segunda-feira, 2 de junho de 2025

“Irmandade Muçulmana” em França? Parem com a vossa charada, a vossa hipocrisia e as vossas manobras de diversão!

 


“Irmandade Muçulmana” em França? Parem com a vossa charada, a vossa hipocrisia e as vossas manobras de diversão!

2 de Junho de 2025 Robert Bibeau

Por Amar Djerrad

A “Irmandade Muçulmana” tem trabalhado constantemente para a destruição das repúblicas muçulmanas, para a abolição das fronteiras das nações muçulmanas, a fim de estabelecer Califados sob a autoridade de um Grande Califa subserviente ao Ocidente!

Os «Irmãos Muçulmanos» são uma criação, uma estratégia do Ocidente, em particular do Reino Unido. Trata-se de uma seita que se reivindica do Islão, à semelhança dos salafistas, dos takfiristas e de outros grupos islamistas, cuja matriz é a Organização dos Irmãos Muçulmanos. A sua criação surgiu após a queda do califado islâmico na Turquia, em 1924, cujo último califa foi exilado em Paris. A sua missão consiste em restaurar o califado feudal, a fim de submeter as nações muçulmanas ricas ao ditame do grande capital ocidental.

Hoje, todas estas repúblicas combatem os «Irmãos Muçulmanos». Os seus líderes são refugiados (e protegidos) no Ocidente, nomeadamente no Reino Unido, nos Estados Unidos, em França e na Suíça.

Os dois reinos árabes muçulmanos aliados, que desempenham o papel de mandatários para a reabilitação deste tipo de governação arcaica, são o Qatar e os Emirados Árabes Unidos!

Instituir califados em vez de repúblicas nas regiões muçulmanas ricas é a melhor fórmula que os propagandistas islâmicos agitam como um atributo fundamental do Islão para melhor o fazer aceitar pela maioria ignorante, a fim de os dominar. Qualquer outro modelo, segundo eles, não passa de uma distopia, antinómica com os preceitos do Islão! O Qatar e os Emirados Árabes Unidos são os proxies árabes mais fiéis aos anglo-saxões para executar essa estratégia.

A sua sobrevalorização da Palestina é apenas uma ilusão que engana apenas os crédulos.

Os «Irmãos Muçulmanos» – desde a sua criação no Egipto em 1928 por Hassan el-Banna (logo após a abolição do califado em Março de 1924, por proposta de Mustafa Kemal ) - sempre apunhalaram pelas costas os nacionalistas e os patriotas, as repúblicas árabes ou muçulmanas que lutaram contra o colonialismo, a começar pelo Presidente Nasser.

 

O regresso ao Califado convinha aos colonialistas de todos os quadrantes! Traíram o Egipto, a Síria e o Irão, atrevendo-se mesmo a insultar os persas, e venderam o Hezbollah, que combate Israel, por alguns dólares dos chefes. Em 1992, atacaram cobardemente o exército argelino, que tinha combatido duas guerras ao lado dos árabes contra Israel.

Quando estes pegaram em armas contra a Argélia (apoiada por alguns regimes árabes e pela França de Mitterrand), o Exército Nacional Popular - com a ajuda de grupos civis de auto-defesa (em aldeias e vilas) - exterminou-os e os seus líderes fugiram para o Qatar, a Suíça, o Reino Unido, os EUA e a França!

A Irmandade Muçulmana, agora proibida em todas as repúblicas muçulmanas (incluindo o Irão, excepto a Turquia), está em vias de extinção.

Tentativa de “reactivar” a “Irmandade Muçulmana”

Actualmente, esforços estão a ser feitos para reactivá-la na Europa com a ajuda dos Emirados Árabes Unidos e do Catar, com o objectivo de implantá-la na África muçulmana, que se tornou rebelde e excessivamente soberanista.

A França sionista, frustrada e humilhada, tem-se agitado ultimamente com a sua «Nova Estratégia em África» para tentar ressuscitá-la, após a sua ruptura com a África saheliana, que os expulsou, e com a Argélia soberana, que quer subjugar, mas que lhe faz um gesto de desprezo!

A França sempre apoiou os terroristas em África e na Síria. Nada de surpreendente! Ao receber oficialmente no Eliseu «El Joulani» como chefe de Estado designado, um terrorista proveniente dos Irmãos Muçulmanos, a França de Macron, Barrot e Retailleau confirma oficialmente os seus laços com os terroristas islâmicos que sempre ajudou política e financeiramente, para os seus próprios fins.

Recordemos que esta França impenitente participou no assassinato de Kadhafi, o chefe de Estado! Ela intrometeu-se nos acontecimentos que se desenrolam no Mali, no Níger e no Burquina Faso! Ela desempenhou um papel nefasto no drama do Ruanda! Foi activa no caso do Arco de Zoé, onde pressionou o Chade para libertar traficantes de crianças! Sem esquecer o caso das «enfermeiras búlgaras»... e o pagamento de resgates a terroristas! Na Síria, Laurent Fabius afirmou que Bashar «merecia morrer» e que Al Nosra estava a fazer um «bom trabalho». Ela fornecia armas ao mesmo líder do Daech que recebe para derramar sangue na Síria e combater Bashar, em prol dos interesses de Israel e dos EUA, com a cumplicidade dos reis do Golfo.

Na Argélia, apoiou os terroristas do Grupo Islâmico Armado (GIA), originário da Frente Islâmica de Salvação, de obediência «Irmãos Muçulmanos», durante 10 anos, na época de Mitterrand. Abrigou os líderes terroristas após a sua derrota. Por fim, recentemente, tentou sem sucesso organizar atentados terroristas na Argélia, manipulando um ex-terrorista argelino que lutou na Síria. Uma obra da DGSE com a cumplicidade da sua embaixada em Argel! Sim, uma conspiração terrorista da DGSE   presa na armadilha da contra-espionagem argelina.

Um relatório  sobre a situação da presença da “Irmandade Muçulmana” em França, a fim de avaliar os efeitos da lei de 21 de Agosto de 2021 “que consolida os princípios da República”? Parem com a vossa charada, a vossa hipocrisia e as vossas manobras de  diversão!

Amar Djerrad

 

Fonte: https://les7duquebec.net/archives/300196#

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




Sem comentários:

Enviar um comentário