terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Obrigar quem não se quer vacinar a arcar com os custos de possível infecção Covid-19!

 

Em mais uma das histéricas rondas mediáticas de cobertura à vacinação anti-covid, um energúmeno que se reclama médico de família e é o actual director do hospital de Sousa Martins no Distrito da Guarda – e que dá pelo nome de Fernando Girão -, objectivamente ao serviço da máfia farmacêutica, decidiu atirar às urtigas o seu juramento de Hipocrates e afirmou o seguinte, depois de ter sido vacinado:

“... as pessoas têm o direito de não serem vacinadas, mas também têm o dever de, no caso de uma infecção, pagarem a sua própria despesa...”

Esta afirmação, para além de ser um reconhecimento explícito de que se espera uma resistência massiva à administração da vacina, pode ser o prenúncio de uma política sanitária a abraçar pelo Ministério da Saúde e pela Direcção-Geral de Saúde, ou seja,  pelo governo, pois, até ao momento, não surgiu nenhuma reacção oficial ou oficiosa a reagir negativamente a esta alusão criminosa por parte de um responsável da administração hospitalar. Alusão que, dada a cobertura mediática do evento, seguramente terá chegado aos ouvidos dos chamados “órgãos competentes”.

Declarações que não acontecem por acaso. É cada vez mais notório que uma percentagem elevada da população se irá recusar a que lhe seja administrada uma vacina produzida à pressa, sem validação suficiente pelos pares e, ademais, produzida por laboratórios que exigem aos Estados com quem contratualiza a sua distribuição, que não lhe sejam imputadas responsabilidades  - civis ou criminais – no caso de ocorrerem quaisquer problemas decorrentes da sua administração.

Esta tendência de recusa da administração da vacina anti-covid decorre da memória de várias experiências do passado. Desde logo, a dramática experiência com o famigerado TAMIFLU. Depois, com a experiência com a vacina contra a gripe suína – que o digam os suecos, os mais martirizados por terem confiado num Estado absolutamente negligente e apoiante da máfia farmacêutica na época.

Esta recusa, que cresce de dia para dia, assenta na percepção que um cada vez maior número de pessoas tem de que não é credível um Estado que liquidou o SNS, e que levou aos constrangimentos hoje sentidos nos serviços para fazer face a esta alegada pandemia ou a quaisquer outras patologias. Serviços onde se regista uma manifesta falta de médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde, e em que o Estado nem sequer consegue assegurar o preenchimento de um terço das vagas que ele próprio definiu
serem necessárias preencher.

Isto tudo, ao mesmo tempo que aceita as “regras do jogo” impostas pela máfia farmacêutica e cala, selectiva e ditatorialmente, a voz a cientistas em todo o mundo que se levantam contra toda esta treta de que, em nome da ciência, se imponha aquilo que contraria aquilo que a ciência exige – o contraditório, o debate, a síntese e a antítese.

16 comentários:

  1. ... mas o estado está a alijar a responsabilidade das consequências da vacinação em quem toma a vacina. Será por excesso de certeza?

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  2. Partilho a mesma opinião! Os anti-vacina, sabe-se lá porquê, se recusarem a toma, estão a contribuir para o prolongar da pandemia que tanto nos aflige. É justo que, em caso de infeção, suportem os custos do tratamento da mesma. Afinal obszfirço de todos nós não pode ser posto em causa por idiotas chapados
    Um esclarecimento: publiquei no Facebook a mesma intenção, mesmo antes de ler este artigo!

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    1. Se partilha a opinião de Fernando Girão, partilha então a mesma imbecilidade do energúmeno em causa. Então, o que é feito do juramento de Hipocrates? Preteriu-se esse juramento à eugenia? É que, afirmar uma tal bojarda, para além de profundamente fascista e ditatorial, significa que o "direito a não se vacinar" é negado quando estamos num quadro de profunda crise económica, desemprego e precariedade massivas e, portanto, só que tenha dinheiro para arcar com as custas de um tratamento a infecção covid-19, se ele ocorrer, é quem tem posses para o fazer. Liminarmente o que idiotas ao serviço da máfia farmacêutica - como o Fernando Girão e o José Pinto - advogam é, democracia sim, mas só para ricos!

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    2. E você um ignorante que o gosta de ser

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    3. Energúmeno é o autor dezte artigo de opinião. Deus lhe perdoe sebtiver como.

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    4. Burro... ignorante.
      Quero ver qual é a instituição que me vai obrigar a tomar a vacina ou a perder os meus direitos por a recusar.

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    5. Não seja tolo. Eu não me vou vacinar porque também não me vacino com a vacina da gripe sazonal. E ponto. Até achava engraçado eu não poder trabalhar por isso. Essa era boa. Muitos não iriam viver para contar a história isso eu lhe juro.

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  3. POR ESSA LOGICA TODOS OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE QUE DESPREZARAM OS DOENTES COM OUTRAS DOENÇAS EM QUE UNS MORRERAM,OUTR0S FICARAM EM MAU ESTADO TÊM DE INDEMENIZAR ESSAS VITIMAS!

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  4. É fartar vilanagem! Primeiro dizem que a vacina não é obrigatória, mas depois ameaçam cortar os direitos de saúde aos que todos anos são penalizados com as listas de espera, e neste momento à suspensão das consultas, tratamentos e operações cirúrgicas, às pessoas que hesitam ser vacinadas...é verdadeiramente fartar vilanagem!

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  5. Ou seja uma vez que o sistema de saúde público está um caos e quem quer ser quase atendido a horas, tem que ter seguro de saúde já pago as despesas duas vezes...informo que caso me obriguem, também já tenho preparada a declaração/termo de responsabilidade para efeitos secundários provocados pela mesma,na minha saúde...porque até agora não passou de uma farsa, sempre trabalhei, recusei mascára, só quando se tornou mesmo obrigatória e ainda assim raramente, quarentenas quase zero...e testes negativos...ou seja a vacina irá simplesmente destruir aquilo que o meu sistema imunológico resolveu...que é para isso que foi criado...mais um a receber das farmaceuticas. Já agora quem quer tornar a vacina obrigatória, não acredita na vacina, pois se ela protege, fique com ela, está protegido e deixe a vidinha dos outros...pois não lhe virá mal algum...já o contrário não é válido uma vez que irão a ficar a ser positivos para sempre e a infectar os saúdáveis devido ao vírus que a vacina contém...ou não sabem o que é um surto de gripe, sempre a seguir ás campanhas de vacinação...já agora também me reservo ao direito de não pagar impostos, que sejam para alimentar gente que não sabe o que está a dizer e a retirar a liberdade de escolha aos outros.

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  6. Obrigar a quem estiver de acordo com as medidas tomadas pelo governo, em pagar o prejuízo aos que tiveram de deixar de trabalhar por causa de essas mesmas medidas, se for assim estou de acordo.

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  7. Se não há responsabilidades, não há obrigação.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Exacto.
      Não se responsabilizam, nem pensar.
      Alguém imagina comprar um carro que se tiver um defeito de fabrico que provoque grave prejuízo ou morte não poder exigir indenização?
      Loucura!

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