Nesta quinta-feira,
28 de Janeiro, o professor Didier Raoult criticou veementemente a tese de um
novo confinamento, acreditando que iríamos "enlouquecer toda a
gente". Este último mencionou dois factores que estariam na origem do
agravamento da situação de saúde em França (e em Portugal e no resto do mundo –
ndt): a idade e o excesso de peso.
“Não vamos oferecer à população um isolamento total para o resto da história da humanidade! (...) É melhor não confinar (as pessoas), vamos deixar louca toda a gente”. Nesta quinta-feira, 28 de Janeiro, o professor Didier Raoult afirmou o seu desacordo com a implementação de um novo confinamento em França para lidar com a epidemia de Covid-19. Convidado pela Radio Classique, o cientista destacou os efeitos psicológicos que tal medida teria na população francesa.
Segundo o professor, não haveria "sincronização entre as decisões sociais e a evolução da epidemia": "Não podemos dizer (que as medidas tomadas) desempenharam um papel no controle da epidemia", afirma o director do Institut Hospitalo-Universitaire Méditerranée Infection em Marseille (Bouches-du-Rhône), que considera que as medidas restritivas, decididas pelo governo respondem a uma "emoção desproporcional", nas palavras reportadas pelo le Figaro.
Didier Raoult avançou dois factores que acredita estarem na origem da situação da saúde em França. O professor cita primeiro o excesso de peso: “Vivemos numa sociedade de obesos (...) a verdadeira luta é contra a obesidade e o consumo de bebidas açucaradas”. O professor de Marselha falou então da idade: “A mortalidade actual é de 81 anos em média. (O Covid) não vai mudar a expectativa de vida. " No entanto, de acordo com um estudo divulgado pelo INSEE (o correspondente ao INE em Portugal – ndt), a epidemia de Covid-19 reduziu a expectativa de vida em 0,4 anos para as mulheres e 0,5 anos para os homens. “Se eu olhar para as pessoas com menos de 65 anos, ou morreram com o Covid e não do Covid, ou tinham factores de risco associados, co https://les7duquebec.net/archives/261730mo cancros com metástases”, continua o professor.
O marselhês conclui: “Com o tempo, escreveremos a história desta doença dizendo: 'Na época, eles eram malucos. Em vez de tratar as pessoas, eles diziam-lhes para ficar em casa sem cuidar de si mesmas, e isso é uma das coisas mais estranhas na história dos países modernos. "
Fonte : https://www.ladepeche.fr/
Fonte deste artigo : https://les7duquebec.net/archives/261730
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