1 de Setembro
de 2024 JBL 1960
Não há voluntariado?
Sem RSA...
Neste post do UBU est Strasbourg, acompanhei todo o caso, que encontra agora a sua solução (definitiva?) com esta validação do Conseil d'État, que decidiu que o departamento do Haut-Rhin pode pedir aos beneficiários do RSA (Rendimento Mínimo Garantido – NdT) que façam trabalho voluntário, numa decisão lida na sexta-feira. Formulado pelo Conselho Departamental do Haut-Rhin, o mais alto tribunal administrativo francês decidiu que, se o contrato celebrado entre o departamento e o beneficiário do RSA for "elaborado de forma personalizada", pode "prever legalmente o trabalho voluntário, desde que contribua para a integração profissional do beneficiário e seja compatível com a procura de emprego".
Fazer sete horas de voluntariado por semana, correndo o risco de ser
privado do subsídio RSA, foi a controversa medida decidida em Fevereiro de 2016
pelo conselho departamental do Alto Reno para aplicação a partir do início de
2017. O presidente da autarquia na altura, Eric Straumann, apresentou esta
medida como uma forma de facilitar a integração dos beneficiários e o seu
regresso ao emprego, ao mesmo tempo que tinha indignado as associações que
ajudam pessoas precárias.
Mas o então prefeito considerou esta decisão ilegal e contestou-a perante o
tribunal administrativo, que decidiu a seu favor em Outubro de 2016 e anulou a
deliberação do conselho departamental, tal como o Tribunal de Recurso de Nancy
em Abril de 2017. Segundo o Conselho de Estado, o tribunal "cometeu um
erro de direito ao basear-se, para anular a deliberação (do conselho
departamental, nota do editor), no facto de ao beneficiário do rendimento de
solidariedade activa (...) não podem ser oferecidas acções voluntárias como
parte da sua integração". Consequentemente, a decisão do Conselho de
Estado anula o cancelamento da deliberação e remete o caso para o Tribunal
Administrativo de Recurso de Nancy.
Ao mesmo tempo que recorre para o Tribunal de Cassação, o Alto Reno criou finalmente, desde Setembro,
um sistema que incentiva as pessoas a praticar uma actividade voluntária e a
comprometerem-se contratualmente a fazê-lo, individualmente e não de forma
geral. Agora presidido por Brigitte Klinkert, "o Conselho Departamental
do Alto Reno expressa a sua satisfação com esta decisão" do Conselho de
Estado, disse em comunicado. "Até à data, cerca de 800 beneficiários
comprometeram-se com uma missão de voluntariado com resultados positivos",
refere o conselho departamental. Fonte Le Figaro de 16/06/2018
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Lá está, eu disse-vos,
aqui mesmo, que nesta Sociedade e neste Sistema;
Qualquer voluntariado seria melhor do que um RSA...
No entanto, ao apresentar os números reais do desemprego, todos os
meses, Patdu49 lembrou-nos que 1 em cada 2
desempregados registados no Pôle Emploi não recebiam NENHUM BENEFÍCIO, como
pode ver com o mais recente ► PENSE PRIMAVERA!
PARA
A ATENÇÃO DE TODOS; AQUI ESTÁ O LINK PDF PARA O CAF.FR ► PRESTAÇÕES FAMILIARES E SOCIAIS A
PARTIR DE 1 DE ABRIL DE 2018
Rendimento de solidariedade activa (Rsa): o montante
fixo mensal do RSA é de 550,93 euros para uma única pessoa em
França continental e nos departamentos ultramarinos franceses (excluindo
Maiote), em comparação com 545,48 euros anteriormente.
Neste post LES ZÉROS HICS fiz uma
reflexão cruzada sobre a obrigação de voluntariado e o repetido esquecimento do
ex-ministro e senador Henri de Raincourt, cujo processo por desvio de verbas
públicas ainda está pendente na Justiça. Fonte L'Yonne Républicaine de
06/11/2017.
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Qualquer pessoa que um dia tenha recebido o RSA, tendo
esgotado os seus direitos de desemprego, quando, naturalmente, não pôde
reclamar o ASS, sabe bem do que se trata...
Neste post (Ah ça c’est Klur !), contei brevemente a nossa experiência porque uma descida ao inferno pode acontecer muito rapidamente e a qualquer pessoa;
Cavalheiro, pelo seu 50º aniversário, não há mais
trabalho; Fim dos direitos ao desemprego; ASS (ou seja, apenas 2.500
francos/380 euros por 4); Contrato de Trabalho Solidário mesmo para comer; Bim
um pequeno tumor cancerígeno para tratar; Contrato de Trabalho Solidário obtido
à má fila à Sra. Na altura em que o Sr. se
tratava (então à má fila porque era numa época em que o CES era reservado às
mulheres dos notáveis como dinheiro de bolso, como eu, era necessárioargumentar
junto da ANPE sobre as suas motivações para ingressar no C.E.S.). Renda muito
baixa; Restos du coeur (restaurantes do coração – NdT), vestiários da Cruz
Vermelha, pedidos de vale-alimentação do C.C.A.S. do município; Não tenho mais
cartão de crédito; Pagar tudo em dinheiro e não é tão fácil; Aqueça ou coma;
Recolhendo a água do banho das crianças... Choramingando no canto, de raiva,
vergonha, auto-aversão; Lutar apesar de tudo só para dizer que não nos vamos eliminar
tão cedo, mas pensar mesmo assim... Voltar aos trilhos, mas sem o consumismo
total e tanto melhor, só para lembre-se o tempo todo de como é tão fácil
mergulhar de volta; Biscates; Tentativa de constituição de SARL familiar com o
I do RMI; Mas foi FouPouDav com um banqueiro semelhante ao de Poolvorde no
Podium; Bim; Cessação de actividade; Não há mais carte
bleu (cartão de crédito – NdT); Biscates para a Sra.; M. sendo muito
velho, sem dentes devido ao pequeno tumor cancerígeno: Aposentado M.; Pequena
pensão + pequeno complemento; Também não sonhe = 1650€ (1730€ em 06/2018);
Biscates para a senhora que está se aproximando dos 50 anos e bem; A velha é
muito velha... Não trabalhou o suficiente para ter uma pensão; Direito a nada,
sem desemprego, sem RMI, sem ajuda mútua “Ah, bem, o seu marido é muito rico! »
– Dentes caindo como em Gravelotte e todo mundo olhando para o chão... Um ano
com seguro mútuo pago por M. para cuidar do glaucoma, dentes para arrancar
(isso é estar em osmose com o meu marido desdentado) e outras patologias que,
em última análise, não são muito graves, mas que não melhoram; Recuperação de
cartão de crédito mas nunca mais autorização de cheque especial; Viva com o que
você tem por mês e nada mais! E finalmente chegar lá; A Sra. acabou acordando
completamente e... Bom, isso é muito bom; Não há mais dinheiro, não, apenas uma
maneira diferente de ver as coisas. Mas ei, dono de nada então; Mais fácil de
integrar; Sim, sim!
Porque desde então, com quase sessenta anos, o meu
velho marido já passou dos setenta, ainda sem dentes. Além de nunca mais ter
trabalhado desde 2010, e ainda não ter recebido NADA, sofro de uma patologia
degenerativa (não, não do cérebro) artrítica principalmente nos joelhos e nas
mãos. E fui forçada a registar um arquivo MDPH para um AAH, pois tive que me
mudar para um único andar. Solicitei à CAF um subsídio de habitação,
explicaram-me como passar sem ele... Mas podemos contar com o LREM, que
acaba de dar MOMENTUM aos
Deficientes; OU NÃO! E assim, sem braços, sem tecto! VÍDEO Guillaume Meurice.
É por isso que agora, eleitor, se ousar, vote de novo!
Ou diga PAREM!
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É por isso que desde então neste blog venho
expressando a minha visão da sociedade das sociedades, sem dinheiro, contra o
trabalho (morto) e suas leis.
Uma sociedade de sociedades que
trabalham apenas para o bem comum dentro dos municípios autónomos que se federam. A
de associações livres e voluntárias que nos permitam não sair do Estado do Mundo,
saindo, como o encontramos, chegando...
Partindo da Teoria Anarquista para a Prática,
como com Rudolph Rocker por exemplo ► Da Teoria Anarquista à Prática com
Rudolph Rocker, versão PDF N° 61 de 33 páginas; Mas também com Sébastien Faure, Malatesta, Kropotkin, Voline, Louise Michel e Emma Goldman, que em
breve estará em versão PDF...
Pela
minha parte, é evidente que não há solução dentro deste sistema, que nunca
houve e que nunca haverá.
A prova está em Macron, em França, que foi colocado lá para quebrar
as nossas gengivas, para nós, os mendigos e mendigos, que são ordenados a ficar em casa, ou que são ordenados a voluntariar-se
7 horas por semana e em silêncio!
Então
vocês voluntariam-se a pé, a cavalo ou num carro, quem se importa...
Terão de apanhar os autocarros de Macron, pois há uma greve dos
comboios;
Em todo o caso, apanho o avião presidencial para percorrer 110 km e visitar o meu povo...
O que quer dizer que vives no cu de uma galinha?
Não quero ouvir falar de vocês, seus preguiçosos!
Não há voluntariado?
Não há RSA...
O
que é que isso interessa?
A SOLUÇÃO somos nós!
Fonte: Bénévolement pôvre… – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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