O Espelho da Traição à Classe Operária e à Revolução Comunista

 

Regra geral as sedes dos partidos políticos são o espelho da linha política e ideológica, dos interesses de classe, que cada um deles defende. 

Quando se trata de partidos que se reclamam de esquerda, o panorama em Portugal é elucidativo. 

·         As sedes do PCP revisionista transformaram-se em salas de convívio onde se bebe e joga às cartas, tudo menos elevar a consciência política do proletariado, antes pelo contrário, tudo para o “entreter” e desmobilizar da luta consequente, isto é, autónoma e de classe.

·         Já nas sedes do BE, onde igualmente se priviligia o forrobodó e o colorido vazio intelectual e político, impera a confusão classista e a deriva ideológica. Muito “unidos” para derrotar os interesses do proletariado e das classes populares e servir de “amortecedor” das luta operárias e populares, ao serviço dos interesses da burguesia, como ficou demonstrado na sua disponibilidade para integrar e apoiar governos da “geringonça” que protagonizaram severos ataques a todos os escravos assalariados, em todas as frentes – saúde, educação, habitação, transportes, legislação laboral, etc. -, no que foram coadjuvados pelo PCP revisionista.

·         Quanto ao PCTP/MRPP, a avaliar pelas fotos que se anexam, a sua sede à Rua da Palma, em Lisboa – sede nacional e único espaço que possui para acolher militantes e simpatizantes -, desde que foi tomada de assalto pela clique revisionista, neo-revisionista e social-fascista, liderada pela camarilha Cidália Guerreiro/João Pinto/João Castro, está num total abandono e degradação.

A  Linha Política de Esquerda, o estudo e debate político, segundo uma matriz marxista, foram, tal como a Sede Nacional do PCTP/MRPP, completamente abandonadas.

Não surpreende que, para além das bandeiras desbotadas e esfarrapadas, os dois únicos cartazes que se ostentam nas varandas frontais do edifício onde se situa a sede do PCTP/MRPP exibam o que a linha política revisionista, burocrata e social-fascista que hoje preside àquele Partido, revela. Ou seja, o seu total desprezo por uma das bandeiras políticas revolucionárias que o meu querido e falecido camarada Arnaldo Matos – fundador daquele que já foi o Partido da Classe Operária -, desenhou e implementou:

·         SEMANA DAS 35 HORAS,

·         5 DIAS POR SEMANA,

·         2 DIAS DE DESCANSO SEMANAL (SÁBADO E DOMINGO),

·         28 DIAS DE FÉRIAS POR ANO

Não é de espantar, já que a Sede Nacional do Partido, nos dias que correm, se deslocou para a residência da meretriz e analfabeta do marxismo, Cidália Guerreiro que, sózinha, e ao arrepio de uma direcção colectiva marxista (inexistente), “dirige” o Partido. A Sede Nacional, essa, é agora o “refúgio” da corrente neo-revionista, sindicalista, protagonizada por João Castro, “presidente” de um aborto que dá pelo nome de Sindicato do Proletariado (???!!!). 

Quanto à “esquerda” do Partido, essa, continua “adormecida”, cúmplice da traição à memória e praxis do camarada Arnaldo Matos e da sua Linha Política Operária e Revolucionária.

Fogo Sobre o Revionismo e o Social-Fascismo!

Morte aos Traidores!

Viva a Revolução Comunista!

 

Luis Júdice