terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Sindicato do Proletariado – a família reformista e revisionista produziu um aborto sindical!

 


À classe operária e restantes escravos assalariados já não bastavam os sindicatos amarelos, quer os que se alinham atrás da Central Reformista – a UGT -, quer os que aderem à visão revisionista da CGTP, para os conduzir a sucessivos becos sem saída e derrotas demolidoras, fruto das linhas de traição que aquelas centrais sindicais perseguem.

Agora, uns transfugas do revisionista PCP e do social democrata BE, foram convidados a aderir àquele que, em tempos, já foi um Partido Operário Comunista – o PCTP/MRPP. A direcção social-fascista, burocrática e revisionista, encabeçada por Cidália e João Pinto, escancararam as portas a um pretenso “sindicato do proletariado”, que propõem, exactamente, a mesma política revisionista dos seus patronos, entre a qual se inclui a premissa da “indexação dos salários à inflação”.

Comunicados após comunicados destilam os pontos de vista revisionistas e, mais do que isso, não vislumbram que o papel dos sindicatos, para os marxistas, não é, apenas e sobretudo, a defesa das condições salariais e de trabalho para a classe operária e restantes escravos assalariados mas, acima de tudo, definir acções que levem ao elevar da sua consciência de classe e à sua unidade, para levarem a cabo a Revolução Comunista que liberta o Trabalho do jugo do capital .

O que se deveria estar a debater, neste momento, e face ao ataque desbragado, por parte da burguesia às condições de vida do proletariado e dos restantes escravos assalariados é a possibilidade de já estar obsoleta a consigna das 35 horas semanais.

No entender da corrente marxista revolucionária internacionalista, justifica-se uma redução da carga horária de trabalho semanal, o aumento dos dias de férias e descanso, para além de uma maior redistribuição da riqueza produzida por quem trabalha, reflectida nos salários.

Seja como for, esta consigna, tal como nos ensinou o nosso saudoso camarada Arnaldo Matos, continua a ser a única que assegura a UNIDADE imediata da classe operária e restantes escravos assalariados, uma bandeira de acção que, por ser comum e justa, tem tudo para se impor e levar quem produz a riqueza a dela vir a desfrutar por inteiro, alterando, assim, o paradigma da exploração do homem pelo homem em que assenta o sistema capitalista e imperialista.

 

Luis Júdice

13/12/2022

 

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