França. Desde 2014, é consultor do
Instituto Internacional para a Paz, Justiça e Direitos Humanos (IIPJDH), com
sede em Genebra. Desde 1 de setembro de 2014, é responsável pela coordenação
editorial do site https://www.madaniya.info e
apresentador de uma coluna semanal na Radio Galère (Marselha), às
quintas-feiras, das 16h às 18h.
Fonte:
Radioscopie-France:
36 ans après, la France et le fait musulman 3/5 - Madaniya
Este
artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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