Irão : criminosos de guerra imperialistas impõem a sua ditadura de exploração e
pilhagem
Normand Bibeau
30
de Junho de 2025
Reproduzo aqui o comentário de Normand Bibeau incluído na versão original (em francês) do artigo "Será que Israel vai desaparecer?" (John Mearsheimer) que hoje publiquei no meu blogue:
Quem já esqueceu as “ameaças” do falecido Nasrallah, o falecido ‘mullah’ do
Hezbollah, o “amigo sem limites” do Irão, da Rússia e da China, esses desprezíveis
renegados da causa histórica árabe em geral e da causa palestiniana em
particular, causa que traem em uníssono ao entregarem aos seus assassinos o
local onde se escondem e onde os mercenários genocidas os executam.
Onde está a diferença entre estas “ameaças” ociosas e as proferidas por
Nasrallah antes da sua execução extra-judicial terrorista ilegal pelos
mercenários genocidas sionazis israelitas de todo este “povo reaccionário” com
a pérfida cumplicidade destes “aliados do falso eixo da resistência”, iranianos,
russos e chineses, os mesmos que deixam morrer de fome, de sede e de cuidados
os palestinianos martirizados, promovem um cobarde e velado “cessar-fogo” a
favor dos EUA e de Israel e dos seus cúmplices ocidentais, VERGONHA ETERNA PARA
ESSES COVARDES IMUNDOS QUE ESCANDALOSAMENTE CONTINUAM A MANTER RELAÇÕES
DIPLOMÁTICAS, COMERCIAIS E MILITARES COM O ESTADO GENOCIDA E OS SEUS
PATROCINADORES.
Não há nenhuma, é sempre a mesma retórica demente dos “mulás” charlatães
que enganam o povo palestiniano martirizado e todos os árabes, “guiando-os”
pelo caminho do genocídio às mãos dos mercenários sionazis israelitas em nome
dos seus senhores ocidentais, os saqueadores do petróleo e do gás, os EUA, os
alemães, os britânicos, os franceses e os italianos, criminosos de guerra
imperialistas que impõem a sua ditadura de exploração e pilhagem.
Atrevamo-nos a colocar a única questão que
realmente importa, quando todas as outras não passam de fumo e espelhos,
nevoeiros de guerra e especulações mais demagógicas e de pura propaganda do que
o encerramento do Estreito de Ormuz, um encerramento que não se verificou e que
apenas afectará os abastecimentos europeus, chineses e africanos, e não os EUA.
PORQUE é que a China e a Rússia, a
Coreia do Norte e o Paquistão, esses “amigos sem limites” dentro do sacrossanto
multipolar BRICS+, não fornecem a tecnologia nuclear necessária aos seus
“aliados e amigos sem limites” iranianos, palestinianos, libaneses, xiitas,
quando do seu conhecimento pessoal e directo, para além das mentiras delirantes
destinadas aos idiotas-úteis covardes e renegados, os imperialistas franceses
em 1956 e os imperialistas norte-americanos e anglo-saxónicos forneceram toda a
tecnologia nuclear e combustíveis cindíveis aos seus mercenários sionazis, a
bomba atómica, dando-lhes ipso facto a supremacia militar suprema e tornando o
seu Estado inexpugnável e dominante entre as potências árabes desarmadas. O desarmamento nuclear é um logro destinado a
dominar os fracos pelos fortes, e os seus verdadeiros agentes são aqueles que
proíbem os fracos de se fortalecerem, o que só serve os mais fortes, os seus
verdadeiros senhores e patrocinadores através das suas falsas ONG, SOROS e
USAID.
A esta supremacia nuclear “demagogicamente ocultada” pela propaganda
unânime dos grandes meios de comunicação social dos bilionários ocidentais, os
imperialistas americanos à cabeça e os ocidentais no seu encalço, armaram,
financiaram e povoaram esta colónia de Estado de colonização militar onde 90%
de todos os “cidadãos” dependem directa ou indirectamente do exército de guerra
e de ocupação, a vigilância e a repressão dos prisioneiros árabes
palestinianos, todos os “israelitas” são “reservistas” do exército, com excepção
dos ‘mullahs’ judaicos, dos rabinos e dos estudantes do rabinato, cuja
“sociedade civil” “democrática” está em permanente pé de guerra a detenção em
campos de concentração ao ar livre de quase metade da sua população pela outra
metade, com base numa “confissão religiosa” e no simulacro de uma ocupação que
remonta a vários milénios?
O que diriam estes “judeus” se todos os Estados não ‘judeus’ - e eles são a
maioria absoluta - se proclamassem “pátria de outras religiões”: Cristãos,
muçulmanos, hindus, ateus, etc., e reduzissem os “judeus” a não-cidadãos iguais
a todos os outros cidadãos, não seria isto condenável como “Nuemberg 1935”? Então, em que é que a legislação que confere
direitos civis superiores apenas aos “judeus” difere destas políticas racistas,
para além do facto de serem os ‘judeus’ a perseguir os não “judeus”, ao
contrário dos alemães?
Neste mundo “multipolar” tão apregoado pela China,
pela Rússia, pelo Irão e pelos BRICS+, será normal que alguns desses Estados
‘multipolares’, que só juram respeito mútuo e soberania “inviolável”, se
arroguem o monopólio nuclear e recusem fornecer a tecnologia a Estados mais
fracos, precisamente aqueles que mais precisam dela para se protegerem
eficazmente dos mais fortes, como a Coreia do Norte prova a cada instante?
Estes Estados, que se dão ares de “igualitarismo”, têm o cuidado de não
partilhar a sua supremacia nuclear e, neste sentido, não se distinguem dos
Estados “unipolares” dos EUA e dos seus va$$alos por toda a parte, desde a
Europa às petro-monarquias do Golfo, através dos seus sequazes nas ditaduras
militares, incluindo as mais ferozes: o estado dos mercenários sionazis “de
todo o povo reaccionário e fascista israelita”, tal como os alemães depois de
1933, e que só a manu militari esmagadora poderia pôr fim às suas ambições
racistas e supremacistas, o genocídio ou a escravização de todos os auto-proclamados
não “arianos” e o “roubo, pilhagem e assalto” do seu país em benefício
exclusivo dos novos senhores bíblicos, uma versão ‘ariana’ idêntica à dos
“judeus sionistas”.
Fonte: https://les7duquebec.net/archives/300551?jetpack_skip_subscription_popup
Este comentário foi traduzido para Língua Portuguesa
por Luis
Júdice
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