RENÉ NABA — Este texto é publicado em parceria com a www.madaniya.info.
Entrevista no Youtube:
Rafaa Jazayri; Ponto cego, a resistência palestiniana da OLP ao HAMAS. René e
Jaque Marie Bourget
O tema é a transição da resistência palestiniana da OLP, uma organização
republicana secular, para uma resistência islâmica. O atrito entre estes
movimentos, o nascimento da resistência xiita neste contexto muçulmano com tudo
o que isso implica, como a divisão no mundo islâmico e no Médio Oriente.
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Quem somos
RENÉ
De 1969 a 1979, foi correspondente rotativo no gabinete regional da Agence
France-Presse (AFP) em Beirute, onde cobriu a guerra civil
jordano-palestiniana, o “Setembro Negro” de 1970, a nacionalização das
instalações petrolíferas no Iraque e na Líbia (1972), uma dezena de golpes de
Estado e sequestros, bem como a guerra no Líbano (1975-1990), a terceira guerra
israelo-árabe de Outubro de 1973 e as primeiras negociações de paz
israelo-egípcias na Casa Mena no Cairo (1979).
De 1979 a 1989, foi responsável pelo mundo árabe-muçulmano no departamento diplomático da AFP [ref. necessária], depois conselheiro do director-geral da RMC Moyen-Orient, responsável pela actualidade, de 1989 a 1995. Em 1996, fundou a Lumières de Paris, uma academia de correspondentes da imprensa estrangeira em Paris para promover a produção cinematográfica francesa, que terminou em 2006. Desde 2013, é membro do grupo consultivo do Instituto Escandinavo para os Direitos Humanos (SIHR), com sede em Genebra, e da Associação de Amizade Euro-Árabe. Desde 2014, é consultor do Instituto Internacional para a Paz, Justiça e Direitos Humanos (IIPJDH), com sede em Genebra.
https://www.madaniya.info/2023/11/01/
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JACQUES-MARIE BOURGET,
Depois de ter trabalhado na Nouvelle Revue française, então dirigida por
Jean Paulhan, trabalhou como repórter em títulos como L'Aurore, Le Canard
enchaîné, L'Express, VSD, Paris Match e Bakchich (depois de ter começado como
jornalista de rádio e televisão na ORTF).
Cobriu, entre outros acontecimentos, a Guerra dos Seis Dias, a Guerra do Vietname, a Guerra do Líbano, a Guerra de El Salvador, a primeira e a segunda Intifadas, a primeira Guerra do Golfo e a Guerra da ex-Jugoslávia.
Em 1985, ganhou o prémio Scoop por ter revelado o caso Greenpeace.
Ferido no exercício das suas funções
Em 21 de Outubro de 2000, em Ramallah, na Cisjordânia, foi gravemente ferido por uma bala de M16 disparada por um soldado do exército israelita, quando fazia uma reportagem para a Palestina 3. As autoridades israelitas começaram por lhe recusar o acesso ao hospital de Jerusalém e depois recusaram repatriá-lo para França. O Presidente francês Jacques Chirac interveio pessoalmente junto do Primeiro-Ministro israelita Ehud Barak. Após dois anos de tratamento e reabilitação, Jacques-Marie Bourget iniciou uma longa batalha judicial que durou 18 anos. Será reconhecido e indemnizado como vítima de um acto que violou o direito internacional humanitário [fonte secundária desejada].
Fonte: Rafaa Jazayri: Angle mort. La Résistance palestinienne de l’OLP au Hamas – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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