domingo, 28 de setembro de 2025

Hezbollah: Hassan Nasrallah, o «guardião da independência libanesa»

 


Hezbollah: Hassan Nasrallah, o «guardião da independência libanesa»

René NABA /  15 de julho de 2016 / in  Featured, Portrait

Última atualização em 7 de outubro de 2024


https://www.madaniya.info/  destaca uma série de artigos sobre Sayyed Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah libanês, morto por um bombardeamento israelita em 27 de Setembro de 2024, na sua guerra em apoio aos movimentos palestinianos em Gaza, Hamas e Jihad Islâmica.

À frente da formação paramilitar xiita libanesa durante 32 anos, este monge soldado do Islão moderno, que foi a última barreira para o grande naufrágio árabe, pode orgulhar-se de um histórico glorioso contra Israel, incluindo:

·         O facto de o Estado judeu ter sido forçado a retirar-se militarmente do Líbano em 2000, sem negociações ou um tratado de paz, é único nos anais da controvérsia mundial.

·         O facto de ter frustrado, seis anos depois, em 2006, uma ofensiva terrestre israelita no Líbano, iniciando um conflito móvel em circuito fechado, uma inovação estratégica, causando uma hecatombe de veículos blindados israelitas no sul do Líbano e a correspondente renúncia do então primeiro-ministro israelita Ehud Olmert, bem como do seu chefe da força aérea, General Dan Halutz!

A implacabilidade de Israel contra Beirute pode, sem dúvida, ser explicada pelo trauma infligido ao Estado judeu pela capital libanesa a ponto de colher o título de "Beirute, o Vietname de Israel".

Para ir mais longe neste tema, veja este link:  https://www.madaniya.info/2015/04/13/liban-beyrouth-le-vietnam-d-israel/

Eleito em 1992 como líder do Hezbollah libanês, Sayyed Hassan Nasrallah sucedeu, em 7 de fevereiro de 1992, a Abbas Moussawi, que também sucumbiu a um ataque com mísseis israelitas.

Após o desaparecimento do seu líder, o Hezbollah libanês confirmou a sua intenção de continuar a guerra contra Israel em apoio a Gaza.

Retrospectiva sobre esta figura importante da história contemporânea, o guardião da independência libanesa, que inspirou o espírito de resistência no mundo árabe.

O autor dedica este artigo a Imad Moughniyeh (Hajj Radwane), fundador da ala militar do Hezbollah, ao seu filho Jihad, bem como a Moustapha Badreddine (Zoulficar), o sucessor de Imad Moughnieh à frente do braço militar do Hezbollah, e finalmente Samir Kintar, o antigo decano dos prisioneiros políticos em Israel, todos os quatro mortos no campo de batalha na Síria para que o espírito de resistência permaneça vivo na consciência árabe, para a salvaguarda da independência e da integridade do Líbano.


O vencedor contra Israel e na Síria: Yabroud, Qalmoun, Palmira

O Hezbollah, com um historial militar infinitamente mais prestigiado do que o seu algoz saudita, que faz empalidecer muitos dos protagonistas dos conflitos no Médio Oriente, destacou-se por uma série de vitórias magistrais e impressionantes, tanto contra Israel como na Síria, suscitando a admiração de muitos especialistas militares ocidentais.

Nestes diversos teatros de operações, o Hezbollah aperfeiçoou a sua estratégia, optando por um «método complexo» de combate, uma combinação de operações de guerrilha e guerras frontais, aliando os métodos de guerra de um exército regular aos métodos da guerra de guerrilha.

No Líbano, no seu próprio terreno, num ambiente favorável, o sul do Líbano, de maioria xiita, travou uma guerra defensiva através da guerrilha contra Israel. Na Síria, em terreno hostil contra os jihadistas, travou guerras frontais em campo aberto.

Na Síria, actuará em conjunto com o seu homólogo iraniano, o general Qassem Souleimany, chefe da prestigiada «Brigada de Jerusalém» dos Pasdarans, cuja transcrição em árabe soa como baionetas ao vento, «Faylaq Al Qods Lil harath As Saouri Al Irani»: Faylaq Al Qods, «Brigada de Jerusalém», como para lembrar a permanência da reivindicação iraniana e xiita na luta pela libertação da Palestina.

O curso da guerra na Síria levou o Hezbollah a travar combates com tanques e blindados, embora o seu ponto forte fosse a infantaria. Ele deu-se ao luxo, caso único nos anais militares, de derrubar o cerco de Damasco, Yabroud, em 15 de Março de 2014, no mesmo dia do referendo sobre a anexação da Crimeia à Rússia, na data comemorativa do terceiro aniversário da revolta popular na Síria.

«O Hezbollah conseguiu assumir um papel cada vez mais distinto na direcção das operações do exército sírio durante ofensivas importantes das forças governamentais». Em Qoussayr (Junho de 2013), o Hezbollah assumiu directamente a condução das operações, assumindo, paralelamente, a vigilância aérea permanente do campo de batalha, através de drones», refere «The Brookings Doha Center Report», na sua edição de Maio de 2014, assinada por Charles Lister.

Em dois anos (2012-2014), o Hezbollah derrotou seis grandes ofensivas dos jihadistas da Síria que tentavam romper as linhas de defesa do partido xiita com vagas humanas na zona fronteiriça entre a Síria e o Líbano, no sector de Ersal-Brital, dizimando as unidades de elite dos agressores takfiristas, constituídas por tropas conjuntas do Daech e do Jabhat An Nosra, com o apoio de Israel.

Por quatro vezes na Síria (Al-Qoussayr, Yabroud e no perímetro da base militar de Minbej, na região de Aleppo, sitiada durante muitos meses pelo georgiano Tarkhan Batirashvili – Abou Omar al-Shishani), bem como em Palmira, no deserto sírio (Março de 2016), Hassan Nasrallah, à frente dos seus homens, demonstrará o seu conhecimento militar e domínio do comando.

Colocando-se em pé de igualdade com os míticos «barbudos» cubanos, assumirá um papel comparável ao do lendário Camilo Gorriarán Cienfuegos, adjunto operacional de Fidel Castro e Ernesto Che Guevara de La Serna, o avançado da vanguarda do exército revolucionário cubano, o comandante da frente, aquele que operou, à frente da Coluna n.º 2 «Antonio Maceo», a decisiva incursão em direcção a Havana, que conquistou em 2 de Janeiro de 1959, aos 27 anos.

Experientes na guerra de guerrilha, as suas tropas de elite conseguirão não só reverter o curso da guerra, mas também alterar radicalmente as regras de combate na zona de confronto entre Israel e o Líbano, mantendo Israel, a principal potência militar do Médio Oriente, o terror absoluto dos árabes, que ele provocaria com um drone de seu fabrico, o drone «Ayoub», enquanto seu cúmplice iraniano desviava, em seu benefício, um drone americano, ambos demonstrando o domínio tecnológico da vigilância aérea.

O lançamento, em 2 de Outubro de 2012, de um avião não tripulado do Hezbollah em direcção a Israel constituiu a primeira incursão aérea bem-sucedida da aviação árabe desde a guerra de Outubro de 1973, há 40 anos.

O seu sobrevoo do local nuclear de Dimona, no Neguev, demonstrou a falta de estanqueidade do «domo de aço» israelita, construída com meios dispendiosos e com a ajuda americana, com o objectivo de imunizar o céu israelita contra qualquer ataque hostil. Esta proeza militar do Hezbollah e, consequentemente, do Irão, surgiu como uma demonstração espectacular da sua capacidade tecnológica com forte impacto psicológico, tanto em relação a Israel e aos Estados Unidos, como em relação ao grupo de países sunitas que gravitam na órbita atlantista.

Um avanço tecnológico comprovado dois anos mais tarde pelo Hamas na sua luta em Gaza, em Julho de 2014, infligindo um grande revés a Israel ao provar de forma evidente a total falta de estanqueidade do seu «domo de aço», que acabou por se revelar um guarda-chuva furado.

Na lista de organizações terroristas da Liga Árabe, mas última barreira contra uma resignação generalizada dos árabes ao ditame israelita

O Hezbollah está certamente inscrito na «lista de organizações terroristas» tanto da União Europeia, pelo menos o seu ramo militar, como da Liga Árabe, a pedido insistente da Arábia Saudita, tal como os antigos protegidos do Ocidente, os Irmãos Muçulmanos, Jobhat An Nosra e Da'ech.

Mas, em relação às organizações sunitas, o Hezbollah tem uma vantagem comparativa incontestável em termos de credibilidade dissuasiva, concretizada pela sua presença solitária no último campo de batalha contra Israel, como última barreira de contenção a uma rendição geral árabe perante o ditame israelo-americano.

Uma credibilidade concretizada pelo facto de, de todos os protagonistas do conflito, Hassan Nasrallah nunca abandonar o campo de batalha, ao contrário dos seus contestatários sunitas: Saad Hariri, o líder do campo saudita-americano no Líbano, escondido na Arábia Saudita, o líder político do Hamas palestiniano, Khaled Mecha'al, escondido em Doha, a cerca de trinta quilómetros da mais importante base militar americana do terceiro mundo, e o pregador Ahmad Al-Assir, a adaga salafista do Qatar no flanco do Hezbollah, interceptado no aeroporto de Beirute, enquanto tentava seguir o exemplo do seu líder sunita Saad Hariri, querendo fugir do Líbano para escapar às suas transgressões.

Uma credibilidade dissuasiva concretizada, finalmente, pelo facto de a formação xiita ser a única instância árabe a proclamar o seu efectivo compromisso com a luta pela libertação da Palestina, materializado pelos seus combates contra Israel e pelo seu compromisso com a celebração do dia mundial de «Al Qods», comemorado todos os anos na última sexta-feira do mês do Ramadão, na ausência da menor participação sunita, enquanto a Palestina é, na sua grande maioria, povoada por sunitas e por uma minoria cristã árabe, cuja população não inclui nenhum xiita; e que a responsabilidade pela defesa dos Lugares Santos Muçulmanos cabe aos vinte países árabes que se reivindicam do sunismo, o ramo maioritário do Islão.

Enquanto Israel conclui a fagocitose da Palestina, passo último antes do golpe final, o reconhecimento de Israel como «Estado judeu», bloqueando assim qualquer reivindicação futura dos palestinianos a um hipotético «direito de regresso» à terra dos seus antepassados, o Hamas, assim como outras vertentes da nebulosa islâmica sunita, curiosamente engajaram-se na luta contra Assad, em vez de se lançarem na reconquista da sua terra natal, a Palestina, num trágico desvio de sua estratégia.

Nasrallah contra Bandar: Nocaute em pé

Fruto de uma relação extra-conjugal do príncipe Sultan Ben Abdel Aziz com uma plebeia de origem modesta, o antigo «Great Gatsby» da vida diplomática americana impôs-se como o homem forte do reino devido à doença que atingiu grande parte da equipa dirigente, afectada por patologias incapacitantes.

Entronizado pelo general David Petraeus, antigo chefe dos serviços secretos americanos, Bandar era considerado o novo homem providencial da estratégia saudita-americana. Por cinco vezes, no entanto, Bandar foi derrotado por Hassan Nasrallah, o que o obrigou a exilar-se, levando consigo toda a sua irmandade: o seu irmão mais velho, Khaled Ben Sultan, vice-ministro da Defesa e proprietário do jornal «Al Hayat», e o seu irmão mais novo, Salman Ben Sultan, chefe operacional do PC conjunto islâmico-atlantista em Amã.

Ver a este respeito as declarações do general Welsley Clark, antigo comandante-chefe da OTAN (1997-2000): «Nós e os nossos aliados criámos o Daesh para combater o Hezbollah». Ver o vídeo legendado em francês:

·         https://www.youtube.com/watch?v=ml-piXRdnow

Em 2006, a resposta balística vitoriosa do Hezbollah libanês contra a aviação israelita, bem como a destruição do navio almirante da frota israelita, semearam a consternação no campo saudita-americano, enfraquecendo o herdeiro político do clã Hariri.

Em 2007, a neutralização do campo palestiniano de Nahr el Bared (norte do Líbano), ao colocar fora de combate o líder jihadista Chaker Absi, a soldo da Arábia Saudita, frustrou o projecto jihadista de transformar a região numa zona de ilegalidade, com o objectivo de prejudicar o Hezbollah na sua rectaguarda.

Em 2008, o caso da rede de comunicações estratégicas do Hezbollah resultou na capitulação total dos seus adversários, particularmente do líder druso Walid Jumblatt, na época a ponta de lança do clã Hariri.

Finalmente, em 2013-2014, os reveses na Síria acumularam-se, somando-se à perda considerável representada pelo assassinato da sua espada de segurança, o capitão Wissam Hassan, chefe da secção de inteligência das forças de segurança interna libanesa, morto à bomba três meses após a decapitação da hierarquia militar síria.

Este balanço não leva em conta a erradicação do salafista do Qatar, Ahmad al Assir, em 25 de Junho de 2013, no mesmo dia da destituição dissimulada do seu patrocinador, o emir do Qatar, Sheikh Khalifa Ben Hamad Al Thani, na data do 13.º aniversário da retirada militar israelita, sob o efeito dos golpes do Hezbollah.

Último interveniente no campo de batalha sírio, depois dos esquadrões de jihadistas da Chechénia à Tunísia, passando pela Bélgica, Kosovo e França, bem como os Mujahideen Khalq, formação da oposição iraniana islâmico-marxista, e o clã Hariri, o Hezbollah quebrou completamente a estratégia islâmico-atlantista, esmagando, de passagem, os seus antigos companheiros de armas, os soldados perdidos do Hamas, na memorável batalha dos túneis de Qoussyar: «Pelas suas brilhantes actuações não só em Qoussayr, Lattaquieh e Homs, mas também pela sua contribuição para a defesa da base aérea de Menagh (norte da Síria), Hassan Nasrallah mereceu bem o título de «Senhor da resistência», admitirá o site nasserista do Cairo.

·         CF. Hassan Nasrallah, Le seigneur de la résistance http://www.al-akhbar.com/node/190273

Invencível até hoje, responsável por duas retiradas militares israelitas do Líbano sem negociações nem tratados de paz, firme apoiante do Hamas face às ofensivas israelitas, o Hezbollah continua a ser, apesar do que pensam os pessimistas, o fenómeno político-militar mais importante da história árabe contemporânea; a última barreira de contenção face ao grande naufrágio árabe, conquistando, de passagem, o cobiçado título de «sentinela da independência libanesa».

Sem palácios nem limusinas, o dedo no gatilho com Israel na mira

Sem palácios nem limusinas, incorruptível num mundo repleto de petrodólares, esta figura marcante do mundo árabe-muçulmano impõe respeito aos seus interlocutores pela sua contenção, sentido de humor e credibilidade absoluta, a sua marca registada, o seu viático para a eternidade. «Al Wahd al Sadeq», a «promessa sincera», será uma promessa cumprida.

Em 2007, ela dará a mais brilhante demonstração da sua confiabilidade ao conseguir a libertação do mais antigo prisioneiro árabe em Israel, o druso libanês Samir Kintar, durante a mais importante operação de troca de prisioneiros, que resultou também na restituição dos restos mortais de Dalal Moughrabi, uma resistente palestiniana morta durante uma operação de comando no interior do território israelita.

Nenhum porto, nenhum aeroporto, nenhuma estrada ou auto-estrada, nenhuma ruela ou viela presta homenagem àquele que carrega consigo uma parte do destino do Líbano e do mundo árabe, um prescritor essencial da ordem regional. Nenhum monumento, nenhuma obra humana para imortalizar a passagem deste homem pela Terra. Nenhum vestígio, nenhum outro vestígio além daquele que a história reservará a este homem cuja passagem bem-sucedida pelas Termópilas, no Verão de 2006, no sul do Líbano, no campo de honra da resistência, reanimou o sopro do mundo árabe na reconquista da sua dignidade.

Oitocentos dos seus pereceram naquele Verão, com as armas nas mãos, para que o Líbano vivesse na sua integridade territorial e soberania nacional e para que se mantivesse viva a reivindicação nacional palestiniana de um Estado independente.

Bubbleiros ocidentais, não se desviem mais uma vez em buscas vãs: «O Islão das Luzes» é ele e não a coorte de monarquias petrolíferas gerontocráticas e obscurantistas do Golfo.

Bubble boys ocidentais, não se enganem: «O Islão moderno» é ele e não essa coorte de ditadores burocráticos libidinosos com tendência dinástica.

Ele, o novo líder de um nacionalismo árabe revigorado, que vocês tentaram desmantelar durante meio século, ele, o xiita minoritário de um mundo árabe maioritariamente sunita, o digno herdeiro do sunita Nasser, ele, o guardião da independência libanesa.

Ele, e não aquele verdadeiro bode expiatório do caso afegão, Osama Bin Laden, celebrado por vocês durante uma década como «combatente da liberdade» por ter desviado 50 000 combatentes e vinte mil milhões de dólares para lutar contra os russos no Afeganistão, a milhares de quilómetros do principal campo de batalha, a Palestina.

Ele, o ídolo dos jovens e dos menos jovens, ele, o teólogo da libertação sem sucessor predestinado, ele, Hassan Nasrallah, o indomável, o homem que nunca fez pactos com os seus inimigos, nem com os inimigos dos seus inimigos.

Ele, cujo único alvo é Israel, do qual não desviará o olhar nem o gatilho para outras miragens incertas, para outros alvos incertos, para nenhum outro alvo, nenhum outro objectivo que não seja a libertação do solo nacional e a segurança do espaço nacional árabe.

Para ir mais longe

Do Grande Médio Oriente ao Novo Próximo Oriente ou o conto de uma loucura comum. Por Roger Naba’a, académico e filósofo libanês em «Líbano: crónicas de um país em suspenso», obra co-escrita por Roger Naba’a e René Naba, Éditions du Cygne, 2007.

 

René Naba

Jornalista-escritor, ex-chefe do mundo árabe e muçulmano no serviço diplomático da AFP, depois assessor do director-geral da RMC Médio Oriente, chefe de informação, membro do grupo consultivo do Instituto Escandinavo de Direitos Humanos e da Associação de Amizade Euro-Árabe. De 1969 a 1979, foi correspondente rotativo no escritório regional da Agence France-Presse (AFP) em Beirute, onde cobriu a guerra civil jordaniano-palestiniana, o "Setembro Negro" de 1970, a nacionalização de instalações petrolíferas no Iraque e na Líbia (1972), uma dúzia de golpes de Estado e sequestros de aviões, bem como a Guerra do Líbano (1975-1990) a 3ª guerra árabe-israelita de Outubro de 1973, as primeiras negociações de paz egípcio-israelitas na Mena House Cairo (1979). De 1979 a 1989, foi responsável pelo mundo árabe-muçulmano no serviço diplomático da AFP, depois assessor do director-geral da RMC Médio Oriente, encarregado da informação, de 1989 a 1995. Autor de "Arábia Saudita, um reino das trevas" (Golias), "De Bougnoule a selvagem, uma viagem ao imaginário francês" (Harmattan), "Hariri, de pai para filho, empresários, primeiros-ministros" (Harmattan), "As revoluções árabes e a maldição de Camp David" (Bachari), "Media e democracia, a captura do imaginário, um desafio do século XXI" (Golias). Desde 2013, ele é membro do grupo consultivo do Instituto Escandinavo de Direitos Humanos (SIHR), com sede em Genebra. Ele também é vice-presidente do Centro Internacional Contra o Terrorismo (ICALT), Genebra; Presidente da instituição de caridade LINA, que opera nos bairros do norte de Marselha, e Presidente Honorário do 'Car tu y es libre', (Bairro Livre), trabalhando para a promoção social e política das áreas periurbanas do departamento de Bouches du Rhône, no sul da França. Desde 2014, é consultor do Instituto Internacional para a Paz, Justiça e Direitos Humanos (IIPJDH), com sede em Genebra. Desde 1 de setembro de 2014, é responsável pela coordenação editorial do site https://www.madaniya.info  e apresentador de uma coluna semanal na Radio Galère (Marselha), às quintas-feiras, das 16h às 18h.

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Fonte: Hezbollah : Hassan Nasrallah, la "sentinelle de l'indépendance libanaise" - Madaniya

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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