sexta-feira, 2 de abril de 2021

Covid 19 - Finlândia e Bélgica forçadas a recuar na aplicação de medidas terroristas e fascistas

 


A verdade, tal como o azeite, vem sempre à tona da água. No contexto da resistência e da luta contra as medidas terroristas e fascistas que – tal como acontece em Portugal – vários países do mundo estão a impôr, criminosamente, aos seus cidadãos, alegando o falso argumento de os estar a proteger contra a alegada pandemia de Covid 19, foram agora noticiados dois episódios de significativo relevo:

1.   O recuo da Finlândia, que acaba de anunciar que, afinal, já não irá confinar a população de algumas cidades, como esforço para conter a propagação da pandemia Covid 19;

2.   E o caso da Bélgica, que foi forçada a levantar as medidas draconianas que estava a pensar impor aos cidadão belgas, suportadas pela mesma narrativa da “protecção” contra a alegada pandemia de Covid 19.

No primeiro caso, o recuo foi imposto pela Comissão Parlamentar de Assuntos Constitucionais que considerou a medida inconstitucional por ferir de forma dramática os direitos, liberdades e garantias que são devidos a todos os cidadãos daquele país – à semelhança do que acontece com a Constituição Portuguesa.

Seguindo a narrativa que mais interessa aos grandes grupos farmacêuticos – a Big Pharma – a Finlândia, tal como outros países europeus, tem imposto confinamentos, limitado a circulação e forçado os cidadãos a manter-se em suas casas – ao abrigo do recolher obrigatório – tudo isso, em nome do alegado combate à pandemia Covid 19.

Pois bem, como a Comissão Parlamentar considerou o confinamento obrigatório inconstitucional, o governo teve, agora, de recuar. O que levou a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, a anunciá-lo naquela que tem sido a rede privilegiada para toda a sorte de ditadores e candidatos a ditadores – o Twitter.

Já no Estado belga, foi um Tribunal que decidiu ordenar a suspensão de “todas as medidas contra o coronavírus”, no prazo de 30 dias, já que a base legal em que assentam as medidas terroristas e fascistas que estavam previstas ser aplicadas em toda a Bélgica, assentam numa base legal insuficiente e frágil.

O governo da Bélgica é, assim, judicialmente instado a suspender essas medidas. A decisão do Tribunal belga decorre de uma acção promovida pela Liga dos Direitos Humanos há várias semanas, tendo o juiz dado 30 dias ao estado belga para proceder à suspensão das mesmas ou facultar àquele Tribunal uma base jurídica sólida. Se não o fizer, e de acordo com o jornal Le Soir, enfrentará uma pena com multa de 5 mil euros por cada dia que esse prazo seja excedido, com um limite máximo de 200 mil euros.

Apesar de o governo belga alegar que as medidas actuais se baseiam na Lei de Segurança Civil de 2007, que permite ao Estado reagir de forma ágil em “circunstâncias excepcionais”, o juiz em causa decidiu que essas leis não podem servir de base para os decretos ministeriais em causa.

Em declarações à cadeia noticiosa belga VRT, Kati Verstrepen, em representação da Liga dos Direitos Humanos, afirmou que “o juiz decidiu que o princípio da legalidade foi violado porque a forma actual de trabalho não é suficientemente previsível”.

Sendo verdade que o veredicto está a ser estudado pelo gabinete da ministra do Interior da Bélgica, Annelies Verlinden, e que existe a possibilidade de o governo belga apelar da decisão do Tribunal, este recurso, no entanto, não suspenderia a execução da sentença.

Recordamos que em Janeiro passado, um juiz do Tribunal de Haia, na Holanda, considerou que o governo executou de forma errada os seus poderes de emergência para impor o primeiro confinamento naquele país desde a ocupação nazi.

O facto de, outro Tribunal holandês, que admitiu um recurso da decisão da primeira instância, ter contrariado a decisão inicial, leva-nos a crer que, apesar de ser sempre de considerar, não será pela via legalista – mesmo que as decisões sejam justas – que os operários e os restantes assalariados verão derrotadas as medidas terroristas e fascistas que lhes têm sido impostas e que os estão a conduzir à morte, à miséria, à fome, ao desemprego, ao suicídio, à depressão, à humilhação.

É tempo de a revolta sair dos Tribunais e vir para as ruas e praças de todos os países. Só a Revolução, só a destruição do modo de produção capitalista, porá cobro definitivo ao estado de terror e medo que a burguesia capitalista e imperialista está a impor aos operários e restantes escravos assalariados, ao mesmo tempo que o novo modo de produção comunista arquitectará as soluções que, efectivamente, previnam e curem a humanidade de toda e qualquer crise sanitária.

 

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