segunda-feira, 17 de março de 2025

Após o colapso da UE, imploraremos à Rússia que venha salvar a França e a Europa

 


17 de Março de 2025 Robert Bibeau

por  Dominique Muselet

Pequena resenha de imprensa de Dominique

“Estamos a assistir ao fim da União Europeia. A oligarquia corrupta, representada por políticos como Ursula von der Leyen, está por detrás da fraude do COVID-19, bem como das “alterações climáticas” e da guerra na Ucrânia. Tudo isto foi feito com o objectivo de finalizar uma “Federação Europeia”. O que é impossível - temos 27 países. O Reino Unido já abandonou a UE. A Hungria tem uma opinião muito positiva sobre a Rússia e não quer viver sob o diktat da Comissão Europeia. Estão a tentar transformar a União Europeia num Estado totalitário, o Quarto Reich. O novo chanceler alemão foi anteriormente um dos principais executivos do Black Rock, um enorme fundo financeiro americano (...)

Quando a UE se desmoronar, estaremos a implorar à Rússia que venha salvar a França e a Europa”. Bernardo Monot

John Helmer - O que é que Putin vai fazer com a proposta de cessar-fogo elaborada pelos EUA e pelo seu proxy ucraniano para salvar a Ucrânia?

John Helmer: A proposta de cessar-fogo é tendenciosa a favor da Ucrânia, com elementos de propaganda enganosa, como o regresso de crianças ucranianas supostamente raptadas pela Rússia. Os russos sabem perfeitamente que os EUA estão do lado dos ucranianos. Sabem que esta proposta é uma operação de comunicação cujo objectivo é sempre o mesmo: salvar a Ucrânia.

Os russos vão ser muito educados com Trump, mas vão prosseguir o seu objectivo: desmilitarizar a Ucrânia. Estão a obter sucessos militares espectaculares. As perdas ucranianas aumentaram drasticamente. E a Rússia tem todo o tempo do mundo, ao contrário dos seus inimigos, que estão em plena fuga.

Se Trump quisesse realmente a paz, poderia, por exemplo, retirar as armas nucleares que os EUA enviaram para a Polónia e para outros locais em redor da Rússia... Neste momento, os russos não têm razões para confiar em Trump. E Putin tem sido enganado e traído pelo Ocidente vezes sem conta. Não pode deixar-se enganar de novo. O seu Estado-Maior não lhe perdoaria, nem o seu povo.

Ele não pode abrandar a ofensiva e não pode desrespeitar o Presidente dos Estados Unidos. O problema é que os Estados Unidos ainda não compreenderam verdadeiramente a gravidade das questões de segurança em jogo. Dmitri Rogozine, que poderia suceder a Putin, exprime bem o sentimento russo sobre as negociações: “Vai e vem. Trump é contra a guerra, depois fornece aos fascistas modernos (ucranianos) comunicações espaciais (inteligência), portanto o peixe quer comer e ele quer o dinheiro para ganhar mais dinheiro, não consigo perceber o que nos está a oferecer, não consigo perceber se nos está a oferecer uma solução ou mais problemas”. Esta é a questão que Putin, o Estado-Maior russo e o corpo diplomático russo têm de resolver. O que é que os Estados Unidos lhes estão realmente a oferecer e como é que isso ameaça a sua segurança?

Pessoalmente, constatei que a linguagem utilizada na proposta americano-ucraniana é a mesma que foi utilizada no conflito israelita: a Ucrânia tem o direito de se defender, a segurança da Ucrânia deve ser garantida, a bola está do lado da Rússia e, se a Rússia não aceitar esta proposta, então não quer a paz.

Tudo se inverte exactamente da mesma forma que no caso do genocídio dos palestinianos: a Ucrânia é apresentada como a vítima, quando é a Ucrânia que, incitada pelo Ocidente, não parou de provocar a Rússia, assassinando os falantes de russo do Donbass, etc., etc., exactamente como Israel é apresentado como a vítima do Hamas, quando prende, martiriza, tortura e mata à fome os palestinianos há mais de 80 anos...

 


Fonte: https://les7duquebec.net/archives/298632?jetpack_skip_subscription_popup

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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