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de Dezembro de 2020 Robert Bibeau
Caros amigos,
A França, que vive um pesadelo há meses, está a acordar. Em muitas cidades do nosso lindo país, o povo marcha para recuperar a sua liberdade, para exigir o retorno da democracia (o que ainda não é o caso de Portugal. Nota do tradutor).
Como médico, especialista em doenças infecciosas e tendo sido presidente de inúmeras instâncias ou conselhos de saúde pública, inclusive de vacinas, avalio todos os dias as incertezas que geram o medo e a crescente desordem dos nossos concidadãos. Corro o risco de ser novamente qualificado de "conspirador" ou, melhor ainda, de "tranquilizador", termos que designam aqueles que criticam o pensamento único.
Acabo por ter orgulho nessas designações, com os meus propósitos de exprimir a verdade a nunca terem mudado desde o início da epidemia. Considero, portanto, que é minha responsabilidade expressar-me hoje novamente sobre o conjunto do aspecto médico da Covid-19 e, em particular, sobre o tema vacinal, agora o elemento central e quase único da política de saúde do Estado (que também é o caso no Canadá ao serviço da Big Pharma. Nota do editor - NDLR) https://les7duquebec.net/archives/260091
Muitos franceses foram hipnotizados pela política do medo. Desde Setembro de 2020, que nos foi anunciada uma segunda vaga terrível da epidemia, pior que a primeira (sic). O Ministro da Saúde, Dr. Olivier Véran, o Presidente do Conselho Científico do Palácio do Élysée, Prof. Jean François Delfraissy, o Diretor-Geral da Saúde, Prof. Jérôme Salomon, o Institut Pasteur anunciaram-nos números catastróficos com um aumento exponencial do número de mortos. Os hospitais deviam estar saturados e sobrecarregados (resic). Até o Presidente da República, durante um recente discurso na televisão a anunciar o reconfinamento, previu nada menos do que 400.000 mortes, que se somam às 200.000 mortes estimadas pouco antes pelo professor Arnaud Fontanet de Pasteur.
Esses números
irrealistas tinham apenas um propósito: alimentar o medo para nos manter
confinados, sabiamente mascarados. No entanto, o uso generalizado de máscaras
pela população em geral não tem qualquer
interesse demonstrado cientificamente em conter a epidemia de SARS-COV-2.
O uso de máscaras deveria ser orientado para os pacientes, suas famílias (especialmente as pessoas em risco) e cuidadores em contacto. Mas a epidemia está em declínio e não resultou num apocalipse. A dinâmica da curva mostrou durante semanas o perfil de um salto epidémico sazonal que se observa com certos vírus, uma vez que a vaga epidémica terminou (o mesmo se observa no Canadá. Nota do Editor - NDLR).
Isso atesta a adaptação do vírus ao homem e é também o reflexo da imunidade de grupo que progride na população e que nos protege naturalmente.
As estirpes de vírus que circulam actualmente perderam a sua virulência. As autoridades não poderão dizer que foi graças ao confinamento já que a tendência de queda havia começado antes mesmo de sua implementação.
A epidemia havia até começado a diminuir em algumas cidades antes do recolher obrigatório. Infelizmente, ainda ocorrem mortes de pessoas muito idosas, muito obesas ou que sofrem de diabetes severa, hipertensão grave, doenças cardiorrespiratórias ou renais que já são incapacitantes.
Essas pessoas em
risco estão perfeitamente identificadas. Portanto, as medidas sanitárias
devem ser direccionadas para proteger, detectar e tratá-los o mais cedo possível desde o início dos sintomas com
hidroxicloroquina e azitromicina, cuja eficácia e segurança são amplamente
confirmadas, se o tratamento for administrado precocemente. https://les7duquebec.net/archives/260691
Muitas mortes poderiam ter sido evitadas. Ora, dissuadiram-se os médicos generalistas e geriatras do tratamento. Neste contexto, continuar a perseguir os nossos filhos por trás de máscaras inúteis continua a ser incompreensível.
Todas estas medidas são feitas para que os franceses exijam uma vacina. Então, qual é o benefício de uma vacina generalizada para uma doença cuja mortalidade está próxima dos 0,05%? Nenhum. Esta vacinação em massa é inútil. Além disso, os riscos da vacinação podem ser maiores do que os benefícios.
O mais inquietante é que muitos países, incluindo a França, dizem estar prontos para vacinar nas próximas semanas, enquanto o desenvolvimento e avaliação destes produtos foram feitos à pressa e sem que nenhum resultado da eficácia ou da periculosidade destas vacinas fosse publicado até à data.
Apenas tivemos o direito a comunicados de imprensa de fabricantes industriais, permitindo que as suas ações disparassem na bolsa de valores (que era o objecto evidente desses comunicados. Nota do Editor).
O pior é que as primeiras "vacinas" que nos são oferecidas não são vacinas, mas sim produtos de terapia genética. https://les7duquebec.net/archives/260847
Vamos injetar ácidos nucléicos que provocarão o fabrico de elementos do virus pelas nossas próprias células. https://les7duquebec.net/archives/260237
As primeiras terapias génicas serão de ARNm, mas existem projectos com ADN. Normalmente, nas nossas células, a mensagem é enviada do ADN para o ARN, mas o inverso é possível em certas circunstâncias, especialmente porque as nossas células humanas contêm, desde o início dos tempos, os chamados retrovírus integrados "endógenos" no ADN dos nossos cromossomos.
Esses retrovírus "domesticados" que nos habitam são geralmente inofensivos (ao contrário do VIH, retrovírus da SIDA, por exemplo), mas podem produzir uma enzima, a transcriptase reversa, capaz de transcrever de trás para frente, do ARN para o ADN. Assim, um ARN estranho ao nosso corpo e administrado por injeção poderia codificar o ADN, também ele estranho, que pode então integrar-se nos nossos cromossomas.
Existe, portanto, um risco real de transformar os nossos genes definitivamente. Também existe a possibilidade, ao modificar os ácidos nucleicos dos nossos óvulos ou espermatozoides, de transmitir essas modificações genéticas aos nossos filhos. As pessoas que promovem essas terapias génicas, falsamente chamadas de “vacinas”, são aprendizes de feiticeiro e tomam os franceses e, de modo geral, os cidadãos do mundo, por cobaias.
Não queremos tornar-nos, como os tomates ou o milho transgénicos,
OGM (organismos geneticamente modificados). Um responsável médico de uma das
empresas farmacêuticas disse há poucos dias que esperava um efeito de protecção
pessoal, mas que não se devia esperar
muito por um impacto na transmissão do vírus e, portanto, sobre a dinâmica da epidemia.
Esta é uma confissão disfarçada de que não se trata de uma vacina. O cúmulo.
Estou ainda mais horrorizado porque sempre fui a favor das vacinas e há anos presido a instâncias que elaboram a política vacinal.
Hoje, devemos dizer basta a este plano extremamente inquietante. Louis Pasteur deve estar a dar voltas no seu túmulo. A ciência, a ética médica e, acima de tudo, o bom senso devem predominar.
Christian
PERRONNE
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