O Estado totalitário, primeiro passo na preparação da guerra bacteriológica

 20 de Maio de 2021  Robert Bibeau  

Por Philippe Huysmans. em

Em Março de 2020, a maioria dos países mais ricos, mas também os mais endividados do planeta, pendiam para a ditadura sanitária. Encarceramento residencial fora de qualquer arcabouço constitucional, decretos e ordens cada vez mais atentatórias das liberdades, absurdas, humilhantes, contraditórias, contrárias ao bom senso e às evidências científicas. Tudo para quê? Para um vírus que não mata mais do que uma gripe má.

Cansado de correr atrás da bola enquanto aguardo pelo próximo conjunto de medidas quase ditatoriais decididas no conforto entre um quarto de podridão e alardeadas no dia seguinte por toda a media de grandes estradas, decidi parar por um momento para reflectir. Sim, a verdadeira questão que se coloca é a de como é que os países considerados democráticos poderiam ter mudado simultaneamente para a ditadura sanitária e, portanto, como é que todos os políticos no poder nesses países foram capazes de se libertar da lei para impor medidas que hoje temos consciência de que que mataram centenas de milhares?

Tomemos o exemplo deOlivier Véran, Ministro da Saúde francês. Em 28 de Março de 2020, foi emitido o famoso decreto rivotril, para "aliviar" os pacientes covídeos em dificuldade respiratória. Na prática, Rivotril "aliviou-os" como o haviam sido as vítimas deficientes mentais do infame programa Aktion T4 dos nazis². Nós picámo-los como cães. Em França, a eutanásia é ilegal e é considerada assassinato. Logicamente, portanto, em caso de retorno à normalidade, Olivier Véran deve ser indiciado como responsável por vários milhares de assassinatos ou mesmo crimes contra a humanidade, o que lhe renderia uma sentença de prisão perpétua. No entanto, nenhum desses homens de poder parece temer por um momento a possibilidade de ser levado à justiça um dia, e eles chafurdão cada vez mais em abjecção e tirania³. Como é que isso é possível?

A seguir, uma opinião,uma tentativa de explicar o que aparentemente é inexplicável se não nos preocuparmos em articular as causas e eventos que nos trouxeram até lá. É um passo crucial para saber quem está na manobra, e até onde essas pessoas estão dispostas a ir. À luz do que era antes, você já deve ter algumas dúvidas sobre isso, certo?

Regra geral, os políticos são cautelosos como os Sioux (grupo de indígenas norte-americanos, que compreende várias tribos), não se comprometendo senão com a certeza, garantindo que a sua responsabilidade nunca seja incorrida a ponto de mais tarde serem processados com base nas suas ações, e o tímido Dr. Véran não é excepção à regra. Como é que você transforma capões pacíficos⁴  em sociopatas prontos para matar sem sombra de hesitação?

No início foi o colapso

Em 1991, a queda do bloco soviético foi consumada, o "comunismo" tinha vivido (pelo menos, o chamado comunismo apresentado pelo sistema capitalista soviético fertilizado pelo sistema capitalista americano-atlântico. NDE). Foi silenciosamente, no contexto de declarações insípidas dos líderes da época que se referiam à pergunta como se fosse uma mera formalidade. Na prática, ele era o principal opositor do bloco capitalista que desapareceu abruptamente do mapa, dando rédea livre ao neo-liberalismo mais desenfreado.

O que esquecemos de dizer na época foi que o sistema capitalista também estava em processo de colapso, e que era inevitável. À medida que o desgaste devorava tudo, os países mais ricos, esmagados pela dívida servil, destruíram meticulosamente o que restou do tecido industrial, para convertê-lo em acções mais lucrativas, mas baseada apenas na especulação. O acidente ocorrido em 2008 marcou a morte da economia capitalista. A única coisa que pode retardar o desfecho até agora é que os Estados Unidos e a Europa começaram a girar o quadro monetário a um ritmo cada vez mais vertiginoso.

Através de mecanismos duvidosos, o Fed começou a comprar de volta quase todos os activos do mercado de acções dos EUA, a fim de evitar o colapso total da economia, mas à custa de cidadãos americanos cada vez mais endividados, e diluindo o seu poder aquisitivo. A diplomacia do canhão encontrou os seus limites no facto de que, a partir de agora, todos os países foram mergulhados nas mesmas dificuldades.

Assim, a Europa não foi deixada de lado no despejar de dinheiro falso, em última análise, destinado a manter os bancos sistémicos sob infusão. Acreditou realmente que isso era sobre ajudar os Estados? Tendo chegado ao fim, temendo acima de tudo um colapso generalizado que inevitavelmente causaria revoltas em todos os lugares, e assim o seu desaparecimento, os verdadeiros líderes deste mundo decidiram resolver o assunto pelas suas próprias mãos.

Quem se beneficia do crime?

Na suposição normal de um sistema falido, e sabendo que ninguém jamais será capaz de pagar a colossal dívida dos Estados, a questão lógica a colocar-se teria sido a da supressão da dívida. É assim que é no mundo empresarial, por que deveria ser diferente no que diz respeito ao sistema capitalista como um todo? Bem, simplesmente porque os detentores da dívida, uma pequena selecção de fundos de tubarões, multinacionais e bancos não o entendem dessa forma. Eles querem a manteiga e o dinheiro da manteiga, e não têm intenção de deixar de lado o que constitui o seu poder de dominação sobre o mundo.

Ouço daqui que o coro de lamentações que considera que a supressão da dívida também significaria o desaparecimento de fundos de pensão que dependem fortemente de produtos financeiros baseados em dívidas, mas este é um falso problema, as pensões poderiam ser financiadas sem qualquer problema, dedicando apenas alguns por cento dos recursos agora dedicados à manutenção da dívida.

Magistratura de conluio, corrupção e técnica dos pequenos passos

Agora que identificámos os mandantes, resta saber como é que eles foram capazes de assumir o controlo total das alavancas do poder em todos os países em causa, todos os países mais endividados e mais sujeitos aos ditames do FMI, da Comissão Europeia e do Estado profundo americano.

Pode-se primeiro falar de um sistema judicial de conluio, uma vez que todos esses mandantes, mesmo que não representem um corpo social homogéneo, mesmo que não compartilhem necessariamente a mesma visão política, são representantes de uma pequena elite ultra-minoritária que sózinha forma uma classe no sentido marxista do termo. Foi através da sua coesão em torno de um projecto (preservando a sua dominação a todo custo), os seus meios ilimitados, e a sua rede de contactos que se estendem por todos os estratos de poder ao redor do mundo — como os tentáculos de um polvo gigantesco — que eles foram capazes de criar os seus homens de palha: os nossos líderes. Aqueles que eles não podem comprar, eles chantageiam-nos⁵.

A técnica implementada abrange vários métodos de manipulação que visam tornar os seus coagidos incapazes de recuar.

§  Medo: falamos de uma grave pandemia, que poderia muito bem ser a causa de milhões de mortes, mas ao mesmo tempo é apresentada como uma janela de Overton⁶ o que permitiria o estabelecimento de uma sociedade mais controlada, na qual seria mais fácil impedir o surgimento dos inevitáveis movimentos sociais que a crise certamente gerará nos meses e anos seguintes. Para estabelecer essa sociedade, que é largamente despojada dos seus atributos democráticos, é necessário passar pela violação das salvaguardas que são as constituições. A mudança está agora em todos os lugares como o novo padrão⁷.

§  Queimar os seus navios: os líderes estão a ser pressionados a tudo fechar, mesmo que isso signifique esmagar para sempre o que restou da classe média, e, ao mesmo tempo, os Estados estão a ser encorajados a assumir cada vez mais dívidas para distribuir dinheiro de helicóptero, a fim de compensar as empresas prejudicadas. Estamos a falar de centenas de biliões de dívidas que estrangularão cada vez mais os estados, tornando-os ainda mais dependentes dos mandantes.

§  O interesse superior: todas as medidas são apresentadas como uma espécie de operação de última oportunidade com o objectivo de minimizar o impacto da crise⁸, e a sua procissão de vítimas. Claro que vamos magoar muito, mas é para evitar males ainda maiores. Os torturadores ver-se-ão como salvadores e não haverá mais sombra de prevenção nas suas mentes, pois acreditarão que estão a agir no interesse da população.

§  Ligados pelo crime: os líderes serão pressionados a cometer, e a fazer com que os seus subordinados cometam acções puníveis com acção penal, que, em seguida, encerrará qualquer possibilidade de aposentadoria. É um método de máfia comprovado.

§  Os pequenos passos: os homens de palha não têm conhecimento do plano e descobrem-no gradualmente através dos roteiros que lhes são transmitidos por obscuras empresas de consultoria americanas a soldo dos mandantes. No final, esses políticos são tão manipulados quanto nós, mas noutro nível. É um pouco como a história do sapo que é suavemente cozido na panela. Eles percebem para onde estão a ir, e como é que isso vai acabar? Não importa, de facto, porque eles não terão o direito de fazer marcha atrás.
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Não se engane, o que você está a vivenciar actualmente não tem nada a ver com uma crise sanitária, é um golpe de Estado global que visa garantir o poder absoluto dos principais mandantes numa feroz ditadura. Você terá o pior do comunismo (para as massas) (o chamado "comunismo" tal como apresentado pela esquerda burguesa oportunista e eleitoralista, associando comunismo e gulag para grande prazer da CIA NDE)e o pior do capitalismo (o único benefício reservado para a elite).

Quando é que você vai entender que é vítima de uma guerra psicológica destinada a quebrar a resistência dos povos antes de escravizá-los? Se eu fui capaz de expressar as minhas ideias correctamente, você deveria ter percebido agora que não só este pesadelo nunca vai parar, mas que estamos apenas nas preliminares, e que eles não vão recuar perante  nada.

 

Notas

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1.      Conheça o teu inimigo e conheçe-te a ti próprio; tivesses tu cem guerras para apoiar, e cem vezes sairias vitorioso. Se ignorares o teu inimigo e não te conheceres a ti próprio, as tuas hipóteses de perder e ganhar serão iguais. Se ignorares o teu inimigo e a ti próprio, contarás as tuas lutas apenas por derrotas. Sun Tzu, a Arte da Guerra.

2.      Aktion T4 é o nome dado, após a Segunda Guerra Mundial, à campanha de extermínio de adultos com deficiência física e mental pelo regime nazi, de 1939 a Agosto de 1941, e que reivindicou entre 70.000 e 80.000 vidas. Baseado em solo ideológico fértil que defende uma política de eugenia activa, antes do nazismo, mas exacerbada por ela, promovida por uma intensa campanha de propaganda em favor da esterilização e eutanásia dos deficientes, é o resultado de uma decisão pessoal de Adolf Hitler. Fonte: Wikipedia

3.      Pisacar de olho a Pierre-Yves Rougeyron que, na sua última emissão com Pierre Jovanovic, admitiu que ele havia subestimado o poder incómodo dos políticos (ele não acreditava que eles poderiam ir tão longe), mas sem conseguir explicar essa mudança inexorável para cada vez mais tirania e violência.

4.      Todos os líderes políticos de países que reduziram drasticamente as liberdades, aprisionaram as suas populações em casa, destruíram a economia e empurraram as pessoas para o suicídio supostamente para combater uma pseudo-pandemia que não era - como sabemos hoje - mais mortal do que a gripe de 2015.

5.      Caso Cfr. Epstein

6.      A janela Overton, também conhecida como janela do discurso, é uma alegoria que designa todas as ideias, opiniões ou práticas consideradas aceitáveis na opinião pública de uma sociedade. [...] De acordo com a descrição de Overton, a sua janela inclui uma série de políticas consideradas politicamente aceitáveis à luz da opinião pública existente, e que um político pode, portanto, propor sem ser considerado extremo demais, para ganhar ou manter um serviço público. Fonte: Wikipedia

7.      A maioria dos decretos e ordens relativas ao confinamento, ao uso de máscaras e, brevemente, ao passaporte sanitário, são completamente inconstitucionais e contrárias à lei.

8.      Este é um falso dilema porque em nenhum momento extrairemos as consequências do colapso do sistema, apenas queremos evitar ter que arcar com elas.

 

Fonte: L’État totalitaire première étape à la préparation de la guerre bactériologique – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice