Oslo 30 anos depois (1/4)
René NABA / 4 de Setembro de 2023 / em Décryptage
"A mensagem do mundo para Israel
foi a de que a limpeza étnica da Palestina era aceitável, como compensação pelo
Holocausto e séculos de anti-semitismo na Europa. A Palestina foi destruída em
doze meses, mas a Nakba já dura há 75 anos. Ilan Pappé, historiador israelita.
https://www.madaniya.info/ publica um
dossier de quatro partes por ocasião do 30º aniversário dos Acordos de Oslo
entre israelitas e palestinianos, que deveriam pôr fim ao conflito e levar à
criação de um Estado palestiniano independente.
Nota do editor
Em trinta anos, Israel recorreu a todos
os artifícios e subterfúgios para esvaziar os acordos israelo-palestinianos de
Oslo da sua substância e libertar-se dos seus compromissos sob esse arranjo,
que se revelou, em retrospectiva, uma armadilha monumental que consiste em
obter da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) uma renúncia à luta
armada em troca de um Estado palestiniano. Um estado ilusório... no estado de
miragem.
Além disso, Israel eliminou 50
jornalistas e realizou 430 assassinatos anti-palestinianos desde 2000 (mais
precisamente 2.700 assassinatos selectivos desde a ocupação da Cisjordânia-Gaza
em 1967)).
Somente em 2022, Israel matou 231
palestinianos, cujas histórias estão anexadas.
Com o objectivo constante de decapitar a liderança palestiniana e silenciar a reivindicação nacional palestiniana. Em vão. A reivindicação persiste, pois, segundo o ditado popular, enquanto houver um reivindicador, um direito não se perde.
Os principais líderes palestinianos
foram certamente eliminados por assassinatos extra-judiciais, tanto Yasser
Arafat, líder da Organização para a Libertação da Palestina (por
envenenamento), como os seus dois adjuntos Khalil Al Wazir, também conhecido
como Abou Jihad, número 2 da OLP e líder do seu ramo militar, e Salah Khalaf,
também conhecido como Abu Iyad, responsável pelos serviços de segurança, ambos
na Tunísia, bem como os dois líderes históricos do Hamas, Sheikh Ahmad Yassin e
Abdel Aziz Al Rantissi.
A Fatah e o Hamas foram os que mais
sofreram com esta hecatombe, uma vez que os assassinatos selectivos relativos
ao ramo palestiniano dos Irmãos Muçulmanos visaram tanto os dois líderes
históricos do movimento como os líderes militares em Gaza e na Cisjordânia.
A amizade estrondosa do então emir do
Catar, Hamad Ben Khalifa Al Thani, com o mais pró-Israel dos presidentes
franceses, Nicolas Sarkozy, e a sua parceria na destruição do mundo árabe
(Líbia, Síria) não lhe serviu de nada, nem mesmo a visita espectacular do emir
a Gaza, numa tentativa óbvia de reconhecer o domínio israelita.
A decapitação da liderança do Hamas, que em 2011 havia rompido a sua solidariedade estratégica com a Síria para se alinhar com o Catar, não suscitou o menor comentário por parte do mufti da OTAN baseado no Catar, o pregador televisivo da Al Jazeera, Youssef Qaradawi, mais rápido a reclamar o bombardeamento da Síria pela OTAN do que a denunciar a política errática do seu soberano e benfeitor.
·
https://www.madaniya.info/2021/11/10/430-assassinats-cibles-anti-palestiniens-depuis-lan-2000/
Resumo
A estratégia de desestabilização levada
a cabo por Israel tem sido constante, sem tréguas, como atesta a cronologia a
seguir. O acaso do calendário nem sempre é fortuito. Às vezes, é premeditado.
Desde o ataque ao aeroporto Khaldé de
Beirute, em Dezembro de 1968, até à
destruição da central iraquiana de Tammouz, em Junho de 1981, para saudar a
vitória do presidente socialista francês François Mitterrand e dissuadi-lo, ao mesmo tempo, de prosseguir a
cooperação franco-iraquiana no domínio nuclear, à anexação do planalto do Golã
sírio e de Jerusalém, às duas invasões israelitas do Líbano, aos ataques contra
a Tunísia para eliminar os dois principais colaboradores de Yasser Arafat, o
responsável militar, Abou Jihad, e o responsável pela segurança, Abou Iyad,
Israel deu livre curso à sua fúria, com o apoio das potências ocidentais, para
grande satisfação das monarquias árabes.
A impunidade de que Israel beneficiou
durante este período resultou, trinta anos depois de Oslo, numa «democracia
ilusória» governada por supremacistas, num país outrora qualificado como «a
única democracia do Médio Oriente», agora acusado de praticar «crimes de
apartheid». A extraordinária conivência ocidental com o Estado hebraico torna,
aliás, passíveis de acusação de cumplicidade em crime de sociocídio contra o
povo palestiniano aqueles que se auto-denominam «grandes democracias
ocidentais».
Um registro mórbido digno das piores
ditaduras num contexto de total impunidade gerando um sintoma de megalofalite
(síndrome do cabeçudo) como o predador de Hollywood Harvey Weinstein e os
vigaristas financeiros americanos, Bernard Madoff e Marc Rich, amigo perdoado
de Bill Clinton.
E um comportamento de perfeito «estado delinquente», com uma série de escândalos de repercussão mundial, desde práticas mafiosas de fraude fiscal até à fraude do imposto sobre o carbono, envolvendo um bando de vigaristas franco-israelitas de alto nível, alguns dos quais se refugiaram em Israel para «escapar à justiça»: Cyril Astruc, Fabrice Sakoun, Michel Keslassy (refugiado em Israel), Eddie Abittan, instalado em Ra'ananna, perto de Telavive, e, finalmente, Mardoché Mouly, Claude Dray e Albert Taieb. Uma fraude colossal ao IVA no mercado dos «direitos de poluir»; Sobrepondo-se ao escândalo Pegasus, que revelou um sistema mundial de espionagem através de um poderoso software espião da empresa israelita NSO; Por fim, o escândalo Team Jorge, nome da empresa que se dedicou a uma vasta operação de desinformação liderada por uma agência israelita que vendia os seus serviços em todo o mundo, tendo a BFM sido o seu alvo em França.
A liberdade de expressão, fundamento da
democracia, não pode constituir uma forma de anti-semitismo. A menos que se
viva num sistema totalitário, ninguém pode escapar à crítica. Ninguém pode
isentar-se de toda a crítica, nem um indivíduo, nem um poder, nem um Estado,
sobretudo um Estado, detentor do monopólio da violência legítima. E a acusação
de anti-semitismo não pode tornar-se uma arma de destruição em massa para
silenciar qualquer crítica a Israel.
«Não foram os fascistas que derrubaram a
República de Weimar, mas a falta de democratas. No século XX, lembremo-nos, os
Estados falharam na época do nazismo e do fascismo, cedendo à pressão de grupos
minoritários» (Richard von Weizsäcker, Presidente da República Federal da
Alemanha de 1984 a 1994). Fim da nota
Voltemos a esta mistificação.
1- Da Noruega
Aluna exemplar dos Estados Unidos, a
Noruega apresenta-se como um grande país humanitário. É certo que a Noruega é
um local carregado de um simbolismo particularmente forte. Oslo, a sua capital,
local onde é atribuído o mais prestigiado Prémio Nobel, o «Prémio Nobel da
Paz», ficou na história por ter servido de cenário às negociações que
conduziram aos primeiros acordos directos entre israelitas e palestinianos, os
Acordos de Oslo, em 13 de Setembro de 1993. Mas Oslo é também o local de um
terrível massacre, em Julho de 2011, sintoma das derrapagens do pensamento
intelectual ocidental, na medida em que revelou ao mundo a aliança entre a
extrema-direita europeia e Israel: uma impostura moral da aliança dos
descendentes das vítimas do genocídio hitleriano com os herdeiros espirituais
dos seus antigos carrascos. Ver este link.
Apesar da sua reputação exemplar, a
Noruega não hesita em recorrer a práticas tortuosas, à semelhança dos regimes
autocráticos que tanto denuncia. A Noruega participou na sabotagem dos
gasodutos Nord Stream que transportam gás russo para a Europa Ocidental,
segundo o jornalista americano Seymour Hersh, vencedor do Prémio Pulitzer e
autor das revelações sobre o massacre de Mỹ Lai no Vietname, os actos de
tortura em Abu Ghraib (Iraque) e o falso ataque com gás sarin na Síria.
Não é indiferente notar, neste contexto,
que o cargo de secretário-geral da OTAN foi ocupado pelo ex-primeiro-ministro norueguês
Jens Stoltenberg, de Outubro de 2014 a Setembro de 2023, ou seja, durante a
sequência da Guerra da Crimeia e depois da Guerra da Ucrânia. Sem dúvida devido
ao facto de a Noruega, para além da sua grande proximidade estratégica com os
Estados Unidos, ter 112 km de fronteira marítima com a Rússia, que constitui
também uma das fronteiras externas do Espaço Schengen. A fronteira entre a
Noruega e a Rússia é a fronteira que separa o condado de Finnmark, o condado
mais setentrional do Reino da Noruega, e a região de Murmansk, região da
Federação Russa. Situada além do Círculo Polar Ártico, no norte da Lapónia, é a
fronteira terrestre europeia mais setentrional.
2- O plano de Ariel Sharon para sabotar os
acordos de Oslo.
Dov Weisglass, antigo chefe de gabinete
do primeiro-ministro israelita Ariel Sharon, confirmará numa entrevista ao
diário Haaretz que a evacuação dos colonatos de Gaza e do norte da Cisjordânia
tinha como objectivo impedir indefinidamente a criação de um Estado
palestiniano, com o acordo de Washington. Trata-se de uma nova etapa do projecto
de Ariel Sharon que visa alterar a realidade do conflito com os palestinianos e
que ele começou a aplicar logo após a sua eleição para a presidência do
Conselho, em Fevereiro de 2001. Preparado em detalhe pelo general da reserva
Meir Dagan, na altura seu conselheiro para assuntos de segurança, o plano
Sharon, implementado logo após a sua eleição para a presidência do Conselho em
Fevereiro de 2001, previa em detalhe a neutralização de Arafat, «um assassino
com quem não se negocia», e a destruição do acordo de Oslo, «a maior desgraça
que se abateu sobre Israel». Uma operação de intensidade crescente visava
isolar progressivamente o presidente palestiniano, tanto no plano interno como
diplomático. Ver este link
Desapontado por não ter conseguido
capturar Yasser Arafat durante o cerco de Beirute em Junho de 1982, Ariel
Sharon chegou a brincar com o projecto de derrubar um avião comercial que ele
suspeitava transportar Yasser Arafat. Veja este link
Visceralmente hostil aos palestinianos, Ariel Sharon teria envenenado o líder palestiniano. Esta tese foi apoiada pelo jornalista israelita Amnon Kapeliouk, autor de uma notável investigação sobre os massacres nos campos palestinianos de Sabra Shatila, nos subúrbios do sudeste de Beirute, que ele endossou na qualidade de Ministro da Defesa e organizador da invasão do Líbano. Veja este link: Insights de Amnon Kapeliouk
· https://www.monde-diplomatique.fr/2005/11/KAPELIOUK/12894
3- A contribuição de Benyamin Netanyahu
para o fracasso dos Acordos de Oslo.
Numa entrevista em 2001, sem saber que as câmaras estavam a filmar, Benyamin Netanyahu gabou-se de ter feito fracassar os acordos de Oslo através de declarações falsas e ambiguidades. Ele afirmou: «Interpretarei os acordos de tal forma que será possível pôr fim a este entusiasmo pelas linhas de armistício de 1967. Como o fizemos? Ninguém tinha definido precisamente o que eram as zonas militares. As zonas militares, disse eu, são zonas de segurança; assim, para mim, o vale do Jordão é uma zona militar.» Ver estas ligações: Glenn Kessler, «Netanyahu: ‘America is a thing you can move very easily’», The Washington Post, 16 de Julho de 2010 (lido online [arquivo]). Vídeo Netanyahu a gabar-se de ter descarrilado os acordos de paz de Oslo [arquivo].
4- Uma retrospectiva das revelações mais
recentes do Haaretz.
Trinta anos após a assinatura dos
acordos de Oslo, a censura israelita autorizou a publicação dos bastidores
dessas negociações através de fugas para o jornal Haaretz, cujo site online «Ar
Rai Al Yom» assegurou a tradução para árabe, em 14 de Fevereiro de 2023.
«Israel nutria fortes preconceitos
contra Yasser Arafat e procurava contorná-lo criando canais secretos de
negociação, cuja existência era desconhecida pelo líder da OLP», escreve o
diário israelita. Shimon Peres, na época ministro dos Negócios Estrangeiros de
Israel, descrevia Arafat como uma «raposa» e duvidava da sua «seriedade» na
busca pela paz. «Podemos confiar nele?”, perguntava Perez insistentemente aos
seus colaboradores.
Uri Sapir, director-geral do Ministério
dos Negócios Estrangeiros israelita, considerava Arafat «estranho, risível e
alheio à realidade». A 28 deJjulho de 1993, durante uma discussão privada,
dirigiu-se aos seus colaboradores da seguinte forma: «Estamos a lidar com uma
raposa. Estou preocupado. Este homem é sério? Não quero ser uma vítima»,
expressando o receio do fracasso das negociações, na medida em que «tal
fracasso seria embaraçoso para mim, pois provaria que a delegação israelita e
eu somos idiotas que demonstraram ingenuidade». Dez dias antes, confidenciando
ao mediador norueguês, Tari Larsen, Shimon Peres disse-lhe: "Muitos nos
aconselham a não negociar com Arafat, porque não é possível confiar nele. Ele
está constantemente a mudar de ideia quando deveria inspirar confiança",
acrescentou Perez.
Segundo Uri Sapir, Ahmad Qorei, que mais
tarde se tornaria o primeiro-ministro palestiniano da Autoridade Palestina, e o
seu adjunto Hassan Asfour, apresentavam Yasser Arafat como uma «figura
simbólica, mas cujo egoísmo suscita, no entanto, piedade». «É exagerado dizer
que Yasser Arafat é uma figura central do movimento palestiniano, na medida em
que a sua centralidade é um pouco exagerada, não demonstrando realismo no domínio
económico, sem a menor indulgência para com os seus críticos»,
acrescentou. E concluiu: «Arafat é uma
personagem estranha, risível, egoísta, que carece de concentração».
Paradoxalmente, outros documentos
revelados pelo Haaretz revelam outro aspecto da personalidade do líder
palestiniano: «Arafat exerce uma influência marcante sobre a liderança
palestiniana e sobre todo o povo palestiniano. Ele dispõe de um poder
ilimitado, capaz de criar ou proibir um evento sobre a população palestiniana;
o único capaz de colocar ordem nas fileiras palestinianas», está escrito.
Referindo-se a altas personalidades
palestinianas, Uri Sapir afirma que os seus interlocutores lhe deram a entender
que «o papel histórico de Yasser Arafat era garantir o regresso do poder palestiniano
à Cisjordânia e à Faixa de Gaza. Uma vez alcançado este objectivo, os seus
sucessores, guiados pelo pragmatismo, considerariam mais facilmente a
cooperação com os israelitas».
Um documento datado de
27 de Julho de 1993, mencionando a opinião do conselheiro jurídico da delegação
israelita, Yoel Singer, descreve Ahmad Qorei como um «homem inteligente,
astuto, que mente a todos para atingir os seus objetivos, a tal ponto que
Shimon Perez se questionava como poderia confiar em tal homem».
O Haaretz garante que um dos documentos secretos atribui a Ahmad Qorei a garantia de que o direito ao regresso, um direito fundamental da reivindicação palestiniana, caducaria ipso facto assim que israelitas e palestinianos chegassem a um acordo permanente. «Não tenham receio quanto a isso», teria confidenciado o Sr. Quoreih aos seus interlocutores israelitas.
Noutro documento, Shimon Peres propõe que Gaza se transforme em Singapura, com a perspectiva de que o enclave palestiniano se torne «a Suíça do Médio Oriente». Shimon Perez, assim como o primeiro-ministro Itzack Rabin, opunham-se ao regresso de Yasser Arafat aos territórios palestinianos ocupados com o título de líder da OLP, sugerindo a alteração do seu título e que ele renunciasse ao seu título de líder da luta palestiniana. Eles conseguiram o que queriam: Arafat regressaria à Cisjordânia com o título de «Presidente da Autoridade Palestiniana».
A versão árabe deste texto pode ser encontrada neste link
Para ir mais longe sobre o tema da
propaganda israelita, veja estes links:
- https://www.renenaba.com/israel-de-la-propagande-1/
- https://www.renenaba.com/israel-de-la-propagande-2/
- https://www.renenaba.com/israel-de-la-propagande-3/
Sobre os Estados Unidos e Israel, veja estes links.
- https://www.madaniya.info/2023/01/05/le-cout-pour-les-etats-unis-du-soutien-inconditionnel-a-israel-1-4/
- https://www.madaniya.info/2023/01/12/israel-etats-unis-2-4-la-sanctuarisation-disrael-objectif-constant-de-lotan/
- https://www.madaniya.info/2023/01/20/israel-etats-unis-3-4-de-la-guerre-semantique/
- https://www.madaniya.info/2023/01/26/israel-etats-unis-4-4-lunique-democratie-du-moyen-orient-un-etat-dapartheid/
Ilustração: NEWSCOM/SIPA
René Naba
Jornalista-escritor, ex-chefe do mundo
árabe e muçulmano no serviço diplomático da AFP, depois assessor do
director-geral da RMC Médio Oriente, chefe de informação, membro do grupo
consultivo do Instituto Escandinavo de Direitos Humanos e da Associação de
Amizade Euro-Árabe. De 1969 a 1979, foi correspondente rotativo no escritório
regional da Agence France-Presse (AFP) em Beirute, onde cobriu a guerra civil
jordaniano-palestiniana, o "Setembro Negro" de 1970, a nacionalização
de instalações petrolíferas no Iraque e na Líbia (1972), uma dúzia de golpes de
Estado e sequestros de aviões, bem como a Guerra do Líbano (1975-1990) a 3ª
guerra árabe-israelita de Outubro de 1973, as primeiras negociações de paz
egípcio-israelitas na Mena House Cairo (1979). De 1979 a 1989, foi responsável
pelo mundo árabe-muçulmano no serviço diplomático da AFP, depois assessor do
director-geral da RMC Médio Oriente, encarregado da informação, de 1989 a 1995.
Autor de "Arábia Saudita, um reino das trevas" (Golias), "De
Bougnoule a selvagem, uma viagem ao imaginário francês" (Harmattan),
"Hariri, de pai para filho, empresários, primeiros-ministros"
(Harmattan), "As revoluções árabes e a maldição de Camp David"
(Bachari), "Media e democracia, a captura do imaginário, um desafio do
século XXI" (Golias). Desde 2013, ele é membro do grupo consultivo do
Instituto Escandinavo de Direitos Humanos (SIHR), com sede em Genebra. Ele
também é vice-presidente do Centro Internacional Contra o Terrorismo (ICALT),
Genebra; Presidente da instituição de caridade LINA, que opera nos bairros do
norte de Marselha, e Presidente Honorário do 'Car tu y es libre', (Bairro
Livre), trabalhando para a promoção social e política das áreas periurbanas do
departamento de Bouches du Rhône, no sul da França. Desde 2014, é consultor do
Instituto Internacional para a Paz, Justiça e Direitos Humanos (IIPJDH), com
sede em Genebra. Desde 1 de setembro de 2014, é responsável pela coordenação
editorial do site https://www.madaniya.info e apresentador de uma
coluna semanal na Radio Galère (Marselha), às quintas-feiras, das 16h às 18h.
Fonte: Oslo 30 ans après (1/4) - Madaniya
Este artigo foi traduzido para Língua
Portuguesa por Luis Júdice

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