20 de Fevereiro
de 2023 Robert Bibeau
Por Andrei Korybko
A Tara Copp da Associated Press disse a verdade e finalmente disse às pessoas como tudo é realmente difícil para a teoria da conspiração (o trilião de dólares) do Ocidente, liderado pelos EUA, após um ano inteiro de negação pelos principais meios de comunicação social. Uma admissão há muito esperada é sempre melhor do que nada, por isso todos devem apreciar o que ela acabou de fazer, mesmo que tenha sido calendarizada para coincidir com a última tendência e não tenha sido um acto de bravura jornalística.
A Associated Press (AP) apenas desempenhou o seu papel na tendência do mês passado para mudar decisivamente a "narrativa oficial sobre o conflito ucraniano da celebração prematura da vitória supostamente 'inevitável' de Kiev para um sério aviso sobre a sua possível derrota nesta guerra por procuração. Embora a CNN tenha acidentalmente divulgado verdades inconvenientes no seu artigo relacionado que foi publicado coincidentemente no mesmo dia, a AP reconheceu explicitamente estas graves deficiências.
No seu artigo sobre
"Como a guerra na Ucrânia moldou o
planeamento dos EUA para um conflito na China", Tara Copp
confiou fortemente no influente relatório do Centro de Estudos Estratégicos e
Internacionais (CSIS) sobre este tema. Amplificou a realidade
objectivamente existente, mas "politicamente incorreta", de que
"a
Ucrânia está a exercer uma intensa pressão sobre os stocks de defesa dos EUA e
da Europa e a expor que nenhum deles estava pronto para um grande conflito
convencional", o que o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, admitiu recentemente.
Copp prosseguiu
dizendo que "a estratégia de defesa do Pentágono diz que os EUA devem ser
capazes de combater uma guerra enquanto dissuadem outra, mas a cadeia de
abastecimento não reflectiu isso", reforçando os últimos comentários do
primeiro confirmando a existência da crise militar-industrial do Ocidente.
Citou então o relatório do CSIS mencionado anteriormente, que concluiu que
"pode levar cinco anos ou mais para repor os stocks de 155mm, de javelins e
de lançadores". Claramente, a crise militar-industrial do Ocidente é real
e aguda.
Acrescentando o insulto à injúria quando se trata da anterior "narrativa oficial" que negava qualquer existência desta mesma crise até recentemente, Copp informou os leitores que "para os stocks europeus, não há muito mais para enviar, e muitos países parceiros estão a correr para assinar novos contratos com a indústria para reabastecer os stocks". Os verdadeiros peritos estavam bem cientes destas dinâmicas militares-industriais desvantajosas, mas os meios de comunicação social ocidentais (HSH) esconderam-nas da população.
Aí reside o significado narrativo do último contributo da AP para a nova tendência para mudar decisivamente a "narrativa oficial" sobre este conflito desde que Copp disse a verdade e finalmente disse às pessoas como tudo é realmente difícil para as teorias da conspração do Ocidente liderado pelos EUA após um ano inteiro de negação pelo MSM. Uma confissão há muito aguardada é sempre melhor do que nada, por isso todos devem apreciar o que ela acabou de fazer, mesmo que fosse cronometrado para coincidir com a última tendência e não fosse um acto de bravura jornalística.
Seja como for, ainda é
importante que as pessoas hoje em dia aprendam a verdade sobre esta guerra por
procuração, uma vez que isso poderia levá-las a aceitar que os seus líderes
poderão, em breve, abandonar inevitavelmente as suas exigências absolutistas à
Rússia relacionadas com a sua derrota incondicional e, eventualmente, aceitar algum tipo de compromisso. .
Não há como vencer a Rússia nesta "corrida logística"/"guerra de
desgaste", como Stoltenberg a descreveu e que Copp acabou de confirmar que
realmente existe, daí a necessidade de se comprometer. (CQFD. NDÉ).
Este artigo
foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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