quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Um ser nojento como Macron, responsável por 15 milhões de pobres em França!

 


 10 de Novembro de 2021  Robert Bibeau  


Por Brigitte Bouzonnie.

Macron é um criminoso da pobreza. Assim como há criminosos de guerra, há criminosos como Macron, que deu todo o poder ao dinheiro. Saqueou as coberturas  sociais do orçamento público para dar milhares de milhões de euros "grátis", em troca de zero postos de trabalho criados, aos seus amigos, os grandes patrões. Os ricos que se afundam sob a sua montanha de dinheiro não utilizado, enquanto os pobres congelam de frio e silêncio. Existem seres nojentos como Macron, que nunca pararam, durante a sua gestão, conscientemente, voluntariamente, escorregando na curva do desemprego e da pobreza. Em particular, removendo a cobertura de contratos subsidiados reduzido de 400.000 sob Hollande (2016) para 100.000 nos dias de hoje (2021).

Resultado: 15 milhões de franceses vivem abaixo da linha da pobreza, de acordo com os meus cálculos. O resultado é a quantidade extraordinária de sofrimentos e lágrimas das classes populares atingidas pela extrema pobreza, de que ninguém, a começar pelos responsáveis ​​pela “esquerda”, fala hoje.

A pobreza é um crime ignóbil cometido pelo campo mundialista a cada hora do dia e da noite contra os fracos e inocentes. A partir da década de 1980, o capitalismo mundializado organizou conscientemente a infeliz mundialização do comércio. As deslocalizações frenéticas de empresas francesas, especialmente no sector secundário: 2,5 milhões de empregos cortados no sector industrial francês, reduzidos a 13% da força de trabalho assalariada: uma das taxas mais baixas da União Europeia! O capitalismo mundializado organizou voluntariamente os cortes massivos de empregos: 1 milhão de desempregados em 1980.,2 milhões em 1988, 3 milhões em 1997, 6 milhões hoje de acordo com os números do DARES.

Um crime cometido perante a indiferença geral, incluindo a falsa oposição de “esquerda”. Em particular Mélenchon e os seus capangas. Implorei em vão a Mélenchon e à sua comitiva que publicassem os meus artigos sobre a explosão do desemprego em 2009, após a crise do subprime de 2008: 600.000 empregos perdidos. 90.000 novos candidatos a emprego em Janeiro de 2009. 85.000 em Fevereiro de 2009. Deparei-me com uma parede de indiferença por parte dessa pequena burguesia embriagada e boémia. Fortemente enriquecidoa pela sorte inesperada de dinheiro público. Indiferente à difícil sobrevivência elementar de milhões de franceses, que praticamente nada têm.

Além disso, não me surpreende hoje o silêncio cúmplice dos responsáveis do IF, ecoando as falaciosas e escandalosas observações sopradas por Macron / Pinocchio declarando ontem à noite sem rir que “a taxa de desemprego está em 7%” (sic). “Perto do pleno emprego” (sic). E que “a taxa de pobreza é a mesma de antes da crise sanitária” (sic), ou seja, 14,6% .

1°)- A taxa de desemprego de 7/8% é uma farsa grosseira: Até então, o DARES dependente do Ministério do Trabalho contava com 5 categorias de candidatos a emprego: ABCDE. É certo que contava a categoria A dos desempregados sem emprego. Mas também contou com os desempregados com um trabalho pequeno, em estágio, em contrato assistido ou doentes: BCDE. Por isso, a taxa de desemprego ronda os 10%, sem contar os estrangeiros à procura de emprego, que têm taxas de desemprego juvenil superiores a 50%. Tratava-se de não ultrapassar o marco psicológico de 10%! Na verdade, a taxa oficial estava mais próxima de 11% do que de 10.

Inversamente, a OIT contabiliza apenas os desempregados sem emprego. É por isso que, claramente, por uma operação puramente cosmética da estatística, ao transferirmos as categorias do BCDE, chegamos a uma suposta “redução” de 7/8%.

2°)- A taxa de pobreza de 14,6% idêntica à de antes da crise é outra grande farsa!

Num vídeo RT postado na Carta Política Independente em 5 de Novembro de 2021, um debate muito estimulante coloca o economista Jacques Sapir contra o engenheiro Marc de Basquiat, autor de um livro sobre o rendimento universal. O nome de Basquiat não era desconhecido para mim: muitas vezes vi o seu nome em obras colectivas publicadas pela DARES sobre a pobreza.

Eis o que diz Marc de Basquiat: “existe uma taxa de pobreza e uma taxa de pobreza. A taxa de pobreza actual “vendida” pelo INSEE perante grandes pressões dos media a soldo não é uma verdadeira taxa de pobreza. Não se obtém contando, por exemplo, o número de pobres da região da Nouvelle Aquitaine, do Grande Este e da região de Paris. Fizemos o total, reportado de seguida à população francesa em idade produtiva. Mas esse método de cálculo foi abandonado. A nova taxa de desemprego do INSEE não é obtida a partir de pesquisas de campo, mas a partir de micro simulações generalizadas então de acordo com certos parâmetros. É, portanto, imediatamente um levantamento, um modelo de realidade, uma reconstrucção da realidade, com tudo o que esta operação pode ter de questionável, que depois se generaliza sobre toda a França!

Inversamente, a cifra de um milhão de pobres adicionais após o primeiro confinamento, que ganhou destaque na primeira página do jornal “Le Monde” em 2020, é baseada num trabalho de contabilidade realizado pela AFPA: a Agência da formação proffional de adultos. Mas, como o seu nome não o indica, a AFPA tem um espectro muito amplo: atende todos os franceses, a partir dos 18 anos e, portanto, também os jovens. Ela faz formação, lança experiências inovadoras. Mas também ajuda na integração profissional de jovens e adultos.

Portanto, não há dúvida de que entre a figura “clássica” da AFPA a trabalhar no terreno e a taxa de pobreza sifilítica do INSEE, não há discussão. A AFPA está certa. A taxa de pobreza em 2021 obviamente não é a mesma de antes da crise. Algo que deve nos deve colocar a pulga atrás da orelha: a taxa de desemprego nos Estados Unidos, que fez do emprego entre 2016 e 2020 graças a Donald Trump a sua prioridade. Conseguiu reduzir a taxa de desemprego para menos de 5%. Depois da crise sanitária, não voltou ao nível anterior à crise. Mas a sua taxa de desemprego é de 18%, de acordo com o site ELUCID de Olivier Berruyer. E nós, enquanto desde os anos oitenta, deixámos a curva escapar, impotentes diziam-nos: sozinhos, como adultos, com a obscena complacência de ontem, que Macron ostentava ao pescoço, teríamos vencido sózinhos o desemprego ligado à crise sanitária. Matou todos os índios, antes mesmo de a batalha começar, como o orgulhoso e mentiroso Manu teve a ousadia de dizer ontem à noite!

A pobreza é um crime repetido de sacrifícios e bárbaro para manter o capital mundializado no poder. Como explica o economista marxista Vincent GOUYSSE, a China, que é a principal potência mundial, como os números da OMS mostram claramente, também tem sido capaz de manter o desenvolvimento auto-centrado (uma ideia que remonta a Mao), isto é, uma economia keynesiana. Com um mercado interno, um estado redistributivo, um aumento de salários. E o combate à pobreza, que passou de 55 para 5 milhões de pobres. (Convidamos os nossos leitores a ler Vincent Gouysse discutindo o novo fascismo para que você reconheça Macron, o Primeiro: Du fascisme : l’ancien des années vingt et le nouveau contemporain – les 7 du quebec : https://les7duquebec.net/archives/260203 NDÉ).

Porque a mundialização do comércio só resulta em perdedores, como mostram os tristes exemplos dos Estados Unidos e da França, que passaram do 6º ao 30º lugar no mundo! Curiosamente, Manu 1º não disse uma palavra sobre a queda de nosso PIB de -8,3% em 2020: inédito desde 1945!

Que vergonha para Macron, que falhou na curva de desemprego. Vergonha para o campo mundialista que produz mecanicamente o desemprego em massa, a competição feroz entre as economias. Que vergonha para esta pequena burguesia intelectual endinheirada, que abandonou a defesa das classes populares. Mas também a reflexão intelectual, em benefício do haxixe, como diz muito bem Alain Badiou. A orgia no Var de um Olivier Duhamel, que, no entanto, deveria reflectir sobre o futuro da sociedade francesa. Falsa ecologia, racismo, etc ... A “falsa consciência” como dizem os marxistas.

“Substituímos a vida pela sobrevivência. O real (mudar o mundo), pela pequena pequena diversão das classes médias boémias. A vida está confusa com a ausência da verdade. O que reina no mundo é consentir que assim seja, sem revolução. Essa é a humilde corrupção de todos, para usar a palavra de Badiou ”(sic) (ver o seu livro:“ Em busca da realidade perdida ”, edição Fayard, 2015). (Recomendamos ouvir Ernst Wolf apresentar a nova problemática econômica imperialista que confronta políticos subalternos como Macron - Trudeau - Biden e Xi Jinping: https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2021/10/as-causas-e-consequencias-da-crise.html NDÉ).

 

Fonte: Un être dégueulatoire comme Macron, responsable de 15 millions de pauvres en France! – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




 

 

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