sexta-feira, 26 de novembro de 2021

O silêncio das pantufas

 


 26 de Novembro de 2021  Robert Bibeau  


Por Philippe Hyusmans.

Os meus leais leitores terão reparado, eu quase não escrevo hoje em dia, cansado da observação cruel de que é perfeitamente vão. Não que eu estivesse errado, não, mas simplesmente que mesmo a realidade hoje observável dá lugar a uma hiper-realidade provocadora de ansiedade mantida pelo poder e pelos seus cães de guarda mediáticos.

Esta hiper-realidade, criada do zero para fins de propaganda, visa manter, através da violência psicológica, injunções paradoxais e leis injustas, a população num estado de resignação, aterrorizada por uma "pandemia" que nunca existiu. Sabemos agora, os números estão lá, este vírus não matou mais do que uma gripe, e hoje menos do que nunca. Já não vendemos sonhos, mas pesadelos. Sabemos que no auge da crise, apenas 2% das pessoas hospitalizadas em França foram hospitalizadas por causa do covid, é oficial, e no entanto a comédia continua como se nada tivesse acontecido, e a maioria da população foi reduzida ao estado de esfregonas dóceis e estúpidas.1https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/11/quando-o-estado-semeia-o-terror-entre.html    

A história está a acelerar e estamos a mudar cada vez mais depressa para um mundo totalitário, arrepiante, na indiferença geral. No sábado, 20 de Novembro, durante manifestações anti-passe sanitário em Roterdão, a polícia disparou munições reais contra manifestantes desarmados e deitou pelo menos três pelo chão. Já ouviu algum país mostrar-se ofendido por estes métodos dignos das piores ditaduras? Não, nem uma palavra... Mas há muito mais grave, isto não despertou a menor indignação na população, aceitam estes excessos como se fossem agora toleráveis,  mesmo normais. https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/11/os-media-dos-bilionarios-estao-em.html   

Ao mesmo tempo, em 15 de Novembro, a Áustria introduziu o apartheid em matéria sanitária, limitando os não vacinados, o que não faz qualquer sentido, a menos que pensemos que esta não é, de modo algum, uma política sanitária. Hoje, eles vão mais longe, e reconfinaram toda a população e anunciaram a vacinação obrigatória para o 1º de Fevereiro.

Na Austrália, as autoridades estão a enviar a polícia e o exército para impor o confinamento em Katherine (Territórios do Norte), oficialmente para "ajudar as pessoas a serem testadas". Aparentemente, na terra dos cangurus, são precisos dois soldados para levar os selvagens locais de volta ao dispensário, será que eles se evaporaram?!

O que me preocupa não são tanto as acções dos psicopatas que nos governam mas a apatia da população. Esperem, nas próximas semanas, uma banalização das munições vivas em tudo o que se atrever a manifestar-se um pouco resolutamente contra a introdução do passe sanitário, que rapidamente se transformará numa obrigação de vacinação, e depois numa ditadura feroz.

A escuridão está a chegar, e as nossas liberdades estão lentamente a desaparecer, seguindo a razão que há muito abandonou este banquete de bêbados. Intoxicado pela crença ilusória de que ser o servo mais zeloso, à custa de abdicar da sua mínima dignidade como homem, seria suficiente para lhes garantir as boas graças do seu mestre. Pobres tolos que não veem que são os instrumentos da sua própria decadência.

1    Estúpido: (iluminado.) Atordoado, paralisado pelo espanto.

 

Fonte: Le silence des pantoufles – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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