quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Israel em África, em busca de um paraíso perdido 2


Israel em África, em busca de um paraíso perdido 2

A junção entre sionismo e pan-africanismo A junção entre sionismo e pan-africanismo, os desdobramentos doutrinários dos dois pontos negros do sionismo...

Por: René Naba - em: Afrique Israël Politique - em 12 de Outubro de 2009


A junção entre sionismo e pan-africanismo

A junção entre o sionismo e o pan-africanismo, as excrescências doutrinárias dos dois pontos negros do Ocidente da época contemporânea — a perseguição aos judeus e o tráfico de escravos —, foi durante muito tempo acariciada pelos pais fundadores do sionismo, desejosos de fundar, com os povos africanos, uma comunidade de perseguidos. Léon Pinsker, em Auto-emancipação (1882), o filósofo Martin Bubber, à frente do Die Welt, jornal da organização sionista mundial, do qual foi editor-chefe de 1889 a 1901, e Golda Meir, ex-primeira-ministra israelita, defenderam esse projecto. Os judeus e os negros americanos constituíram durante muito tempo, juntamente com as confederações sindicais americanas, a espinha dorsal do Partido Democrata americano. Noutras partes do mundo ocidental, surgem regularmente tentativas de associar judeus e negros em acções reivindicativas comuns. É o caso, por exemplo, do movimento anti-racista «SOS-Racisme», em França, que opera em estreita colaboração com a União dos Estudantes Judeus de França.

A palavra de ordem Back to Africa (de volta à África), lançado por Marcus Garvey em 1920, foi percebido, na época, por muitos observadores como o equivalente africano da palavra de ordem sionista «de volta a Sião». Mas o sonho de uma fraternidade de sofrimentos foi destruído pelas amargas constatações das duras restricções da Realpolitik. Assim, durante o período da descolonização, Israel alinhou-se sistematicamente com o lado ocidental, ou seja, com aqueles que eram vistos pelos africanos como opressores coloniais, chegando mesmo a conceber, com a França e o Reino Unido, uma «expedição punitiva» contra o Egipto, em 1956, com o objectivo de destruir a base de apoio à Revolução Argelina. O mesmo aconteceu com a África do Sul, onde o Estado hebraico, contrariando a sua filosofia declarada, foi um dos principais apoiantes do regime do apartheid, chegando mesmo a estabelecer uma cooperação nuclear com ele. Foi finalmente o caso com a Turquia, onde os sobreviventes do genocídio hitleriano se recusaram constantemente a reconhecer aos sobreviventes arménios do genocídio turco, o primeiro genocídio do século XX, o qualificativo de «genocídio», tanto por consideração à sua aliança estratégica com a Turquia, como por preocupação em reservar ao genocídio hitleriano o seu carácter exclusivo e exemplar, em benefício da temática vitimária da diplomacia israelita.

No seu inesquecível «Discurso sobre o colonialismo», Aimé Césaire denunciou a primazia dada pelos europeus à expiação do genocídio hitleriano, numa tentativa de ocultar o que ele considera ser o maior genocídio da história moderna: a escravatura da África e o tráfico de escravos. A ruptura entre judeus e negros ocorreu precisamente durante o período da descolonização de África. Demonstrar um apoio resoluto à independência de Israel e, ao mesmo tempo, carbonizar os argelinos em Sétif e Guelma, ceifar com metralhadoras os senegaleses e malianos em Thiaroye, cameruneses e malgaxes no seu próprio território, para sufocar qualquer tentativa de independência africana, pareceu absurdo a muitos africanos, que viram nisso um sinal de conluio entre os países ocidentais e o novo Estado judeu nascente.

Israel surgiu então como uma criatura do Ocidente, um instrumento de repressão no terceiro mundo, o protector de ditadores africanos como Joseph Désiré Mobutu no Zaire e, mais recentemente, Laurent Gbagbo, na Costa do Marfim.

A África deve parcialmente a sua independência ao Vietname e à Argélia. Se não fosse a derrota francesa em Dien Bien Phu (1954), a primeira derrota de um exército branco frente a um povo de pele escura, e a hemorragia da guerra da Argélia, a colonização da África teria continuado. Os africanos estão conscientes desta fraternidade de armas. Sem falar da ruptura colectiva das relações diplomáticas dos países árabes com Israel, em 1973, na sequência da 4.ª guerra árabe-israelita, o Mali, por exemplo, enviou, logo após a sua independência, um contingente simbólico do seu jovem exército para se aliar aos combatentes argelinos. E foi um psiquiatra antilhano, companheiro de viagem da Revolução argelina, Frantz Fanon, que melhor teorizou a nova aliança entre árabes e africanos, selada sob o domínio colonial, numa obra retumbante com o título devastador «Os Condenados da Terra».

A ruptura judaico-africana deu origem, nos Estados Unidos, ao movimento dos Muçulmanos Negros e à adesão ao Islão de uma parte da comunidade negra americana, nomeadamente de personalidades míticas como o pugilista Cassius Clay, também conhecido como Mohamad Ali, e provavelmente Jermaine Jackson, irmão mais velho de Michael Jackson, o rei da música pop, e, a nível internacional, a uma convergência árabe-africana. Nostálgico dos tempos antigos, Israel, como um encantamento, celebra todos os anos o feriado de África, a 21 de Junho, dia do solstício de Verão, enquanto em todo o resto do planeta se celebra, nesse dia, o feriado da música.

A China, um entrave ao progresso israelita

A ascensão da China como um dos principais actores do continente, como atesta o seu recente sucesso no G20 de Pittsburgh (Estados Unidos), em 25 de Setembro de 2009 (1), a atractividade deste novo parceiro importante da África, sem passivo colonial, alterou a situação no continente a ponto de impedir o avanço israelita, colocando Israel numa posição delicada com uma diplomacia de abertura, na medida em que ela entra em conflito directo com a estratégia do gigante chinês.

Através do Irão, do Sudão e da Arábia Saudita, a China pretende garantir o seu abastecimento energético da ordem dos dez milhões de barris/dia em 2010, com vista a apoiar o seu crescimento e a alcançar o grande objectivo da sua diplomacia atractiva, o desenvolvimento sul-sul. Mas o crescimento exponencial das suas necessidades poderá exacerbar a tensão sobre os preços do petróleo bruto e os mercados petrolíferos, fragilizando ainda mais as economias ocidentais já desestabilizadas pelo colapso do sistema bancário. O comércio bilateral entre a China e África multiplicou-se por 50 entre 1980 e 2005. Com 1,995 mil milhões de dólares em reservas cambiais, mão de obra barata exportável e ausência de passivo colonial, a China já suplantou a França e os Estados Unidos como principal parceiro comercial de África e afirma-se como potência mundial.

A concorrência entre a China e a Europa em África levou onze países africanos produtores de matérias-primas a rever os contratos que os vinculam às empresas exploradoras desde a década de 1990. É o caso da Libéria (contrato de ferro com a Mittal), da Tanzânia (alumínio), da Zâmbia e da África do Sul (platina e diamantes), entre outros. Seguindo os passos dos produtores de petróleo, os Estados africanos pretendem aproveitar a subida dos preços das matérias-primas para proceder a ajustamentos de preços mais conformes com as leis do mercado. Nesta luta espectacular pela «verdade dos preços», o mais destacado é Joseph Kabila, Presidente da República Democrática do Congo, um país outrora falido sob o reinado de Joseph Désiré Mobutu, o protegido dos americanos e dos franceses. Num gesto de audácia invulgar, Kabila Jr. questionou nada menos que sessenta e um (61) contratos mineiros. Esta nova situação colocaria a China numa posição mais vantajosa na batalha pelo controlo das fontes de energia e explicaria a sua discrição na sua penetração capitalista, tornando-a um factor importante na reestruturação da geo-economia mundial (2).

Primeiro detentor de títulos do Tesouro americano, na ordem de 727 mil milhões de dólares, à frente do Japão (626 mil milhões de dólares), a China já adoptou o tom, convidando, em 13 de Março, os Estados Unidos a «honrar os seus compromissos, comportar-se como uma nação em que se pode confiar e garantir a segurança da liquidez chinesa», numa advertência nunca antes dirigida à potência americana.

O comércio dos Estados Unidos com a África ascendeu a 104 mil milhões de dólares em 2008, o que representa um aumento de 28%, mas o comércio da China com a África subiu para 107 mil milhões de dólares. O comércio bilateral China-África multiplicou-se por 50 entre 1980 e 2005, decuplicando apenas na última década (1998-2008).

A dupla visita à África do presidente Barack Obama, em Junho de 2009, e da secretária de Estado Hillary Clinton, dois meses depois, em Agosto, bem como o investimento maciço de fundos filantrópicos americanos da ordem de 90 milhões de dólares ao longo de cinco anos para contribuir para o funcionamento de 24 think tanks de onze países africanos (3), testemunham a preocupação dos Estados Unidos em conter a penetração chinesa. Um quarto do abastecimento energético americano virá da África durante a próxima década (2010-2020).

A militarização da política externa americana na África através da criação do AFRICOM (Comando Africano) reflecte assim a incapacidade dos Estados Unidos de gerir de forma puramente económica a sua competição com a China. Nesta perspectiva, os estrategas ocidentais não hesitam em prever um grande confronto entre a China e os Estados Unidos pela liderança mundial, no horizonte do ano 2030.

A hostilidade demonstrada por Israel aos principais fornecedores de energia da China, nomeadamente o Irão e o Sudão, as relações de proximidade estabelecidas entre Israel e Abdel Wahed Nur, líder do Exército de Libertação do Sudão (SLA), em conflito com Cartum, um próximo de Bernard Kouchner, ministro dos Negócios Estrangeiros francês, constituem tantos obstáculos a uma abertura diplomática israelita em África, assim como a evolução do Islão na África Subsariana pode travar um pouco o progresso israelita em África, tal como o seu belicismo anti-palestiniano e a aura de que goza o Irão, a primeira potência emergente do hemisfério sul a atingir o limiar nuclear, apesar do bloqueio ocidental.

M. Abdel Wahed Nur, líder do Exército de Libertação do Sudão (SLA), que tem um escritório de representação em Telavive desde Fevereiro de 2007, afirmou sem rodeios que, se chegasse ao poder em Cartum, instalaria uma embaixada sudanesa em Israel (4).

A China estabeleceu uma parceria militar com 43 países africanos. Principal fornecedor de armas ligeiras para África, tanto para grupos armados como para governos, a China criou três fábricas no Sudão, perto de Cartum, e duas fábricas de munições e armas ligeiras no Zimbabué e no Mali. A cooperação militar diz respeito ao fornecimento de armas e à formação de pessoal. Foram celebrados acordos de fornecimento de material militar com a Namíbia, Angola, Botsuana, Sudão, Eritreia, Zimbabué, Comores e República do Congo.

A China não hesitou em vender ao Sudão aviões de vigilância F-7 e aviões de transporte Y-8 em plena guerra civil, durante o período em que as suas companhias petrolíferas estavam envolvidas na exploração dos campos petrolíferos de Muglad. Estas vendas são realizadas na maioria das vezes pela North Industry Corporation (NORINCO) e pela Polytech Industries, a maior empresa de venda de armas do exército chinês (5).

No total, a China dedica 45% da sua ajuda ao desenvolvimento à África, graças a uma política de investimento multifacetada que permitiu à África atingir uma taxa de crescimento da ordem dos 6%, a mais elevada dos últimos trinta anos. No domínio dos serviços, a China declarou oito Estados africanos como destinos turísticos oficiais. Exporta o seu know-how industrial e mão-de-obra, envia médicos e enfermeiros para o continente e forma funcionários públicos e empresários. Comprometeu-se a formar 10 000 quadros africanos entre 2004 e 2007, um programa que se soma aos intercâmbios tradicionais já existentes. Desde 1963, mais de 15 000 médicos chineses operaram no continente, tratando cerca de 180 milhões de doentes com SIDA, e mais de 5 000 estudantes africanos foram enviados para universidades chinesas.

A África, devido ao Ocidente, é o continente que sofreu a maior expropriação da história da humanidade e continua a servir de depósito de lixo do planeta e de válvula de escape para os seus males. Na mente dos ocidentais e dos seus aliados israelitas, continua a ser um campo experimental privilegiado para a sua experiência. É em África que se testam os medicamentos, como tende a provar o admirável filme inglês «A Constância do Jardineiro».

É a África que destrói a sua fauna e flora para alimentar diariamente os europeus com peixe fresco, como tende a demonstrar o filme «O Pesadelo de Darwin» e os estragos causados pela perca do Nilo no eco-sistema da bacia do Lago Vitória. É também a África — mas não só — que serve de depósito de resíduos tóxicos, como revela o escândalo do cargueiro panamenho Probo-Kaola em Abidjan (Costa do Marfim) (6). É a África, finalmente, que serve de continente de imigração selectiva e de sinistros ecológicos direccionados, o continente cujo património artístico é saqueado para a construção de grandes museus em glória à cultura universal, como é o caso do museu do Quai Branly, em França, mas cujos cidadãos são mandados de volta para casa como se fossem resíduos da humanidade.

Neste contexto, o que mais poderia comprometer os esforços de aproximação entre Israel e África poderia ser a escolha infeliz do emissário israelita para esta operação de sedução: Avigdor Liebermann, um falcão ultra-conservador conhecido pela sua xenofobia rançosa, afastado por isso da gestão dos assuntos do mundo árabe e dos países ocidentais, em benefício de Ehud Barak, o Ministro da Defesa israelita, cuja designação para a África poderia parecer um último recurso, uma sub-contratação com desconto para o continente africano, sinal de supremo desprezo, um gesto ainda mais severamente sentido na África ao emanar de um país com uma forte história segregacionista, ignorada pela África do Sul, a autoridade moral do continente.

Referências

1- O G20 substituirá o G8 para gerir os problemas económicos mundiais e os países emergentes aumentarão o seu poder dentro do Fundo Monetário Internacional (FMI) em detrimento dos europeus através de um acordo alcançado na quinta-feira, 24 de Setembro, em Pittsburgh (Estados Unidos). O compromisso é, acima de tudo, uma vitória para a China, principal beneficiária da reforma das instituições internacionais. A distribuição dos direitos foi considerada injusta: a China (3,7% dos direitos de voto) pesava muito menos que a França (4,9%), com uma economia uma vez e meia maior segundo dados do FMI.

2- "A República Democrática do Congo tenta impedir o saque dos seus recursos: Manobras especulativas num Katanga em plena reconstrução", Colette Braeckmann no "Le Monde diplomatique" de Julho de 2008, bem como o estudo de Raf Custers, pesquisador do Serviço Internacional de Informação para a Paz (IPIS) de Antuérpia-Bélgica, "A África revê os seus contratos de mineração" publicado no mesmo periódico francês na mesma data.

3- O Centro Internacional de Pesquisa para o Desenvolvimento (IDRC), a Fundação William e Flora Hewlett e a Fundação Bill & Melinda Gates anunciaram em 12 de Maio de 2009, no Dakar, uma doação de 30 milhões de dólares para 24 think tanks na África Oriental e Ocidental. Os três doadores comprometeram um total de 90 milhões de dólares. A Iniciativa do Think Tank tem como objectivo ser um investimento de longo prazo, por um período de pelo menos 10 anos. Nos primeiros cinco anos, o IDRC comprometeu 10 milhões de dólares, a Fundação Hewlett 40 milhões de dólares e a Fundação Gates 40 milhões de dólares. Os 24 Think Tanks beneficiários pertencem aos seguintes onze países:

• Benin, Instituto de Pesquisa Empírica em Economia Política (IREEP)

• Burkina Faso, Centro de Estudos Económicos e Sociais (CEDRES)

• Etiópia, Instituto Etíope de Pesquisa para o Desenvolvimento (EDRI) e Associação Económica Etíope/Instituto Etíope de Pesquisa em Política Económica (EEA/EEPRI)

• Gana, o Instituto de Assuntos Económicos (IEA) e o Instituto de Pesquisa Estatística, Social e Económica (ISSER)

• Quénia, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (Centro RESTECH), o Instituto de Assuntos Económicos (IEA), o Instituto de Análise e Pesquisa de Políticas (IPAR) e o Instituto do Quénia para Pesquisa e Análise de Políticas Públicas (KIPPRA)

• Mali, Grupo de Pesquisa em Economia Aplicada e Teórica (GREAT)

• Nigéria, o Instituto Africano de Economia Aplicada (AIAE), o Centro de Estudos das Economias da África (CSEA), o Centro de Desenvolvimento Populacional e Ambiental (CPED) e o Instituto Nigeriano de Pesquisa Social e Económica (NISER)

• Uganda, a Coligação de Defensores para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (ACODE), o Centro de Pesquisa em Política Económica (EPRC) e o Instituto Makerere de Pesquisa Social (MISR)

• Ruanda, Instituto de Análise e Pesquisa de Políticas (IPAR)

• Senegal, a Iniciativa de Prospectiva Agrícola e Rural (IPAR) e o Consórcio para Pesquisa Económica e Social (CRES)

• Tanzânia, Estudos Africanos de Política Tecnológica (ATPS), a Fundação de Pesquisa Económica e Social (ESRF) E Pesquisa em Alívio da Pobreza (REPOA).

4- Numa entrevista transmitida em 10 de Outubro de 2008 pelo canal de televisão saudita Al-Arabiya, Abdel Wahed Nur, líder do Movimento de Libertação do Sudão, assegurou que o seu movimento "proclama alto e claro: se chegarmos ao poder, abriremos uma embaixada israelita em Cartum". Uma conferência sobre Darfur foi convocada à pressa em Julho de 2006 em Paris pelo escritor Bernard Henry Lévy e Jacky Mamou, ex-directora dos "Médicos Sem Fronteiras", três dias após o início da guerra de destruição israelita contra o Líbano, numa tentativa de desviar a opinião pública europeia das acções israelitas em Beirute.

5- "A evolução das relações da União Europeia e da China com a África Subsaariana" por Joël Biova Dorkenoo, tese ILERI – Paris (Instituto de Relações Internacionais) Outono de 2008.

6- Caso Probo-Koala: Os resíduos de óleo a bordo do Probo-Koala, que foi descartado em 2006 em aterros sanitários em Abidjan, Costa do Marfim, causando uma dúzia de mortes por envenenamento, continham cerca de duas toneladas de sulfeto de hidrogénio, um gás mortal em caso de inalações intensas, segundo o jornal britânico The Guardian, na sua edição de quinta-feira, 14 de Maio de 2009. Uma análise realizada na Holanda com uma amostra das aproximadamente 500 toneladas de resíduos do navio também revelou a presença de grandes quantidades de soda cáustica. A empresa Trafigura, a afretadora do Probo-Koala, é objecto de uma queixa colectiva apresentada por vários milhares de cidadãos marfinenses.

 

Fonte: Israël en Afrique, à la quête d’un paradis perdu 2 - En point de mire

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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