sábado, 7 de agosto de 2021

As leis não têm braços... a classe dominante tem uma braço armado

 

 7 de Agosto de 2021  Robert Bibeau   

Por Philippe Huysmans. Em https://www.levilainpetitcanard.be/les-lois-nont-pas-de-bras/

É óbvio que as leis e a Constituição não passam de textos registados em livros. Estes textos constituem a fonte formal do direito objectivo e o conjunto de regras legais de aplicação obrigatória. (O que a classe burguesa sempre quis que nós acreditássemos... na realidade, a fonte de poder e da lei estão na ponta da arma. NDE). Não vamos entrar nesta invenção nebulosa que é o bloco da constitucionalidade, uma espécie de encher o olho insípido que tem sido amplamente utilizado nos últimos anos para gradualmente beliscar os direitos fundamentais dos cidadãos com total discrição. (A isto se chama totalitarismo estatal. NDE).
VEJA A ENTREVISTA COM O DR. LOUIS FOUCHÉ NO FINAL DESTE TEXTO.

A verdade é que estes textos não têm força, não têm poder por si só; e se eu quisesse ser frontal, diria que, pelo contrário, aqueles que agora detêm o poder e a polícia já não respeitam quaisquer regras e ridicularizam a lei.

É aqui que tomamos os limites do modelo de democracia parlamentar, quando, por conluio, corrupção e infiltração, colocamos todos os poderes nas mãos de um único, ou de um grupo, ao serviço de interesses que nada têm a ver com os melhores interesses do povo.

O Estado de Direito (burguês) baseia-se na constituição e no equilíbrio de poderes, é o Presidente da República que é o garante da Constituição... Mas o que é esta farsa? Não, o único verdadeiro garante do Estado de direito é o povo, e é perante eles que os servos do Estado devem responder pelas suas ações. Os cidadãos não são a coisa de um poder em roda livre, eles são a carne e o sangue da nação. Quando o poder se torna opressivo, quando as liberdades são abolidas, quando o seu povo é intencionalmente martirizado, e quando as pessoas são colocadas umas contra as outras por uma política de segregação desprezível, é o dever mais sagrado de cada cidadão revoltar-se.

Acreditar ingenuamente que estes excessos se devem a uma crise sanitária, e que no final de contas as coisas voltarão à ordem seria um erro fatal. A crise sanitária não é a causa, mas os meios, e os loucos que dirigem este barco à deriva não têm a mínima intenção de voltar atrás. Estamos em guerra, disse ele, só se esqueceu de especificar que era uma guerra das elites contra o povo de França.

Se considerarmos a extensão e as consequências das medidas desastrosas, liberticidas e por vezes assassinas que foram tomadas nos últimos 500 dias ou mais, é fácil compreender que, em caso de regresso à normalidade, haverá inevitavelmente julgamentos, com sentenças muito pesadas contra os responsáveis, a começar por E. Macron. Esta é a ilustração da política das naves incendiadas nas praias de Troia por Agamemnon. Não é possível voltar atrás.

Além disso, a partir do momento em que o executivo, os parlamentares trapalhões, os senadores venenosos e um Conselho Constitucional inexistente permitem o estabelecimento de leis celeradas, libertando-se de todas as barreiras legais, pode colocar-se a seguinte questão: até onde poderiam ir?

A situação é sem precedentes, mas compreendemos que já não existe qualquer limite formal, não havendo mais qualquer proibição. Poderíamos encontrar-nos amanhã, sob algum falso pretexto com um E. Macron mais louco do que nunca, que invocaria o artigo 16.º da Constituição e decretaria a lei marcial que estabelece uma ditadura como a França nunca conheceu, mesmo sob a ocupação (nazi – NdT). Espoliações, deportações, detenções arbitrárias, para substituírem de uma vez por todas o povo, vistos como o inimigo final da sua casta (da sua classe social dominante. NDE). Nada de novo sob o sol, sempre foi assim.

Gostaria de poder terminar com uma nota optimista, mas as nuvens estão a acumular-se, e acredito que desta vez não seremos capazes de passar sem uma revolução, ou então teremos de resolver sobreviver como escravos, não mais homens, apenas objectos, propriedade do Estado ao serviço de uma elite mundialista.

Em breve teremos de recuperar as nossas liberdades roubadas, os nossos direitos violados, e a nossa dignidade espezinhada. Teremos que reaprender a resistir. Primeiro, pacificamente, através da desobediência civil.


PS: A este propósito, ouçam esta intervenção do Dr. Louis Fouché,que saiu da sua reserva ao microfone da Rádio Courtoisie para nos falar da Resistência Popular: As PENSÕES DOS TRABALHADORES serão transferidas para a BLACK ROCK FIRM... PARA OUVIR

Ouvir o audio neste linkLouis Fouché - 4 aout 2021 (rumble.com)

 

Fonte: Les lois n’ont pas de bras…la classe dirigeante a un bras armé – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice


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