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By Jean-Pierre Garnier em 2 de Novembro de 2021
Em anexo encontrarão um tópico cujo alvo
não é outro senão a cegueira, que por vezes fica à beira cumplicidade, dos
nossos "antifas" face à contínua fascização do nosso chamado Estado “de
jure” ( de Direito). Claro que me arrisco a ser acusado por eles e, em geral,
pela esquerda institucional de "jogar o jogo de... ». Zémour, por exemplo,
para citar apenas o mais recente bode expiatório escolhido por eles para
atestar a sua fidelidade aos ideais de emancipação que ainda servem de imagem
de marca.
Enquanto o estabelecimento e, em seguida,
o prolongamento indefinido de um paSSe sanitário liberticida deixa a nossa
esquerda hexagonal à distância (eleitoralistas), ou apenas desperta recriminações
formais da sua parte, não encontrou nada melhor do que trocar o anticapitalismo
de que outrora se reclamava, agora reduzido a um anti-neoliberalismo de perfeita
inocuidade política, por um anti-fascismo tão agressivo quanto ridículo. Não,
porém, contra um governo que, sob o pretexto de uma "emergência sanitária",
após a "emergência antiterrorista" e enquanto aguarda a
"emergência climática" ou "ambiental", vai gradualmente instituindo,
seguindo os precedentes, um regime político – para não dizer policial – de
vigilância, controlo e coacção onde a excepção se tornou a norma e a liberdade
a excepção. Se há uma “possibilidade de fascismo”, segundo os intelectuais
orgânicos deste movimento "progressista" um tanto amolecido, não
viria deste endurecimento autoritário contínuo do nosso regime republicano,
mas, mais uma vez, da extrema-direita.
A sequela em DOC: Une-fascization-new-look
ou PDF: Une-fascization-new-look
O
seu,
faça http://mai68.org/spip2
Fonte : Une fascisation new look (DOC, PDF) – les 7 du quebec
Este
artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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