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CARTA SEMANAL DA ASSOCIAÇÃO
Quinta-feira, 11 de Setembro
de 2025
Repetir-se
é melhor do que contradizer-se!
Há apenas 15 dias, assinei o editorial com o título e o tema: as razões da esperança. Desde então, vários acontecimentos importantes vieram, na minha opinião, confirmar essa afirmação. Nesse curto espaço de tempo, o presidente cubano realizou três visitas de Estado: ao Vietname, à China e ao Laos, países amigos e solidários. Participou em encontros excepcionais.
No Vietname, que celebrava o 80.º aniversário da proclamação da sua independência e da fundação da República, as diferentes visitas e encontros confirmaram o reforço da amizade especial e da cooperação mundial entre os dois países. Foram assinados acordos relativos à segurança alimentar, ao cultivo de arroz, à economia, às ciências e tecnologias e à saúde.
Na China, ao lado de numerosos chefes de Estado, a delegação cubana esteve presente nas comemorações da vitória do povo chinês em 1945 contra a agressão japonesa e a guerra anti-fascista mundial. E, durante esse mesmo período, realizou-se um evento de grande importância, a reunião da OCS (Organização de Cooperação de Xangai), que registou a aproximação espectacular entre a China e a Índia, que, tal como Lula, enfrentaram as pretensões de Donald Trump! (Uma foto histórica reúne os presidentes dos dois países e o da Rússia.) Trata-se de uma grande derrota política para Washington e uma garantia de cooperação e paz.
A terceira visita foi à República Democrática Popular do Laos, com a qual Cuba mantém relações fraternas. Segundo os responsáveis dos dois países, esta visita constituirá um marco histórico no reforço destes laços.
Em tudo isso, quais são as repercussões para Cuba? A Grande Ilha, hoje integrada no BRICS, poderia tornar-se, segundo o desejo dos participantes, uma ponte estratégica entre a América Latina e a Ásia, e assim acessar novos campos de desenvolvimento sem ter que sofrer as sanções dos Estados Unidos. E já estão a ser implementados os «primeiros trabalhos práticos»: foram assinados 11 novos acordos de cooperação em Pequim. Por exemplo, a produção de aspirina será desenvolvida com a China, permitindo que, em 2026, a população cubana possa beneficiar dela.
E nesta terça-feira, ocorreu uma cimeira virtual dos BRICS+ convocada pelo presidente Lula, que, após a da OCS, recusou a chantagem de Trump. Os responsáveis declararam que o «Sul Global» dispõe das condições necessárias para levar a cabo uma «reforma do sistema comercial internacional, baseando-se num outro modelo de desenvolvimento afastado das lógicas de rivalidade».
Ainda há muito a dizer sobre estas importantes questões, e teremos o prazer de voltar a elas em breve. Enquanto isso, podem assistir ao vídeo «Cuba dá uma resposta histórica aos EUA e junta-se aos BRICS»: https://www.youtube.com/watch?v=QKn1Gw8DfPE
Aproveito este editorial para convidar aqueles que tiverem a oportunidade de visitar-nos na Festa da Humanidade, no nosso Fórum da Cooperação. Serão calorosamente recebidos pelos nossos militantes! Encontrarão o programa na Carta de hoje.
Boa leitura.
Atenciosamente,
Roger Grevoul,
Presidente
Fundador da Cuba Cooperation France, Editor-Chefe do site e da Carta Semanal.
Fonte:
nouvelles
de Cuba – les 7 du quebec
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