segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O espectro da queda do Império Romano Ocidental espreita em torno do capitalismo

 


 24 de Janeiro de 2022  Robert Bibeau  


Por Khider Mesloub.

 

Neste período do fim de um mundo (capitalista), mas não do Mundo, é da maior importância olhar para a queda do Império Romano, e, consequentemente, da escravatura, para compreender os motivos para o declínio do modo de produção escravo, que tem ressonâncias com a nossa época actual marcada pelo colapso da economia, da "civilização" de pacotilha capitalista.

A "civilização" mais gadgetizada na história da humanidade, no sentido do termo definido pelo diccionário, que define o gadget como uma coisa artificial (sociedade) que agrada mais pela sua novidade e originalidade do que pela sua utilidade, tanto que brilha pela sua futilidade, pela sua funcionalidade artificial ditada, não pela satisfação das necessidades perenes (colectivas), mas a busca frenética por interesse imediato (narcisista e pecuniário). Por outras palavras, o gadget capitalista, baseado no princípio do prazer e na economia impulsiva (e não racional), manteve-se fixo, de acordo com a actualidade freudiana, na fase anal (banal) regulamentada como sabemos, por comportamentos excrementais em que as fezes (dinheiro) constituem o modo essencial de troca, não tem utilidade social sendo essencialmente individual, ou seja, egocêntrica. Não visa o desenvolvimento social da comunidade, mas sim a satisfação primitiva e egoísta de alguns eleitos riquíssimos, o gozo desenfreado de uma minoria parasitária monopolista, e não a alegria social de toda a população activa.

Para ilustrar a nossa análise, contaremos com um excerto do livro de Friedrich Engels, "A Origem da Família, Propriedade Privada e Do Estado".

Para destacar, em termos de decadência, as semelhanças com o nosso tempo, tomei a liberdade de atualizar alguns dados, colocados em parênteses.

« Desde os últimos dias da República, o domínio dos romanos visava a exploração total das províncias conquistadas; o Império não tinha abolido esta exploração, mas, pelo contrário, tinha-a regulado. (Como o domínio imperialista do mundo actual.) "Quanto mais o Império diminuía, mais impostos e benefícios aumentavam, mais funcionários públicos saqueavam e pressionavam sem modéstia. (Isto faz lembrar a depravação das classes dominantes predatórias contemporâneas, responsáveis pelo aumento dos preços dos materiais energéticos e das necessidades básicas, e pelo aumento dos impostos, causas do empobrecimento absoluto de centenas de milhões de pessoas.)

"O comércio e a indústria nunca tinham sido o negócio dos povos dominantes romanos; foi apenas na usura que eles tinham ultrapassado tudo o que havia antes e depois deles. (Nas últimas décadas, o Ocidente decadente, no processo de desindustrialização acelerada, sobrevive apenas pela dependência do crédito e pela especulação bolsista, ou seja, pela financeirização patológica da sua economia, num contexto de consumo compulsivo em troca do pagamento a prestações.)

"O que existia e tinha sido mantido em termos de comércio afundou sob os abusos dos funcionários; o que sobreviveu apesar de tudo encontava-se no Oriente (hoje na Ásia, especialmente na China, fábrica do mundo),na parte grega do Império, o que está fora do nosso assunto. Empobrecimento geral, regressão do comércio, artesanato, arte, despovoamento, decadência das cidades, regresso da agricultura a um nível mais baixo – este foi o resultado final da hegemonia do mundo romano. » (A observação dramática da nossa era actual, marcada pelo colapso da economia, pela falência de centenas de milhares de empresas, pelo desemprego de milhões de trabalhadores, pelo regresso às actividades arcaicas ao abrigo de contratos precários. Agravada pela desindustrialização, na maioria dos países capitalistas ocidentais, embora os empregos domésticos femininos e precários – cuidadores, governantas, infantários, empregadas de mesa, caixas – se tenham tornado as únicas actividades profissionais oferecidas às novas gerações sacrificadas, estas novas mulheres proletárias do sector terciário. Para completar o texto de Engels, é útil recordar que a queda do Império Romano foi acompanhada por uma diminuição das terras cultivadas de 30 a 50%  dependendo da localização, uma indicação clara de um declínio da população numa proporção idêntica: a Itália, por exemplo, passou de 10 milhões de habitantes sob Augusto (início da nossa era) para 5 milhões. O Império entrou em colapso sob os efeitos combinados da desintegração da economia e das invasões "bárbaras", que facilmente invadiram a Itália, apesar da duplicação da força do exército de 240.000 homens sob Augusto para 500.000 sob Constantino, o Grande – no início do século IV. Alguns, especialmente dentro da "galáxia da fachosfera", argumentam que o Ocidente – Europa – entrará em colapso sob o ataque de invasões migratórias. Além disso, como na nossa era decadente, marcada pelo aumento exponencial dos gastos militares dos Estados pagos com o dinheiro dos contribuintes reduzidos ao empobrecimento absoluto, a maior parte dos recursos fiscais do Império Romano são dedicados ao orçamento da defesa, em detrimento de outros sectores de actividade reduzidos ao mínimo. Em particular, a educação pública, sacrificada, levando ao desaparecimento de letras, artes, arquitectura. Assistimos, de facto, à regressão da utilização da palavra escrita. Neste Império em declínio, só os aristocratas podiam pagar explicadores privados para a educação dos seus descendentes, para não falar dos círculos eclesiásticos. Do século VII até ao século XI, não haverá mais autores seculares no Ocidente. Do mesmo modo, as estradas deixaram de ser mantidas; o comércio foi interrompido, levando a um despovoamento das cidades: Roma passou de 1 milhão de habitantes para 20.000 no rescaldo da queda do Império – o final do século VI. O Padrão de Vida da Gloriosa Era Romana – 1º  e século II – só será encontrado no século XIV. Da mesma forma, com a diminuição das receitas fiscais registadas a partir do início do século V, o Estado não pode pagar aos seus soldados, contribuindo para a deslocação do Império. Além disso, não haverá mais exército permanente pago pelo Estado antes do século XV.)

Líbano: prever a futura sociedade mundial

«A agricultura, um ramo essencial da produção em todo o mundo antigo, tornou-se mais importante do que nunca» O que é provável que aconteça em breve: o regresso forçado à terra: já é o caso do Líbano, onde muitas pessoas são obrigadas a regressar às suas aldeias para se envolverem na agricultura. A este respeito, vale a pena salientar que o Líbano, outrora conhecido como a Suíça do Médio Oriente, agora mergulhado em empobrecimento absoluto, está em vias de se transformar no Iémen, na Etiópia, países devastados pela fome. O colapso do sistema educativo está iminente. Como já acontece com o seu sistema de saúde devastado. Sem dúvida, o Líbano é a prefiguração do futuro imediato reservado a todos os países. Vemos à escala internacional os prelúdios apocalípticos para o futuro imediato com o exemplo do Líbano nas garras do colapso da sua economia. É a pior crise económica do mundo desde 1850, segundo o Banco Mundial. "A crise económica e financeira deverá situar-se entre os 10 ou mesmo os três episódios mais graves de crise a nível mundial desde meados do século XIX", refere o Banco Mundial num relatório publicado em 01 de Junho de 2021. A sua moeda perdeu 85% do seu valor, a sua economia contraiu mais de 20%  em 2020. "Sujeito a uma incerteza extraordinariamente elevada, o PIB real deverá contrair-se mais 9,5% em 2021", segundo o Banco Mundial, atenuando qualquer esperança de recuperação económica. Mais de 75% dos libaneses vivem abaixo do limiar da pobreza nacional, sem rendimentos, sem electricidade, sem aquecimento, sem água, sem gasolina, sem medicamentos, sem cuidados, sem educação nacional, sem cultura, sem possibilidade de viajar por falta de visto, ou seja, estão enterrados vivos – um destino que aguarda a maioria da população mundial, já empobrecida devido à contracção dos seus rendimentos e ao aumento dos preços dos materiais energéticos e dos produtos de necessidade básica. Outro fenómeno observado no Líbano, estranhamente reminiscente da dissolução dos exércitos romanos, o deslocamento  do exército libanês vítima de uma hemorragia dos seus efectivos. Com efeito, a instituição militar, afectada pela mais grave crise financeira no Líbano, está a testemunhar a deserção de milhares de soldados, desacantonados devido às condições económicas desastrosas, ao baixo valor do seu salário – de 800 dólares para 40 dólares devido à depreciação da moeda libanesa. O governo já não pode pagar o seu exército. O exército esfarrapado libanês é reduzido a viver com pacotes alimentares e apoio médico, ou seja, assistido. Hoje, a desvalorização da moeda derreteu os salários dos soldados libaneses, mas também o orçamento da instituição militar, ameaçando a sua capacidade operacional. Última reviravolta: por medo de uma deslocação total do exército e, consequentemente, do colapso do país, os Estados Unidos planeiam pagar os salários directamente à tropa para manter a flutuar esta instituição militar cada vez mais deserta. O mesmo fenómeno é predominante dentro da polícia. Além disso, muitos soldados e agentes da polícia têm de trabalhar noutros postos de trabalho para complementar os seus salários miseráveis. Outro sinal sintomático da regressão social, para não dizer a decadência da sociedade libanesa: as mulheres, devido ao elevado custo de vida causado pela hiperinflação, a perturbação das suas condições sociais geradas pela hemorragia financeira e pela fuga de capitais, já não têm meios para comprar pensos higiénicos (que passaram, dependendo das marcas, de 2 dólares antes da crise para 20 dólares hoje). Assim, todos os meses, durante o período menstrual, as mulheres recorrem a trapos velhos, ou mesmo, para as mães, às fraldas do bebé.)

"Em Itália, as enormes propriedades (latifundia) que, desde o final da República, cobriam quase todo o território, tinham sido exploradas de duas formas. Quer em pastagens, onde a população foi substituída por ovinos ou bois, que necessitavam apenas de alguns escravos; ou em villas (herdades – NdT), onde uma multidão de escravos fazia horticultura em grande, tanto para o luxo do proprietário como para venda em mercados urbanos. As grandes pastagens tinham sido mantidas e, provavelmente, mesmo ampliadas; as propriedades das villas e a sua horticultura murcharam devido ao empobrecimento dos seus proprietários e ao declínio das cidades. (Este é o futuro imediato das grandes aglomerações capitalistas que enfrentam a falência dos pequenos patrões, o colapso da classe média, o empobrecimento generalizado da classe operária e dos estratos populares, devido à contracção dos salários e à inflacção incontrolável.)

"A exploração da latifundia, baseada no trabalho escravo, já não era rentável; mas, na altura, era a única forma possível de agricultura extensiva. (Como há décadas que a economia produtiva já não é rentável devido à tendência descendente da taxa de lucros induzida pela modernização do aparelho produtivo e pela reducção da factura salarial, uma redução drástica desta última conduz à queda do consumo, acentuando a crise, o encerramento das empresas, em suma a desindustrialização). «A pequena cultura voltou a ser a única forma de remuneração» » (Actualmente preenchida pela esfera especulativa, a única fonte de lucros para os grandes capitalistas reduzida à negociação de acções em vez de investir o seu capital na produção real: no meio de uma pandemia marcada supostamente por uma grave crise económica, os mercados bolsistas nunca foram tão florescentes, com o CAC 40 a bater o seu histórico recorde de subida, fechando em mais de 7000 pontos.)

"Uma após a outra, as villas foram divididas em pequenas parcelas e entregues a agricultores hereditários que pagavam uma determinada quantia, ou a partiarii, gestores em vez de agricultores, que recebiam pelo seu trabalho um sexto ou mesmo apenas um nono do produto anual. Mas, na maioria dos casos, estas pequenas parcelas de terreno foram confiadas aos colonos que, em troca, pagavam uma quantia fixa todos os anos, eram associados à gleba e podiam ser vendidos com o seu terreno; não eram, para dizer a verdade, escravos, mas também não eram livres, não podiam casar com mulheres de condição livre, e as suas uniões com elas não eram consideradas casamentos plenamente válidos, mas sim os dos escravos, como uma simples concubinação (contuberário). Foram os precursores dos servos da Idade Média. (À semelhança dos actuais trabalhadores com estatuto precário, reduzidos quer a trabalhar em condições dignas do século XIX, num contrato específico – de alguns dias para algumas semanas no máximo – com salários consideravelmente reduzidos e aleatórios, ou definitivamente transformados em não-reservados, supranumerários, "massas em excesso", dito de outra forma em desempregados.)

«A escravatura antiga tinha feito o seu curso. » (Pode-se facilmente escrever: o capitalismo tem o seu curso! Ele morre, vamos ajudá-lo a perecer, antes que nos engula com ele, nos atire para o obscurantismo durante mil e quinhentos anos.)

"Nem no campo, nem na agricultura em larga escala, nem nas fábricas urbanas,   havia um relação que valesse a pena – o mercado, pelos seus produtos, tinha desaparecido." –À medida que o desaparecimento da paisagem urbana está a começar, as lojas, centros comerciais – abandonados por clientes sem recursos mas também por escassez, inflacção –, instalações empresariais – induzidas por teletrabalho –, empresas – fechadas por causa da falência –, os carros – tornam-se caros para manter, falta de meios financeiros para comprar gasolina sobrevalorizada –, para alguns definitivamente, os primórdios da futura sociedade em declínio deserta pelo consumismo. As cidades transformar-se-ão em cemitérios económicos, valas sociais, fossas culturais. Megacidades em necrópoles. Como Marx profeticamente escreveu no Manifesto Comunista: "Cada crise destrói regularmente não só uma massa de produtos já criados, mas também uma grande parte das forças produtivas já existentes. Uma epidemia que, em qualquer outra época, teria parecido absurda, está a cair sobre a sociedade, a epidemia de sobreprodução. A sociedade é subitamente trazida de volta a um estado de barbárie momentânea; parece que uma fome, uma guerra de extermínio cortou todos os seus meios de subsistência; indústria e comércio parecem ser eliminados. E porquê? Porque a sociedade tem demasiada civilização, demasiado sustento, muita indústria, muito comércio. As forças produtivas à sua disposição já não favorecem o regime da propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se demasiado poderosos para este regime, o que os dificulta; e sempre que as forças produtivas sociais triunfam sobre este obstáculo, atiram toda a sociedade burguesa para a desordem e ameaçam a existência da propriedade burguesa. O sistema burguês tornou-se demasiado estreito para conter a riqueza criada dentro dele. – Como é que a burguesia supera estas crises? Por um lado, destruindo pela violência uma massa de forças produtivas; por outro, conquistando novos mercados e explorando os antigos mais profundamente. Ao que é que isto leva? Preparar-se para crises mais gerais e formidáveis e reduzir os meios para as prevenir. As armas que a burguesia usou para derrubar o feudalismo estão agora a virar-se contra a própria burguesia.)

"Mas a pequena cultura e o artesanato, para o qual a gigantesca produção dos tempos florescentes do Império tinha sido reduzida, não tinha lugar para muitos escravos. (Como hoje as empresas já não têm actividade suficiente para oferecer às centenas de milhões de trabalhadores,  forçadamente reduzidos ao desemprego.) «Não havia lugar na sociedade, apenas para escravos domésticos e escravos de luxo para os ricos» (Isto é o que vai acontecer: o regresso da domesticidade, como sobreviveu até hoje nas monarquias do Golfo e de Marrocos, e em algumas partes do mundo, onde centenas de milhares de pessoas são reduzidas à escravatura doméstica para servirem de criadagem para príncipes árabes ou famílias ricas.)

"Mas a escravatura moribunda ainda era suficiente para fazer com que todo o trabalho produtivo aparecesse como trabalho escravo, indigno de romanos livres, e todos, agora, tinham essa qualidade. A partir daí veio, por um lado, o número crescente de libertações de escravos supérfluos, que se tornaram um fardo, e, por outro lado, o número crescente, aqui dos colonos, há homens livres que caíram na malandragem – verlumpt (do alemão – NdT)–"(comparável aos pobres brancos dos Estados Unidos).)

O trabalhador assalariado já não rende, e é por isso que deve ser afastado

«O cristianismo é deveras inocente pelo desaparecimento gradual da escravatura antiga» » Como o pobre coronavírus é bastante inocente pelo actual colapso da economia capitalista. Coronavírus ao qual conviria agradecer, ao qual será necessário erguer uma lápide comemorativa, porque terá sensibilizado a humilde e oprimida humanidade para a necessidade de derrubar este vírus letal: o capitalismo.) "Praticou-o durante séculos no Império Romano e, mais tarde, nunca evitou o tráfico de escravos em que os cristãos se envolveram, nem o dos alemães no Norte, nem o dos venezianos no Mediterrâneo, nem, mesmo mais tarde, o tráfico de escravos." (Os coronavírus sempre existiram, mas nunca fizeram com que a economia colapsasse ou causasse a morte de uma civilização.) «A escravatura já não rende, e é por isso que deixou de existir» (O trabalhador assalariado já não rende, e é por isso que cumpriu o seu tempo, por isso é que imperativo dar-lhe folga.)

"Mas a escravatura moribunda deixou o seu ferrão envenenado; desprezo pelo trabalho produtivo dos homens livres. Tal como acontece com o declínio do capitalismo dominado pela imensa classe burguesa contemporânea que despreza o trabalho de fábrica, tarefas proletárias: por isso, estas duas classes parasitárias não podem oferecer um projecto emancipatório devido à sua inutilidade económica e à sua futilidade política. Com a crise sanitária Covid-19, o mundo aprendeu que podemos dispensar estas classes parasitárias. Por outro lado, mediu a importância dos operários dentro da produção essencial para a sobrevivência da sociedade, os únicos assalariados que mantiveram a sua actividade durante os confinamentos devido à sua necessidade económica vital – os famosos Premiers de Cordée (guias de montanha – NdT). Com efeito, apesar dos riscos de contaminação incorridos devido à falta de equipamento de protecção médica, estes trabalhadores, chamados "trabalhadores de segunda linha" – trabalhadores, caixas, padeiros, motoristas, faxineiros, sendo os primeiros o pessoal médico – continuaram a prestar à população os serviços essenciais à vida quotidiana, ajudando a manter a actividade económica.)

"Este era o beco sem saída em que o mundo romano estava envolvido." (Como hoje, enquanto a pequena burguesia impõe o seu calendário político, a sua ideologia reaccionária, a sua preeminência organizacional, o seu domínio direccional, na política como durante as greves dos operários e as revoltas sociais, às custas do proletariado, actualmente totalmente submisso, sempre a reboque dessa classe parasitária e mesquinha burguesa).

"A escravatura era economicamente impossível; o trabalho dos homens livres foi moralmente proscrito. Esta já não podia, esta ainda não poderia ser a base da produção social. Para ser capaz de remediar isto, houve apenas uma revolução total. Parafraseando Friedrich Engels: só há uma revolução total para pôr fim ao capitalismo e ao seu sistema baseado no trabalho assalariado, ou seja, na escravatura contratual, no enriquecimento de uma minoria – os 1% – e no empobrecimento da maioria do povo – os 99% do proletariado mundial, hoje ameaçados de fome, ou seja, a morte.)

 

Khider Mesloub

 

Fonte: Le spectre de la chute de l’Empire romain d’Occident rôde autour du capitalisme – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




 

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