15 de Fevereiro de 2022 Robert Bibeau
By Brandon Smith. − 28 de Janeiro
de 2022 − Fonte Alt-Market
Brandon
Smith é um belo cão de caça da política americana cujo trabalho complicado
conhece. Bradon Smith tem uma falha, no entanto, como todos os analistas de
esquerda (os seus piores inimigos) e os da direita (que ele pensa serem seus
amigos) Brandon acredita que o mundo está dividido em dois campos antagónicos,
os inteligentes "mundialistas-globalistas" e os "reaccionários
patriota-nacionalistas". Muitas das hipóteses políticas de Brandon são
plausíveis e credíveis, mas não é necessário encobri-las com uma conspiração.
De vez em quando, vamos destacar as divagações de conspiração de Brandon Smith.
Há pessoas no movimento da liberdade que atribuem demasiada inteligência às elites do poder mundial, ao ponto de pensarem que os mundialistas estão sempre a planear "dez passos em frente". O engraçado de planear dez passos com antecedência é que se algo correr mal nos passos 1 a 9, será impossível passar ao passo 10 e terá desperdiçado muita energia num plano elaborado que não chegará a nada. Os mundialistas não são as pessoas mais inteligentes do mundo, longe disso. Nem sequer são tão eficazes quando os seus planos funcionam e não há surpresas.
Só há uma razão pela qual os criminosos
centralizadores não foram baleados, e isso é porque nunca ninguém os alvejou
directamente. Sempre que há um choque governamental, rebelião ou movimento de
massa para a mudança, as pessoas têm como alvo "o sistema"; culpam o sistema por todos os nossos problemas (ou
acusam um punhado de marionetas políticas) e procuram adicionar uma nova camada
de tinta ou alterar algumas das suas funções básicas, mas os homens por detrás
da cortina acabam sempre por trás da cortina. O problema nunca é "o sistema", são as pessoas que dirigem e influenciam o
sistema enquanto desfrutam do conforto das sombras. (Este é
um primeiro ponto em que divergimos na opinião... pensamos que o problema é
sempre "o sistema" e que mesmo quando os homens por trás da cortina
são inteligentes são fantoches do sistema que entendem melhor do que os outros.)
Veja como os mundialistas parecem operar da melhor
maneira que posso dizer - Eles apontam os seus punhos cheios de dardos para uma
placa e a jogam o mais forte que podem se seja onde for que caiam, falham.
Quando um plano se mantém, os mundialistas parecem ser brilhantes, não é? Na
realidade, eles só lançaram tiros com os olhos vendados e metade desses tiros
caiu na sarjeta. O problema é que enquanto os mundialistas tacteiam no escuro à
procura de um plano que funcione, eles podem causar muitos danos e atrair muita
atenção.
De tempos a tempos, torna-se claro que investiram uma enorme quantidade de tempo e trabalharam apenas num único plano, um fulcro em que muitos dos seus outros planos se basearão no futuro. Não há dúvida de que a resposta à epidemia de Covid visava a responsabilidade de subverter muitas convenções sociais e jurídicas e de alcançar a centralização total, mesmo antes de a grande maioria das pessoas compreender o que lhes estava a acontecer.
A excitação e adrenalina mostradas pelos mundialistas
no início da pandemia era palpável. Praticamente dançavam nas ruas,
conversavam sobre quantos programas socialistas em
todo o mundo iam pôr em prática, para não falar em quantas liberdades
individuais estavam prestes a apagar. (As
"liberdades" individuais não são o problema dos mundialistas. São os
mil milhões de trabalhadores que tentam aproveitar-se destes privilégios que
representam um problema para os mundialistas e os teóricos da conspiração.)
Dito isto, quando um plano não corre como querem, às vezes tentam forçá-lo a funcionar e nunca vai bem para eles. Já vimos isto muitas vezes com as suas tentativas de introduzir o controlo de armas nos Estados Unidos e eles falharam repetidamente. Mais recentemente, o programa Covid e, por extensão, o "Reset" mundialista entraram em colapso nos Estados Unidos, causando-lhes problemas noutras partes do mundo. (Totalmente de acordo Brandon. NDE).
A resistência americana às obrigações de vacinação e aos confinamentos tinha de ser a chave para tudo, mais do que muitos pensam. Mesmo que os mundialistas pudessem criar uma tirania médica em grande parte do resto do mundo, com os Estados vermelhos conservadores a bloquearem a agenda a cada momento, isso criou um ponto focal para a resistência. (Exacto Brandon). Por outras palavras, todos os povos do mundo ainda podem ver que há outra maneira de fazer coisas que não envolvam autoritarismo. A vida nos Estados Vermelhos continua como se a crise de Covid não existisse. Os Conservadores não estão a "morrer nas ruas", como disseram os liberais loucos. Na verdade, milhões de pessoas deixaram os estados azuis para virem para os Estados Vermelhos, só para serem livres.
Quando ofereces alternativas às pessoas, ofereces-lhes um vislumbre da
liberdade, e às vezes um vislumbre é tudo o que é necessário para inspirar a
rebelião. Creio que foi a resistência dos Estados Vermelhos que levou
directamente o Supremo Tribunal a bloquear as obrigações ilegais e
inconstitucionais de vacinação de Biden. Se os Estados Vermelhos não tivessem
tomado uma posição tão agressiva, todo o país poderia estar sob o controlo de
Biden, que dita a sua conduta de cima, ou estaríamos em guerra. Também não acho que
seja coincidência que o governo do Reino Unido tenha decidido remover todas as
obrigações do Covid logo após o Supremo Tribunal dos EUA ter retirado as restricções
nos EUA. Quando a liberdade é visível, espalha-se.
É difícil para os governos ocidentais explicar às suas populações por que razão devem ser
escravizados devido ao vírus Covid-19, quando tantas outras pessoas do outro
lado do oceano vivem normalmente as suas vidas perante a mesma doença. Isto não significa
que alguns dos piores criminosos não tentem manter o seu miserável controlo
sobre as suas populações. Parece que o governo australiano perdeu-se para
sempre para a tirania mundialista, mas mesmo assim não será capaz de negar a
realidade da liberdade conservadora americana. Haverá sempre uma oportunidade
de revolta na Austrália, exactamente porque somos a prova viva de que os laços
Covid não precisam de existir.
O que não sei ao certo é se o vírus foi libertado deliberadamente ou acidentalmente. O que posso dizer, no entanto, é que os mundialistas do Fórum Económico Mundial e da Fundação Bill e Melinda Gates encenaram uma "simulação" de uma pandemia global de coronavírus apenas dois meses antes da realidade acontecer. A simulação, chamada "Evento 201", parecia prever quase tudo o que acabaria por acontecer com o verdadeiro surto de coronavírus que começou na China, até que empresas de notícias e gigantes das redes sociais bloquearam qualquer informação que não se encaixasse na narrativa. Só havia um problema: o vírus não era tão mortal como esperavam. Brandon provavelmente tem razão nas suas suposições que não devem ser chamadas de teorias da conspiração.
Porque é que isto aconteceu? É impossível dizer. Talvez o vírus se tenha
comportado de forma diferente no laboratório, mas mudou dramaticamente assim
que foi libertado na natureza? Essa seria a minha hipótese. Talvez tenha sido
uma intervenção divina? Seja qual for a razão, os mundialistas investiram uma
quantidade intensa de energia no vírus Covid-19 e desiludiram-nos, e agora estão presos
a tentar criar um pânico em massa em nada.
E o que acontece depois?
Faz sentido que precisem de uma distracção para redireccionar o ímpeto, e os mundialistas farão o que sempre fazem, que é criar tensões de guerra. Isto não significa que uma guerra em larga escala seja o resultado esperado, mas as guerras regionais limitadas que podem transformar-se em algo mais estão sempre em cima da mesa. Não é por acaso que os EUA podem ser apanhados não num, mas em dois grandes conflitos regionais, incluindo uma invasão chinesa de Taiwan e uma invasão russa da Ucrânia.
Em primeiro lugar, a instabilidade económica que aumentou exponencialmente
nos últimos dois anos passará agora a transformar-se em alta velocidade. A inflacção, o preço do gás, a cadeia de
abastecimento, todas as ameaças que já pesam sobre nós serão aumentadas dez vezes com
duas potências nucleares em desacordo. Mesmo que os sons das espadas ucranianas
sufoquem no nada, a mera existência de perigo é suficiente para inspirar o medo
económico generalizado.
Em segundo lugar, a questão da pandemia pode ser posta de lado com pouca fanfarra. Os mundialistas sabem que isto não os está a levar a lado nenhum, mas precisam de uma forma de se retirarem sem explicar as muitas mentiras que venderam nos últimos dois anos. A guerra é uma forma de apagar a ardósia do ciclo noticioso.
Em terceiro lugar, as tensões acentuadas com a Rússia abrem a porta a outra
forma de paranoia em casa. Quantas vezes ouvimos os media falarem de "influência russa" nas nossas
eleições? Não há provas disso, mas a narrativa já foi plantada entre os
esquerdistas. Não me surpreenderia se as eleições americanas fossem "adiadas" ou os seus
resultados ignorados devido a alegações não verificadas de "interferência" russa. Que
melhor maneira de impedir uma completa varredura conservadora nos Estados
Unidos do que impedir completamente as eleições?
Em quarto lugar, por extensão, é apenas uma questão de tempo até surgir uma
rebelião conservadora nos Estados Unidos para desalojar os mundialistas do poder.
Isto já acontece hoje, de muitas formas, para aqueles que lhe prestam atenção.
A forma mais comum de os governos corruptos minarem uma rebelião pela liberdade
é acusá-la de ser uma revolução do tipo astroturfing (prática
de mascarar os patrocinadores – NdT) criada por um inimigo estrangeiro. Por
outras palavras, o governo corrupto procura agarrar o coração e a alma da
rebelião, afirmando que não está a lutar pela liberdade, mas apenas em troca de
dinheiro ou poder de uma nação estrangeira. A razão para lutar é "errada".
Vimos isto com o PCC chinês quando assumiu brutalmente
o controlo de Hong Kong. Também o vimos no Cazaquistão quando o povo se
revoltou nas ruas por causa da inflacção dos preços e as tropas russas foram
enviadas para suprimir o que foi chamado de "revolução de cores criada no
estrangeiro". Nada poderia estar mais longe da
verdade. (https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2022/01/protestos-no-cazaquistao-5-chaves-para.html
)REUTERS/Mariya Gordeyeva
Não se iludam, quando
os combates começarem nos Estados Unidos, a nossa rebelião não será chamada de
luta pela liberdade. Seremos acusados de ser "agentes russos", traidores, insurreccionistas,
etc. Dirão que lutamos para apoiar os governos estrangeiros, não para trazer a
liberdade e o senso comum de volta à nossa sociedade. Seremos os maus da fita.
é importante entender isto e não ficar atolado numa guerra
de 4ª geração. É sobretudo por esta razão que o conflito com a
Rússia faz muito sentido para os mundialistas. Talvez não na escala de uma
guerra mundial, mas o suficiente para manter as suas populações-alvo no caminho
certo. Se este plano tem ou não sucesso é outra questão. Como já foi
mencionado, estas pessoas falham regularmente.
Brandon Smith
Traduzido por Hervé para o Saker Francophone
Fonte: Le plan de pandémie COVID-19 a échoué – L’Ukraine est-elle le plan B? – les 7 du quebec
Este artigo
foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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