9 de Abril de 2021 Oeil de faucon
Por Yannis Youlountas
A situação na Europa Latina só está a piorar e a Itália está na situação da Grécia, é a situação da Itália que fez a Alemanha curvar-se para a mutualização das dívidas e da dívida que vem da UE. Tendências centrífugas e nacionalistas dentro da UE estão a tornar-se cada vez mais complicadas e conseguem fazer o seu caminho com a ajuda do chamado islamismo radical, com ambos os lados a alimentar-se uns aos outros.
O confinamento permite que o capital elimine pesos mortos forçando-os a fechar os seus estabelecimentos a favor de cadeias de vendas online e um processo de acumulação forçada de poupança visando de uma forma ou de outra eliminar a dívida. Toda uma faixa de trabalhadores autónomos entrará em colapso devido à dívida privada e muitos acabarão nas ruas. Estamos a falar de uma perda de 800.000 empregos e uma taxa de desemprego de 11% em França; na Alemanha subiu para 6%, em Itália para 9%, em Espanha 16,4%, na Grécia 16,1%... Em Novembro de 2020, a UE tinha 16 milhões de desempregados.
Vejamos agora a resistência e as revoltas na Europa e na UE
França-Amarela, Estado de Emergência, Confinamento, Estado de Emergência.
Desde o surgimento do movimento coletes amarelos,o país está em crise social, os coletes amarelos foram uma raio de luz no cinzentismo. Os coletes amarelos um raio de luz no cinsentismo. Esse movimento foi certamente atípico, mas certamente não liderado pelos extremos da direita e da esquerda, como sugerido pelo Estado de Macron e alguns puristas da esquerda com uma boa aparência. Alain Bihr em vários artigos que nós aprovamos a 80% estabeleceu o recorde a esse nível, ele entendeu bem o que era essa conecta acção para o presente e o futuro.
Depois do movimento do colete amarelo, a calma voltou
para este lado e deixou a rua a pequenos movimentos burgueses (neo-feministas,
eco-imbecis reaccionários, anti ou pró nuclear...). A classe operária sempre na
defensiva e a lutar para "manter as suas correntes (cadeias)" de
emprego.
Nenhuma visão de longo prazo, nenhuma consciência de classe, a classe existe, mas não é nada no sentido do que Marx disse que o proletariado é revolucionário ou não é nada. Apenas os supernumerários estão a começar a agitar-se, especialmente porque esta pobre franja proletária tende a desenvolver-se. "Neste momento, estamos a conhecer pessoas que não comem há três dias", disse Henriette Steinberg, secretária-geral da Ajuda Popular.
Em 2019, a taxa de extrema pobreza em França estava a aumentar e o despreparo em relação ao Covid em 2020 adicionou centenas de milhares ou milhões de pessoas pobres. Na juventude em particular. A taxa de pobreza para os 18-29 anos aumentou de 8% para 13% entre 2002 e 2018; está a dar um salto considerável que ainda não foi medido em 2020. Na ausência de acesso à RSA, os de 18 aos 25 anos são duramente afectados pela menor queda na receita. Como salienta Gérard Filoche: "Desde que Emmanuel Macron chegou ao poder, os 2% mais ricos viram o seu poder aquisitivo aumentar, mas os 20% mais pobres perderam substancialmente, devido ao congelamento e desindexação de certos mínimos sociais, como o PLA ou o RSA, já em 2019, apontou para a acentuada deterioração dos padrões de vida das famílias e as escolhas impossíveis que são forçadas a fazer para sobreviver, 60% dos casos de arrendamentos não pagos ou contas de aquecimento, quebra de vínculos sociais, incapacidade de obter um emprego e, em qualquer caso, entre os 300.000 sem-abrigo, um em cada quatro está empregado. Até o final de 2020, mais de 10% da população francesa - ou 8 milhões de pessoas - precisa de ajuda alimentar para sobreviver. Foram apenas 5 milhões em 2018. É o delegado geral da Ajuda Católica, Vincent Destival, que o diz no Libération: em menos de três anos, a política de Macron produziu 3 milhões a mais de carenciados. »
Holanda: Três noites de violentos tumultos abalaram os Países Baixos
https://youtu.be/468Jy9qnxhQ?t=6
https://youtu.be/wCdemIC-zgg?t=3
Na Holanda desde que o recolher obrigatório foi imposto no sábado, 23 de Janeiro de 2021, o primeiro desde a Segunda Guerra Mundial. Muitos policias foram destacados em Amsterdão, Roterdão e Haia, temendo a presença de outros manifestantes e outros actos de vandalismo contra empresas. Pelo menos 184 pessoas foram presas e 10 policias feridos nos "piores tumultos em 40 anos", segundo o primeiro-ministro Mark Rutte.
Testemunho de um camarada no local:
"No fim de semana de 24 e 25 de Janeiro de 2021,
tumultos - "os piores em 40 anos" - eclodiram em pelo menos 10 locais
na Holanda contra o recolher obrigatório, das 21h.m. às 4h30.m. A reação mais
violenta veio do prefeito de Eindhoven - depois de Philipsstad, o Silicon
Valley holandês - que falou de uma guerra civil iminente e da necessidade de
implantar o exército. Em duas ocasiões, ele chamou os jovens de Eindhoven e os
hooligans vindos "de outros lugares"
que, no domingo das 14:00 até o início da manhã, colocaram o centro de
Eindhoven em palafitas com fogueiras, janelas estilhaçadas, saque de lojas,
"escória" da terra".
Vemos manifestantes na antiga cidade têxtil industrial
e máquinas de Enschedé a atacar as urgências do hospital - para desânimo de
pacientes, profissionais de saúde e suas famílias. Anteriormente, na comunidade
fundamentalista cristã de pesca de Urk, "Estado-teste de covid" havia
sido incendiado após tumultos, consequência última das teorias conspiratórias
em torno do Covid. Outros pontos quentes são Stein, na antiga área de mineração
de carvão dos Países Baixos, antigas cidades têxteis como Helmond e Tilburg,
mas também cidades provinciais como Roermond, Venlo, Breda, Arnhem, Apeldoorn.
Em Haia, jovens do distrito de migrantes de Schilderswijk foram às ruas,
aparentemente contra a polícia, que já se havia envolvido em incidentes
racistas. Também desempenha um papel noutras cidades.
Os políticos estão a aproveitar a oportunidade para se
apresentar na campanha eleitoral condenando os tumultos e exigindo mais repressão.
A extrema direita racista que nega o Covid e os "amigos muçulmanos"
da Esquerda Verde estão agarrados uns aos outros, responsabilizando os supostos
apoiantes do outro pelos tumultos e tentando superar-se, pedindo paz e ordem. O
Conselho de Segurança dos Prefeitos e da Polícia reunir-se-á esta tarde para
discutir um "plano de ataque".
Isso também significa que, por exemplo, educadores e
enfermeiros que estiveram na vanguarda da luta do Covid contra as medidas de
austeridade e por salários mais elevados, percebam os esforços actuais da
esquerda burguesa para subordinar a sua luta às eleições e à
"democracia" que o Covid deveria ter uma palavra a dizer. Lembre-se
como os membros da Câmara dos Deputados deixaram o templo da democracia em fuga
para evitar uma votação sobre aumentos salariais na assistência à saúde! É
apenas organizando-nos para o conflito em reuniões de funcionários e comités
eleitos e revogáveis é que podemos organizar a luta. F.C., 25/01/2021.
Na Dinamarca, a polícia prendeu três pessoas suspeitas de atear fogo num manequim com a imagem do primeiro-ministro durante uma manifestação em Copenhaga no sábado.
Em Espanha, a 23 de Janeiro de 2021, milhares de pessoas manifestaram-se no centro de Madrid contra as medidas restritivas do governo para conter a epidemia, e denunciaram a "fraude" de um vírus que alguns manifestantes dizem "não existir". Protestos contra as restrições à saúde em Madrid, incluindo um recolher obrigatório às 22 horas e o encerramento de bares e restaurantes às 21h, a partir de 25 de Janeiro de 2021. A Espanha, que tem uma taxa de incidência de mais de 600 casos por 100.000 habitantes, é o país europeu mais afectado pelo vírus.
Barcelona; as forças da ordem apedrejadas
Debate. Uma semana de revolta na Catalunha após a prisão de Pablo Hasél, veja os vídeos:
https://youtu.be/xe7-5rixi3ghttps://les7duquebec.net/archives/262345
Alemanha: "Cenas de Guerra Civil em
Estugarda"
21 de junho de 2020 — Em Estugarda, na noite de sábado, 20 para domingo, 21 de Junho, 2020, a imprensa é forçada a considerar um aumento da violência como "Cenas de Guerra Civil". De acordo com relatos da media, tudo começou depois de uma verificação policial por volta da meia-noite após um tráfico de drogas. Vários manifestantes, em número de cerca de 500, foram em direção ao centro da cidade. Muitas vezes usando capuzes para evitar serem identificados, eles então a "danificar severamente carros de polícia estacionados na rua, estilhaçando as suas janelas com barras de ferro e estacas", disse a polícia num comunicado. Eles "atiraram pedras e pavimento retirado de vias públicas ou estaleiros de obras noutros veículos que circulavam" e agrediram membros das forças de segurança. No total, "mais de uma dúzia de policias" sofreram ferimentos ligeiros. Por si só, esse movimento anti-policial é comum na UE e nos EUA e noutros países, mas na Alemanha é uma revelação não uma "guerra civil", mas uma expansão banal de revoltas juvenis, contra a ordem do empobrecimento. É claro que toda a classe política ficou chocada e nós os aconselhamos fortemente a consultar psicólogos, como é costume há algum tempo. Como lembrete, um movimento mais subversivo ocorreu na Grã-Bretanha em 2011. De 8 a 11 de Agosto de 2011, tumultos em larga escala abalaram Londres e outras cidades em todo o país, incluindo Manchester, Liverpool e Birmingham. A ordem foi restabelecida, houve mais de 3.000 detenções e cerca de 200 milhões de libras de danos materiais. Num contexto político marcado pela chegada ao poder de um David Cameron, então em processo de iniciar uma política de austeridade drástica, eles já indicavam, o aumento da violência urbana na Europa.
Parlamento da Arménia,
10 de Novembro de 2020
O Parlamento é invadido por manifestantes arménios descontentes: o país acaba de pedir um cessar-fogo após um revés de dois meses contra o Azerbaijão. A notícia não passou, e homens furiosos exigiram a renúncia do primeiro-ministro Nikol Pachinian, considerando que se o cessar-fogo fosse aprovado, os soldados arménios teriam morrido para nada. O Presidente do Parlamento foi espancado e ferido, houve muitos danos materiais e ferimentos.
Na Albânia, em meados de Dezembro de 2020, jovens invadiram as ruas da capital
Tirana.
https://www.nantes-revoltee.com/wp-content/uploads/2020/12/130768813_201336671581782_3249497198334136236_n.mp4
É principalmente contra a violência policial. Em 11 de
Dezembro de 2020, uma terceira noite de revolta surgiu após o assassinato de um
jovem de 25 anos, Klodjan Rasha, morto fora de sua casa por um policia, por
"violar as medidas de confinamento". Isso levou vagas de jovens,
especialmente dos subúrbios de Tirana, a ocupar as ruas durante quatro dias
consecutivos. As relações entre a polícia e a população são marcadas neste país
por uma grande desconfiança e pela alta corrupção. Confrontos violentos com a
polícia levaram à prisão de mais de 300 pessoas, incluindo 67 menores. Esta
explosão de raiva levou à renúncia do Ministro do Interior. A pandemia chegou
na hora certa para colocar os países em estado de emergência e, assim, reprimir
as crescentes revoltas. Mas os confinamentos mais
não fizeram do que relançat e ampliar os protestos pacifistas e violentos.
Inicialmente confinado a Tirana, o movimento espalhou-se para outras cidades.
GRECE - Tumultos em Atenas: As tensões
continuam a aumentar na Grécia https://twitter.com/i/status/1368619838793453578
A questão social está novamente no centro dos tumultos na Grécia. Motins em apoio a Dimitris Koufodinas, ex-líderes da organização antiterrorista"17 de novembro".
Dimitris Koufodinas cessou de se alimentar durante mais de cinquenta dias, arriscando a morte nas horas seguintes. Será que a Grécia será o primeiro país da União Europeia a deixar um prisioneiro político morrer em greve de fome desde a morte do irlandês Bobby Sands em 1981 e membros do "Bando de Baader"? Como lembrete, a sua rede foi desmantelada em 2002, Koufodinas entregou-se à justiça. Acusado de onze assassinatos, ele será condenado a prisão perpétua e será preso numa cela no subsolo tipo QHS. Sob o governo de Aléxis Tsapras (Syriza, à esquerda), Koufodinas encaminhado para uma prisão agrícola e obteve saídas precárias por bom comportamento, de acordo com o direito dos detidos. A mudança de governo em 2019 altera a Lei de Detenção e adopta uma disposição que proíbe criminosos condenados a cumprir as suas penas numa prisão agrícola. Como resultado, ele será transferido para a prisão de alta segurança de Domokos e todas as licenças para sair são-lhe retiradas. Lá, ele começa a sua greve de fome. Como lembrete, a maioria dos activistas da primeira geração, incluindo Andreas Baader e Ulrike Meinhof, foram presos em Junho de 1972 e presos no distrito de alta segurança da prisão de Stuttgart-Stammheim. Em Novembro de 1974, um dos membros do bando morreu na prisão após várias semanas de greve de fome.
Motins em Atenas, o Conselho de Estado, por sua vez, rejeita o pedido de Koufontinas, com Rouvikonas na mira do poder. Outro facto importante na Grécia: como anunciei há dois meses, a chegada do desertor de extrema-direita(2), Makis Voridis, à frente da polícia grega só reforçou a sua ferocidade contra nós e contra os migrantes. A repressão dos protestos atingiu um limiar que não conhecemos há muito tempo. Mas uma gota de água fez transbordar o copo: o ataque às pessoas que estavam a descansar pacificamente num parque no distrito de Nea Smyrni, sob o pretexto de não cumprimento do confinamento (que ainda está em vigor na Grécia). Deve saber que, dia e noite, os calcorreadores percorrem toda a Atenas, atacam ao acaso e dão caça ao homem por tudo e qualquer coisa. Os nossos anciãos têem a impressão de ter regressado há 50 anos atrás.
Isso
não pode mais durar: a revolta
intensifica-se e a resistência diversifica-se, dia e noite. Atenas está a pegar fogo. Hoje à noite, um motim
eclodiu em Nea Smyrni. Confrontos entre a polícia e os manifestantes foram de
corpo a corpo, eventualmente colocando a polícia em fuga. Entre os feridos
estava um policia com ferimentos graves na cabeça. Noutros lugares de Atenas, a
polícia usa represálias grotescas e vergonhosas em atacantes, por exemplo.
As tensões continuam a aumentar na Grécia. Um terremoto atingiu recentemente o
centro do país; outro, social desta vez, começa a abalar o poder.
Yannis Youlountas
Notas
(1) Vou-te dizer amanhã o contexto da rendição em
2002, vídeo de apoio da época.
(2) http://blogyy.net/2021/01/11/extreme-droitisation-du-gouvernement-et-autres-nouvelles/
(3) "Atenas inflama-se" como eu intitulava há 4 dias, não que ela
arda maciçamente, é claro! (Recebi dois e-mails sobre isso) Em francês,
inflamar também significa ficar com raiva, inclusive através de ataques
incendiários a ministérios, caixas electrónicas, etc. É também o retorno maciço
dos cocktail Molotov, como hoje à noite. Não é, portanto, um "grande
incêndio" na cidade, mas uma retaliação múltipla e incessante contra a
arrogância do poder e dos seus homens de mão. No entanto, esses pequenos
incêndios que estão a eclodir em todos os lugares, bem como essa raiva afinal,
estão a começar a augurar outra coisa.
http://blogyy.net/2021/03/12/les-quartiers-dathenes-se-soulevent/ https://www.liberation.fr/international/europe/en-grece-des-affrontements-eclatent-sur-fond-de-violences-policieres-20210310_4GHXJDS2DND5VI3QMPC6MRD2RY/.
Um membro altamente colocado do Syriza também é Yannis
Albanis, que aparece como jornalista cnn.gr no artigo https://www.letelegramme.fr/finistere/carhaix/a-plouye-une-femme-agee-retrouvee-grace-a-l-intervention-rapide-des-gendarmes-et-de-facebook-19-03-2021-12721708.php?obOrigUrl=true.
 |
| Dimitris Koufodinas no seu julgamento em Dezembro de 2005. (Louisa Gouliamaki/AFP) |
Grécia: Ataque brutal da polícia de choque contra uma manifestação da KKE
Confinamento: Protestos anti-confinamento tomam um rumo diferente.
Alguns
trechos da imprensa Em meados de Março de 2021- Manifestações de milhares de
pessoas ocorreram na Alemanha, Suíça, Grã-Bretanha, Bulgária, Áustria contra as
violações da livre circulação causadas por restrições sanitárias. Em
particular, eclodiram confrontos com a polícia em Londres e na cidade alemã de
Cassel. Na cidade alemã de Cassel, entre
15.000 e 20.000 pessoas participaram na manifestação, disse à AFP um porta-voz
da polícia local.
Os confrontos ocorreram quando manifestantes que se reuniram numa praça
central, amontoados, sem máscaras de protecção, tentaram atravessar um cordão
policial para se juntar a outros infelizes, disse um jornalista da AFP. A
polícia então usou spray pimenta para dispersá-los.
Noutros lugares da cidade, a polícia respondeu com cassetetes e um canhão
de água para grupos que tentavam romper barreiras e atirar garrafas. Houve
também confrontos com contra-manifestantes.
Em particular, a polícia acusou os manifestantes de "ataques
repetidos" contra os socorristas. "Não toleramos tais ataques",
acrescentou no Twitter, encerrando prematuramente o comício por causa de
violações de higiene.
O movimento "Querdenker" por trás da manifestação
A manifestação de Cassel correspondeu ao apelo do movimento "Querdenker" ou "Anticonformista", que organizou algumas das maiores manifestações hostis às restrições sanitárias na Alemanha desde o início da pandemia. Este movimento tem alguma semelhança com o dos coletes amarelos. Segundo a imprensa, "Une membros da extrema esquerda, seguidores de teorias conspiratórias, críticos da vacinação e apoiantes da extrema direita".
Muitas outras cidades alemãs tinham vivenciado tais manifestações no fim de
semana passado, mas em menor escala.
Londres, protestos contra restricções sanitárias
Milhares de pessoas marcharam para protestar contra as restricções sanitárias depois de se terem reunido no Hyde Park. A polícia da capital britânica disse ter prendido pelo menos 36 pessoas, a maioria por violar regras em vigor desde Janeiro que proíbem sair sem motivo.
A maioria dos pessoas detidas foram-no por quebra do confinamento, segundo a
polícia. Desde o início de Janeiro, os moradores da capital britânica e de outras
partes da Inglaterra foram proibidos de deixar as suas casas, excepto por um
número limitado de deslocações.
Em Hyde Park, um grupo de manifestantes atirou projécteis contra a polícia.
"Muitos ficaram feridos como resultado desses ataques direccionados",
disse o comissário assistente Laurence Taylor, que liderou as operações de
aplicação da lei, num comunicado. "É totalmente inaceitável e triste que
os agentes de execução que estão lá para nos proteger se tornem vítimas desses
ataques violentos."
Cartazes anti-máscara ou anti-vacina
NosPaíses Baixos, onde os tumultos
ocorreram em Janeiro, após a imposição de um recolher obrigatório, a polícia
usou canhões de água para dispersar um grupo de 500 pessoas reunidas
ilegalmente na Praça dos Museus de Amsterdão. Os manifestantes então mudaram-se para um canal onde a polícia
bloqueou a sua progressão. Eles foram levados para outro local, de acordo com o
canal local AT5.
Na Suíça, cerca de 5.000 pessoas manifestaram-se na cidade de Liestal, segundo a polícia. Alguns seguravam cartazes que diziam: "Basta!", "Vacinas matam". "Escravos modernos usam máscaras", lê-se os cartazes que muitos deles empunhavam, enquanto um homem carregava a inscrição "Deve-se mascarar, fechar a boca" no seu rosto. Eles acreditam que o governo suíço está a usar medidas "ditatoriais" para impor restricções sanitárias , como o encerramento de restaurantes e bares. Em Viena, cerca de mil manifestantes, alguns deles de extrema-direita, marcharam antes que a polícia os dispersasse, segundo a media austríaca.
E em Sófia,uma manifestação anti-restrição reuniu 500 pessoas, muitas delas sem máscaras.
No Reino Unido e Alemanha:
https://youtu.be/pLtlHXKMzE8?t=22France
ITALIA
Diante de uma terceira vaga da pandemia Covid-19, a Itália reconfina grande parte do seu território a partir de segunda-feira, levando ao encerramento de escolas e empresas consideradas não essenciais. O confinamento nacional também foi estabelecido em toda a península durante o fim de semana de Páscoa.
A maior parte da Itália, diante da terceira vaga da pandemia, estará confinada
novamente a partir de segunda-feira, anunciou o Ministério da Saúde italiano na
sexta-feira (12/03), levando ao encerramento de escolas, bares e restaurantes,
a fim de conter um terceiro surto que ameaça saturar hospitais. O
primeiro-ministro Mario Draghi também lamentou nesta sexta-feira que a Itália
enfrente uma "nova vaga de contágio" mais de um ano após o início da
pandemia, pedindo "a máxima cautela".
Últimas Notícias 8 de abril de 2021
COVID-19: Confrontos em Roma entre manifestantes e a polícia italiana
ROMA — Novos confrontos eclodiram em Roma no sábado entre a polícia e manifestantes que protestavam contra as restricções impostas para combater um aumento alarmante da contaminação por COVID-19, após incidentes semelhantes no dia anterior em Florença. Protestos pelos mesmos motivos, marcados pela violência e degradação, já tinham sido realizados no início desta semana em Roma, Nápoles Milão e Turim.
No início da noite de sábado, um comício no famoso
Campo dei Fiori, na praça de Roma, aumentou quando centenas de manifestantes
atiraram garrafas e fogos de artifício contra a polícia, que os dispersou com
equipamento de choque.
Um segundo comício em Roma terminou da mesma forma.
Na noite de sexta-feira, a situação já se havia intensificado em Florença,
onde cerca de 20 pessoas foram presas durante uma manifestação não autorizada
de cerca de 200 pessoas. Alguns manifestantes atiraram cocktails Molotov,
garrafas e pedras contra a polícia, derrubaram latas de lixo e quebraram
câmeras de vigilância.
"Tivemos uma noite surreal, terrível e dolorosa em Florença",
escreveu o prefeito de Florença, Dario Nardella, na sua página no Facebook na
manhã de sábado. "Não é assim que se expressam queixas, não é assim que se
faz o seu sofrimento ser ouvido. É apenas violência pela violência,
gratuita." (sic)
De acordo com o secretário-geral do sindicato da polícia de Florença,
Riccardo Ficozzi, os provocadores de
distúrbios são "delinquentes" que não representam aqueles que queriam
protestar legalmente.
Sem comentários:
Enviar um comentário