Se dúvidas ainda assaltassem as mentes dos mais incautos, aí está uma nova diatribe reaccionária de uma estrutura montada, exclusivamente, para desarmar a classe operária e restantes escravos assalariados, para, assim, consolidar e defender os interesses da burguesia reaccionária dominante.
Uma estrutura que, desde a primeira hora, foi acolhida e acarinhada pela maioria do Comité Central do PCTP/MRPP que, inclusivé, lhe disponibilizou um espaço físico na Sede Nacional do Partido, para acantonar as suas hostes oportunistas e reaccionárias.
Este nado morto, que dá pelo nome de “Sindicato do Proletariado”, é um aborto oportunista que nasce da confusão que se pretende instalar de que, operários, estudantes, desempregados, professores, engenheiros, profissóes “liberais” e outras, são todos parte da grande “massa” do proletariado cujos interesses afirmam pretender defender.
E, sem que o Comité Central do Partido fundado pelo camarada Arnaldo Matos se oponha – pelo contrário, aplauda – abandonam a consigna revolucionária da SEMANA DAS 35 HORAS que, tal como havia explicado o fundador do PCTP/MRPP, era a única que, nas actuais circunstâncias da história da luta que opõe o proletariado e seus aliados ao grande capital, pode suscitar a unidade e alcançar a vitória. Uma miserável traição que não sairá impune!
A esta medida revolucionária agregadora, responde este abortivo sindicato, com uma consigna eminentemente revisionista da indexação dos salários à inflacção, quando pelo que o movimento marxista, operário e revolucionário, se bate, a nível imediato, é por uma distribuição da riqueza mais favorável a quem só possui a sua força de trabalho para vender, e a um nível mais elevado, pela Revolução Comunista Operária.
Este aborto programático, entrou na mais absoluta das derivas. Para além do que acima fica dito – e que, de per si já caracteriza solidamente a natrureza reaccionária deste aborto - , começaram a sua actividade propondo “preços de saldo” para as quotas a pagar pelos eventuais (e, hoje é consabido, inexistentes) aderentes, ao mesmo tempo que, de forma falsa, delirante e oportunista, lhes garante apoio jurídico.
Apoio jurídico que lhes dê respaldo legal à adesão a uma Greve Geral que, de forma aventureira e oportunista, convocam, sem que estejam reunidas as condições para tal, sobretudo a de uma forte ligação às massas, às fábricas e locais de trabalho, sem que uma estrutura logística tenha sido verdadeiramente implementada para garantir o sucesso da acção que se propõe.
Na sua última “comunicação” este aberrante “sindicato do proletariado” chega ao displante de não esconder que adopta os métodos e concepções burguesas de “comunicação”. Propondo aos seus “aderentes” (inexistentes, posso assegurar-vos) um teste de “satisfação” – valorado de 1 a 5 – quanto aos “serviços” prestados (???!!!)
Àqueles que mantêm a cegueira política quanto ao rumo que a clique oportunista, revisionista e neo-revisionista, que assaltou a direcção daquele que foi o Partido fundado pelo saudoso camarada Arnaldo Matos para ser um Partido Operário, revolucionário, comunista, um último aviso à navegação. Aproveitem o facto de a clique se estar a desarticular, a desagregar e a perder gás – ao ponto de a sua secretária-geral não passar de uma amanuense que “dirige” o Partido a partir do seu... apartamento.
A esquerda ainda vai a tempo, se se UNIR, se não desertar, de correr com esta gente do seio do Partido e retomar o caminho da construção e consolidação do Partido da classe operária!
VIVA O CAMARADA ARNALDO MATOS!
VICA A REVOLUÇÃO OPERÁRIA E COMUNISTA!
VIVA O PARTIDO COMUNISTA OPERÁRIO!
Luis Júdice
08.12.2022
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