9 de Janeiro
de 2021 Robert Bibeau
Título
original : os saudáveis, ditos « assintomáticos », não
transmitem o Covid19 : estudo chinês sobre 10 milhões de pessoas !
Por Dr Gérard Delépine para FranceSoir
Desde o início da epidemia de Covid19, os modos
precisos de transmissão e o papel dos assintomáticos nela têm sido debatidos.
Esta última questão acaba de ser resolvida com a análise de um estudo chinês gigante de Wuhan, que mostra
que os assintomáticos não infectam ninguém.
Essa noção é capital, pois mostra que a prática generalizada de testes de PCR é inútil e explica o fracasso de nossa política sanitária actual. Para prevenir a transmissão da doença, basta (mas não o fizemos) apenas isolar realmente (quarentena de 1 semana em estabelecimentos especializados) os pacientes sintomáticos como sempre fizemos antes e durante epidemias graves.
Uma
investigação « faraónica » (1) que aplica protocolos rigorosos
Enquanto cidade mais gravemente afetada pelo COVID-19 na China, Wuhan foi confinada severamente de 23 de Janeiro a 8 de Abril de 2020. Nos meses que se seguiram, as autoridades continuaram a preocupar-se com o risco de ressurgimento do COVID-19.
Para determinar o estado actual da epidemia, o governo da cidade de Wuhan conduziu uma triagem abrangente em toda a cidade para infecção por SARS-CoV-2 de 14 de Maio de 2020 a 1 de Junho de 2020. Cerca de 50.000 profissionais de saúde (principalmente médicos e enfermeiros de centros de saúde comunitários) e mais de 280.000 trabalhadores comunitários e voluntários ajudaram na colecta de amostras, no transporte de equipamentos de recolha de amostras colectadas, organizando o processo de participação e mantendo a ordem nos locais de amostragem.
A campanha de testes PCR teve como alvo 10.652.513 pessoas com idades ≥ 6 anos em Wuhan (94,1% da população total). A triagem de ácido nucleico foi realizada ao longo de 19 dias (14 de Maio de 2020 a 1 de Junho de 2020) e testou um total de 9.899.828 pessoas das 10.652.513 pessoas planeadas (taxa de participação, 92,9%) . Desses 9.899.828 participantes, 9.865.404 não tinham diagnóstico prévio de COVID-19, e 34.424 pacientes foram considerados curados de covid-19. As técnicas de colecta, encaminhamento e análise dos testes seguiram recomendações nacionais muito detalhadas; os testes PCR orofaríngeo visaram 2 genes e foram limitados a 37 ciclos de amplificações. Todos os pacientes PCR positivos beneficiaram de testes antigénicos de IgM e IgG realizados em laboratórios de nível 2 e culturas virais realizadas em laboratórios de biossegurança de nível 3.
Resultados demonstrativos
A triagem de 9.865.404 (quase a população de Portugal, que é de 10 milhões – Nota do Tradutor) participantes sem histórico de COVID-19 não revelou nenhum caso de pacientes covid-19 e identificou 300 casos positivos assintomáticos. Foram identificados 1.174 contactos próximos de casos positivos assintomáticos, todos testados com resultado negativo para COVID-19.
34.424 casos de COVID-19 curados
participaram na triagem, dos quais 107 deram
novamente um resultado positivo, o que dá uma taxa de repositório de 0,310.
Os testes de anticorpos contra o vírus SARS-CoV-2 foram IgG positivos (+) em
190 de 300 casos assintomáticos, indicando que 63,3% dos casos positivos
assintomáticos estiveram realmente infectados.
A proporção de casos positivos assintomáticos em IgM (-) e IgG (-) foi de 36,7% a 42,4%; n = 110), indicando a possibilidade de falsos resultados positivos de teste de ácido nucleico. As culturas virais foram negativas para todos os casos positivos e repositivos assintomáticos, não indicando qualquer "vírus viável" nos casos positivos detectados neste estudo.
Todos os casos positivos assintomáticos, os casos de repositório e seus contactos próximos foram isolados por pelo menos 2 semanas até que os resultados do teste de ácido nucleico fossem negativos. Nenhum dos casos positivos detectados ou seus contactos próximos se tornaram sintomáticos ou testaram positivo durante o período de isolamento.
Os resultados da cultura do vírus e da pesquisa de acordos
não encontraram qualquer evidência de
que os casos de repositório em pacientes COVID-19 recuperados eram infecciosos.
A não-contagiosidade
dos assintomáticos é confirmada por outros estudos
Um estudo realizado na Coreia após acompanhamento médico e biológico de 790 contactos de 285 casos positivos não encontrou nenhum caso confirmado de COVID-19 [2]. A vigilância oficial de pacientes COVID-19 recuperados na China também não revelou qualquer evidência de infecciosidade dos casos positivos.
Estudos empíricos e modelagens excessivamente precoces com base em dados incertos ou em ambientes específicos sugeriram que os indivíduos podem ter sido contagiosos durante a fase pré-sintomática, uma característica muito incomum para infecção respiratória.
Mas os avanços no conhecimento da doença aos poucos mostraram que não era assim, o que levou Maria Van Kerkhove, responsável técnica da unidade responsável pela gestão da pandemia da Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar desde o dia 8 de Junho: “parece raro que uma pessoa assintomática transmita a doença”, aquando de uma conferência de imprensa virtual da OMS. Esta afirmação suscitou festivais de indignação na media covido-militante, sem fornecer qualquer evidência científica que apoie a sua posição.
O recente estudo chinês confirma que as palavras de Maria Van Kerkhove em Junho estavam correctas e que muitas vezes é difícil acertar cedo demais.
As consequências desta
não-contagiosidade são colossais
A hipótese de transmissão por casos assintomáticos tem sido
instrumentalizada para justificar e fabricar consentimento para medidas extremas de
confinamento, envolvendo populações inteiras, incluindo decretos
autoritários de restrição de liberdades. Se apenas os pacientes sintomáticos são contagiosos, como o prova este grande
estudo de dez milhões de chineses, não existe qualquer razão para confinar a população saudável.
Basta apenas isolar realmente os
doentes.
Esta mentira dominante (fake news) sobre a contagiosidade dos casos assintomáticos também é apresentada para justificar a obrigação de usar máscaras no exterior [3] e as campanhas massivas de triagem por testes cuja positividade num assintomático não significa em nada que seja realmente contaminado [4] nem contagioso [5].
Isto confirma que as supostas medidas de saúde que nos têm sido impostas há meses são totalmente ineficazes, não têm qualquer base científica e que elas nos desviam apenas de medidas eficazes (lavagem das mãos, quarentena de doentes sintomáticos) explicando que os países europeus que os impõem (França, Itália, Espanha, Bélgica, Grã-Bretanha) classificam-se entre os 5 primeiros na Europa para as maiores mortalidades atribuídas a covid19.
É altamente provável que os tribunais internacionais que multiplicam o exame das denúncias contra as chamadas medidas anti-covidais de saúde se apropriem rapidamente desse estudo adicional que demonstra a inutilidade do confinamento e dos testes PCR que só servem para assustar a população.
[1] Shiyi Cao, Yong Gan, Chao Wang, Max Bachmann, Shanbo Wei, Jie Gong,
Yuchai Huang, Tiantian Wang, Liqing Li, Kai Lu, Heng Jiang, Yanhong Gong,
Hongbin Xu, Xin Shen, Qingfeng Tian, Chuanzhu Lv, Chanson de Fujian, Xiaoxv Yin
& Zuxun Lu Post-lockdown SARS-CoV-2 nucleic acid screening in nearly ten
million residents of Wuhan, China Nature Communications volume 11, Article
number: 5917 (2020) : https://www.nature.com/articles/s41467-020-19802-w
[2] KCDC. Conclusions tirées de l’enquête et de l’analyse des cas ré
positifs (avis). Division de l’évaluation des risques et de la coopération
internationale 2020-05-19. https://www.cdc.go.kr/board/board.es?mid=a30402000000&bid=0030 (2020)
[3] Pourtant montré inutile par l’étude randomisée Danmask 19
[4] Aucun des 418 cas positifs asymptomatiques chinois de l’étude n’est
tombé malade
[5] Aucun des 418 cas positifs asymptomatiques chinois de l’étude n’a
contaminé ses contacts
Auteur(s): Dr
Gérard Delépine pour FranceSoir
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