6 de Maio de 2021 PROLET POETE
Chorei quando vi as ruas de Paris vazias
de foliões. Apenas policias e policias armados até os dentes, sedentos de
sangue. Esta não era a Paris que eu conhecia. Macron conseguiu MATAR a alma
desta capital intelectual do mundo inteiro... Ele a colocou de joelhos. E por
quê?
Sim, eu chorei, com raiva e medo. O 1% marcou
um ponto final na nova era. Meia-noite de 2021. Eu estava a observar,
estupefacto, o post dos estudantes em
Paris, da minha casa no Quebec, e o jornalista estava a circular por Paris numa
scooter, mostrando-nos o desastre com
a sua câmara escondida. Paris, sob uma invasão maciça das FORÇAS armadas que se
apropriaram deste lugar sagrado de oposição à estupidez humana, para o mundo
inteiro!
E isto é só o começo! "Quando está
ensolarado em Paris, faz sol em todos os lugares." Alguém que ajude! Não
há pessoas. Só militares, cento e trinta mil mobilizados, mas sem pessoas? A
demonstração do PODER do Rei Macron.
2021 começa muito mal. Sem LIBERDADE! A
maioria silenciosa, a maioria adormecida, dorme sobre ambas as orelhas como se
estivessem seguras ?!?
.
Paris está extinta.
Paris está... MORTA!
Como pássaros
enjaulados, impedidos de socializar
Use
uma máscara,
uma venda e conchas nos seus ouvidos.
Ou fique
ligado
às medias apropriadas e pronto.
Um a zero para o Big Brother . Pague e feche aí!
A pontuação:
1.600 novos
casos e três mortes.
Espera
a tua vez para passar...
O matadouro!
Precisas
de provas
melhores do que estas para discernir a...
Conspiração?
John Mallette,
o poeta proletário
Fonte: PARIS À MINUIT! – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa
por Luis
Júdice
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