segunda-feira, 30 de junho de 2025

Irão : criminosos de guerra imperialistas impõem a sua ditadura de exploração e pilhagem

 


Irão : criminosos de guerra imperialistas impõem a sua ditadura de exploração e pilhagem

Normand Bibeau

30 de Junho de 2025

Reproduzo aqui o comentário de Normand Bibeau incluído na versão original (em francês) do artigo "Será que Israel vai desaparecer?" (John Mearsheimer) que hoje publiquei no meu blogue:

https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2025/06/sera-que-israel-vai-desaparecer-john.html

 

Quem já esqueceu as “ameaças” do falecido Nasrallah, o falecido ‘mullah’ do Hezbollah, o “amigo sem limites” do Irão, da Rússia e da China, esses desprezíveis renegados da causa histórica árabe em geral e da causa palestiniana em particular, causa que traem em uníssono ao entregarem aos seus assassinos o local onde se escondem e onde os mercenários genocidas os executam.

Onde está a diferença entre estas “ameaças” ociosas e as proferidas por Nasrallah antes da sua execução extra-judicial terrorista ilegal pelos mercenários genocidas sionazis israelitas de todo este “povo reaccionário” com a pérfida cumplicidade destes “aliados do falso eixo da resistência”, iranianos, russos e chineses, os mesmos que deixam morrer de fome, de sede e de cuidados os palestinianos martirizados, promovem um cobarde e velado “cessar-fogo” a favor dos EUA e de Israel e dos seus cúmplices ocidentais, VERGONHA ETERNA PARA ESSES COVARDES IMUNDOS QUE ESCANDALOSAMENTE CONTINUAM A MANTER RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS, COMERCIAIS E MILITARES COM O ESTADO GENOCIDA E OS SEUS PATROCINADORES.

Não há nenhuma, é sempre a mesma retórica demente dos “mulás” charlatães que enganam o povo palestiniano martirizado e todos os árabes, “guiando-os” pelo caminho do genocídio às mãos dos mercenários sionazis israelitas em nome dos seus senhores ocidentais, os saqueadores do petróleo e do gás, os EUA, os alemães, os britânicos, os franceses e os italianos, criminosos de guerra imperialistas que impõem a sua ditadura de exploração e pilhagem.

Atrevamo-nos a colocar a única questão que realmente importa, quando todas as outras não passam de fumo e espelhos, nevoeiros de guerra e especulações mais demagógicas e de pura propaganda do que o encerramento do Estreito de Ormuz, um encerramento que não se verificou e que apenas afectará os abastecimentos europeus, chineses e africanos, e não os EUA.

PORQUE é que  a China e a Rússia, a Coreia do Norte e o Paquistão, esses “amigos sem limites” dentro do sacrossanto multipolar BRICS+, não fornecem a tecnologia nuclear necessária aos seus “aliados e amigos sem limites” iranianos, palestinianos, libaneses, xiitas, quando do seu conhecimento pessoal e directo, para além das mentiras delirantes destinadas aos idiotas-úteis covardes e renegados, os imperialistas franceses em 1956 e os imperialistas norte-americanos e anglo-saxónicos forneceram toda a tecnologia nuclear e combustíveis cindíveis aos seus mercenários sionazis, a bomba atómica, dando-lhes ipso facto a supremacia militar suprema e tornando o seu Estado inexpugnável e dominante entre as potências árabes desarmadas. O desarmamento nuclear é um logro destinado a dominar os fracos pelos fortes, e os seus verdadeiros agentes são aqueles que proíbem os fracos de se fortalecerem, o que só serve os mais fortes, os seus verdadeiros senhores e patrocinadores através das suas falsas ONG, SOROS e USAID.

A esta supremacia nuclear “demagogicamente ocultada” pela propaganda unânime dos grandes meios de comunicação social dos bilionários ocidentais, os imperialistas americanos à cabeça e os ocidentais no seu encalço, armaram, financiaram e povoaram esta colónia de Estado de colonização militar onde 90% de todos os “cidadãos” dependem directa ou indirectamente do exército de guerra e de ocupação, a vigilância e a repressão dos prisioneiros árabes palestinianos, todos os “israelitas” são “reservistas” do exército, com excepção dos ‘mullahs’ judaicos, dos rabinos e dos estudantes do rabinato, cuja “sociedade civil” “democrática” está em permanente pé de guerra a detenção em campos de concentração ao ar livre de quase metade da sua população pela outra metade, com base numa “confissão religiosa” e no simulacro de uma ocupação que remonta a vários milénios?

O que diriam estes “judeus” se todos os Estados não ‘judeus’ - e eles são a maioria absoluta - se proclamassem “pátria de outras religiões”: Cristãos, muçulmanos, hindus, ateus, etc., e reduzissem os “judeus” a não-cidadãos iguais a todos os outros cidadãos, não seria isto condenável como “Nuemberg 1935”? Então, em que é que a legislação que confere direitos civis superiores apenas aos “judeus” difere destas políticas racistas, para além do facto de serem os ‘judeus’ a perseguir os não “judeus”, ao contrário dos alemães?

Neste mundo “multipolar” tão apregoado pela China, pela Rússia, pelo Irão e pelos BRICS+, será normal que alguns desses Estados ‘multipolares’, que só juram respeito mútuo e soberania “inviolável”, se arroguem o monopólio nuclear e recusem fornecer a tecnologia a Estados mais fracos, precisamente aqueles que mais precisam dela para se protegerem eficazmente dos mais fortes, como a Coreia do Norte prova a cada instante? Estes Estados, que se dão ares de “igualitarismo”, têm o cuidado de não partilhar a sua supremacia nuclear e, neste sentido, não se distinguem dos Estados “unipolares” dos EUA e dos seus va$$alos por toda a parte, desde a Europa às petro-monarquias do Golfo, através dos seus sequazes nas ditaduras militares, incluindo as mais ferozes: o estado dos mercenários sionazis “de todo o povo reaccionário e fascista israelita”, tal como os alemães depois de 1933, e que só a manu militari esmagadora poderia pôr fim às suas ambições racistas e supremacistas, o genocídio ou a escravização de todos os auto-proclamados não “arianos” e o “roubo, pilhagem e assalto” do seu país em benefício exclusivo dos novos senhores bíblicos, uma versão ‘ariana’ idêntica à dos “judeus sionistas”.

 

Fonte: https://les7duquebec.net/archives/300551?jetpack_skip_subscription_popup

Este comentário foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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