sábado, 24 de dezembro de 2022

Donald Trump em guerra contra a Santa- Aliança Mundial dos "Progressistas de Esquerda"

 


 24 de Dezembro de 2022  Robert Bibeau 


 Por Thierry Meyssan. Na Réseau Voltaire.

O Presidente republicano George Bush Jr., e o Presidente democrata Barack Obama e Joe Biden destruíram a liberdade de expressão no Ocidente. Os três conseguiram transformar os meios de comunicação em defensores da sua ideologia comum. Em duas décadas, a imprensa fez vista grossa a tudo o que contradiz a retórica oficial de Washington e converteu-se aos seus disparates. O jacksoniano Donald Trump fez da restauração da liberdade de expressão o foco da sua campanha de 2024. ctualmente, é o único candidato a posicionar-se desta forma.


A Aliança Atlântica coordena a sua propaganda de guerra, como mostram as mentiras de George Bush Jr e Tony Blair.

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Na quinta-feira 15 de Dezembro de 2022, o candidato Donald Trump fez o seu primeiro discurso eleitoral. Ele fez da restauração da liberdade de expressão nos Estados Unidos a sua prioridade, enquanto as revelações de Elon Musk (dossier Twitter) e as da America First Legal Foundation atestam que toda a informação é manipulada.

Podemos pensar o que quisermos sobre o Sr. Trump, especialmente porque ele tem sido objecto de uma campanha mundial de difamação desde a sua eleição em 2016, impedindo-nos de avaliar devidamente as suas acções, mas é evidente que, desde 11 de Setembro de 2001, ele tem vindo a fazer as perguntas certas.

Ver vídeo neste link - https://www.voltairenet.org/IMG/mp4/strong_free_speech_platform_for_2024_just_announced_by_trump_-_-_-banning_the_federal_gove.mp4?_=1  (ou no link do artigo original exibido no final deste artigo)

"Se não temos liberdade de expressão, então simplesmente não temos um país livre. É tão simples como isso", disse ele no início do seu vídeo. "Se este direito mais básico for permitido perecer, então o resto dos nossos direitos e liberdades cairão como dominós. Um a um, eles cairão.

Reiterou que deve ser feita uma distinção entre o direito das plataformas à imunidade de conteúdo se se limitarem a transportá-lo sem conhecimento, e a sua responsabilidade se se permitirem classificar ou censurar o conteúdo. Neste último caso, devem ser passíveis de processo judicial da mesma forma que os autores das mensagens que divulgam.

"Nas últimas semanas, relatórios explosivos confirmaram que um grupo sinistro de profundos burocratas estatais, rufias do Vale do Silício (Silicon Valley), os chamados activistas de esquerda "progressistas" e meios de comunicação social corporativos depravados conspiraram para manipular e silenciar o povo americano", disse Trump.

"Eles colaboraram para suprimir informações vitais sobre tudo, desde eleições à saúde pública... O cartel da censura deve ser desmantelado e destruído e deve acontecer imediatamente", continuou.

1- SETEMBRO 11, 2001

A mentira generalizada começou no Ocidente com a descrição dos atentados de 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos [1]. Desde os primeiros minutos do evento, a comunicação social, sem conduzir uma investigação e na ausência de contestação, nomeou o culpado. Mais tarde, um jornalista da BBC disse que a Torre 7 tinha acabado de colapsar embora a continuassemos a ver ao fundo durante mais alguns minutos.

Naquele dia, enquanto alguns jornalistas americanos descreveram o que viam de forma mais pertinente e crítica, apenas um homem se atreveu a dizer na televisão que o que as autoridades estavam a dizer era falso. Foi o promotor imobiliário Donald Trump para quem as duas primeiras torres não poderiam ter caído sob o efeito dos aviões que as atingiram. Ele sabia o que dizia porque empregava na época os arquitectos que construíram o World Trade Center.


Donald Trump, 11 de Setembro de 2001.

Donald Trump foi suficientemente perspicaz para explicar que as autoridades tinham de ter motivos de segurança nacional para esconder a verdade ao público. Seis meses depois, não tive a mesma habilidade ao publicar o best-seller mundial The Terrible Imposture.

A partir deste período, lembro-me de uma jornalista de uma grande revista americana que veio entrevistar-me em Paris. Quando lhe disse que, se os aviões tivessem derrubado as torres, não teriam caído sobre si mesmas como numa demolição controlada, mas, lateralmente, ela respondeu que não tinha opinião porque não era perita no terreno. Lembro-me também do editor de uma grande revista americana que me telefonou a explicar que não podia publicar nada, mas que me apoiou.

Uma cortina de chumbo tinha acabado de cair sobre o Ocidente. Os anos que se seguiram com a "reformulação do Médio Oriente" foram uma longa série de mentiras. Uma operação do Pentágono foi apresentada como uma série de intervenções contra ditaduras ou em guerras civis. Washington estava a destruir povos por uma boa causa. Não houve qualquer relutância em afirmar que o Iraque tem a terceira maior força militar do mundo e armas de destruição maciça; que Muammar Gaddafi e Bashar al-Assad eram ditadores, etc.

Estes eventos foram o início da Verificação de Factos (Fact Checking). As media a soldo estavam a fazer coisas implausíveis. O diário Le Monde publicou cálculos absurdos assegurando que tudo era claro e lógico. Depois vieram os insultos. Aqueles que pensavam serem marcados como "teóricos da conspiração" e acusados de serem ideologicamente extremistas. Dois grandes jornalistas publicaram um livro para garantir que, se não havia detritos de um Boeing no Pentágono, era porque o avião se tinha despenhado num "pico horizontal" (sic) [2]. Todos estes disparates foram repetidos à vontade.

2- A CAMPANHA DE 2016 CONTRA OS JACKSONIANOS

O debate que iniciei em todo o mundo demorou muito tempo a começar nos Estados Unidos. Foi preciso em 2004, um intelectual de renome, David Ray Griffin, decidir escrever um livro para refutar as minhas alegações e descobrir com espanto que eu tinha razão.

 

Um dos advogados de Donald Trump na conferência Axis for Peace, organizada por Thierry Meyssan em 2005 em Bruxelas

Em 2016, de surpresa, Donald Trump assumiu o Partido Republicano e foi eleito Presidente dos Estados Unidos. A imprensa a soldo interpretou esta eleição como uma vitória do populismo sobre a razão. Mas porque é que o povo americano seguiu tal homem se não porque recusaram a mentira dominante?

Donald Trump tendo sido investido pelo Partido Republicano, mas não sendo para tal republicano, promocou uma vasta campanha bipartidária para destruir a sua imagem [3]. Começou mesmo antes de entrar na Casa Branca. Foi orquestrada internacionalmente por David Brock e custou pelo menos 35 milhões de dólares.

Pela primeira vez, a imprensa ocidental descreveu o presidente eleito dos Estados Unidos como racista e apelou para que fosse eliminado antes de causar demasiados danos. Durante quatro anos, nenhuma das suas importantes decisões foi transmitida na imprensa, apenas rumores de discussões dentro da sua equipa. Já ouviu falar do decreto presidencial que exclui a CIA do Conselho de Segurança ou da cessação do financiamento dos jiadistas?

A política externa do Presidente Trump tem sido retratada como a loucura inconsistente de um homem, quando na realidade ele estava a agir na tradição de uma escola de pensamento, a do Presidente Andew Jackson. Mas já ouviu falar dele como algo que não fosse racista?

(Por exemplo, Donald Trump impôs uma política pautal especial sobre a importação de bens manufacturados básicos (alumínio-aço-mineral-titânio-etc.) que foi redondamente denunciada por todos os meios de comunicação a soldo e pelo Partido Democrático de Joe Biden. Joe Biden fez o mesmo com a sua recente legislação proteccionista especial (IPM/

 LAI) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2022/12/onde-esta-confianca-da-comunidade_5.html , sob aplausos da Santa Aliança-Religiosa da "esquerda progressista" (sic) https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2022/12/um-eminente-economista-assinala-maior.html)

 

3- A ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DOS EUA DE 2020

As eleições presidenciais de 2020 são tão importantes como os ataques de 11 de Setembro. A relação feita não tem nada a ver com o evento. O problema não é quem fez batota, nem como, mas que não é transparente. Os votos de mais de metade dos eleitores foram contados sem satisfazer os requisitos de transparência de uma democracia "liberal ocidental".

Apenas o documentário do The Epoch Times, "A verdadeira história de 6 de Janeiro", mostra o momento em que o protesto pacífico à porta do Capitólio se transformou num motim. Mostra claramente a polícia a atirar um dos manifestantes do cimo de um dos andares para o matar. Não conseguimos adquirir os direitos destas imagens.

O mundo inteiro assistiu a uma eleição opaca num país que dizia ser um exemplo de democracia. O que Donald Trump chamou de "roubo" pode não ser porque ninguém sabe o verdadeiro resultado desta eleição. Ainda assim, esta opacidade levou à captura do Capitólio por manifestantes pacíficos, depois de a polícia ter intencionalmente atirado um deles com vários metros de altura para o matar.

4- A PANDEMIA COVID-19 DE 2020-21

Durante a pandemia Covid-19, as administrações de Biden e van der Leyen enganaram deliberadamente os seus eleitores.

Eles têm plena consciência das suas mentiras espalhadas por números falsos e afirmaram que:
"Vacinas anti-Covid" (ARN mensageiro) protegem contra a transmissão do vírus (o que os fabricantes nunca afirmaram).
Recomenda-se "vacinas anti-Covid" (ARN mensageiro) para mulheres grávidas.
As "vacinas anti-Covid" (ARN mensageiro) protegem as crianças (embora apenas contraam excepcionalmente esta doença).
As "vacinas anti-Covid" (ARN mensageiro) não têm efeitos colaterais visíveis, independentemente da idade e condição dos pacientes (enquanto causam ataques cardíacos graves em homens com menos de 40 anos).
Não existe uma cura eficaz para o Covid-19 que não seja as vacinas ocidentais (enquanto muitos outros estados usaram drogas nas fases iniciais da doença ou desenvolveram as suas próprias vacinas).

Consulte a nossa coleção de artigos (24) sobre as "vacinas" perigosas de ARN Pesquisar resultados de "mRNA" – Quebec 7 

 

O Presidente Joe Biden mentiu aos seus concidadãos sobre o Covid-19 escondendo-se atrás das autoridades científicas do seu Departamento de Saúde.

Alguns interpretam estes envenenamentos como incompetência, outros como corrupção por parte de empresas farmacêuticas. Não importa: em qualquer dos casos, o Ocidente afundou-se em mentiras porque os seus meios de comunicação são censurados.

A ORGANIZAÇÃO DA CENSURA ESTATAL

Os Ficheiros do Twitter revelados pelo seu novo proprietário, Elon Musk, e os e-mails da Agência de Saúde Pública dos EUA (CDC) obtidos pela America First Legal Foundation [4] atestam que a administração Biden controlou secretamente e ocasionalmente censurava todas as mensagens trocadas no Facebook, Twitter, YouTube, Instagram, Whatsapp e Hello em todo o mundo. Para isso, Washington teve cumplicidade estrangeira. O próprio Presidente Biden criou uma agência de censura, o Conselho de Governação da Desinformação [5]. É certo que o dissolveu oficialmente perante as críticas, mas continua a sua acção com outro nome.

 

Antiga colaboradora do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, a jovem Nina Jankowicz é agora transferida para Washington, de onde supervisiona toda a propaganda de guerra ocidental contra a Rússia.

Esta agência dedica-se à censura de informações sobre os "nacionalistas integrais" ucranianos [6] e aos crimes do regime Zelensky [7]. Intoxica-nos sobre as acções da Rússia e da China, para que não percebamos a mudança do mundo contra o OcidenteVeja a nossa colecção de artigos sobre o inevitável confronto entre as duas Alianças Atlântica e Do PacíficoProcura de resultados para a "Aliança Atlântica" – Quebec 7 

É evidente que a ascensão do populismo é, acima de tudo, uma resposta popular à extensão da censura, primeiro nos EUA e depois em todo o Ocidente. A liberdade de expressão e, portanto, a democracia, está morta, morta por aqueles que tinham a responsabilidade de a proteger.

Os esforços de Donald Trump, se forem bem sucedidos, restabelecerão a liberdade de expressão, mas não a democracia. É demasiado tarde. O mundo mudou. Nos últimos 20 anos, a igualdade mínima entre os cidadãos desapareceu: as disparidades de rendimentos multiplicaram-se em mais de 1000 e as classes médias foram parcialmente arruinadas.

Nestas condições, é necessário inventar um novo regime político e só pode ser construído no interesse de todos se todos tiverem a liberdade de expressão.

Pensamos que um novo modo de produção – uma nova sociedade deve ser inventada e que só a classe proletária internacionalista terá sucesso depois de uma imensa e extremamente destrutiva guerra nuclear - viral – bacteriológica – digital –em que a classe capitalista de plutocratas bilionários seja totalmente desacreditada aos olhos da humanidade. 

Thierry Meyssan

 

Fonte: Donald Trump en guerre contre la Sainte-Alliance-Mondiale des « Progressistes de gauche » – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




1 comentário:

  1. Isto é mesmo para comentar? Umas pitadinhas de verdade para dar cobertura a umas toneladas de mentiras delirantes?
    O Trump é um feroz defensor da liberdade de expressão- da sua liberdade de exprimir o que lhe dá na gana. Por outro lado é igualmente feroz na supressão da liberdade de expressão de todos os outros. Utilizar as críticas e argumentos de Q-Anon(s) e similares para construir um "novo sistema" é muito "criativo". Há gente à esquerda com o complexo de Fausto. O que é que o diabo lhes prometeu em troca da aliança?

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