domingo, 28 de novembro de 2021

MACRON: pela morte da segurança social e da segurança no desemprego!

 


 28 de Novembro de 2021  ROBERT GIL  

Investigação conduzida por Robert Gil

Macron deixa cair a máscara que tinha posta para aqueles que fingiam acreditar nela. Na verdade, é libertário. A empresa, a empresa, a empresa. Sair da República, da democracia, dos serviços públicos e de qualquer pacto social: Ele é por uma sociedade sem estatuto.

 Macron, amigo da Uber, foi procurar em Le Pen a ideia perversa de reduzir o salário bruto do empregador para aumentar o salário líquido. Promete-lhe vento: "500 euros" de imediato ("para um casal"!) para um futuro de tufões e tornados: sem mais seguros de saúde, desemprego e o mesmo para as pensões.

A empresa não deve mais ter qualquer responsabilidade social. Deve escapar a qualquer regra, a qualquer código de trabalho. Tornar-se novamente um lugar de exploração pura e sem entraves. O indivíduo tem recorrer por si próprio a um sistema de seguro privado (o que custa mais caro e é ineficiente). E o patrão deve fazer o máximo de lucro e dividendos sem "encargos" que é dizer sem obrigação de salário bruto, sem obrigação de pagar a reprodução do poder de trabalho.

 Neste universo de extrema-direita de Macron, só vai ficar à espera que o chefe de exploração saciado pare de disparar e, finalmente, "acorre" para fazer o bem às pessoas.

Enquanto espera por este momento hipotético, o Estado compensará de forma caridosa, com o imposto dos trabalhadores, a doença e o desemprego daqueles que serão excluídos. Alguns acrescentam um "rendimento universal" para mendigos.

 Quer voltar à pregação de Marlon Brando em "Queimada". "Libertem os escravos, porque os empregados são melhores, só lhes pagarão quando precisarem", na missão, na obra, e conseguirão encontrar habitação, cuidar dos seus filhos e dos seus idosos.

 Esta é a mitologia do "cro-Magnon facho" da ala direita do Partido Republicano dos EUA. Os Tea party (Festas de chá – NdT). Opositores até do modesto " Obamacare".

Eles são Cro-Magnon porque nos trazem de volta ao início da civilização antes de qualquer progresso na solidariedade entre os humanos. "Facho" porque para isso, terão de infligir uma derrota ainda mais pesada aos sindicatos, ao movimento social, aos socialistas, à esquerda organizada.

 Uma "sociedade sem estatuto": todos os direitos laborais, todos os direitos sociais estão excluídos das regras da concorrência, que são reduzidas ao mínimo. Macron é do século XIX, ou é Mad Max, antes ou depois, mas fora da civilização social.

 Não é o "candidato do trabalho" (não sabe o que é) é o candidato da máxima exploração do trabalho.

 Gerard FILOCHE

 

Fonte: MACRON: pour la mort de la sécurité sociale et de l’assurance chômage! – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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