A Cápsula #57 – A resistência intensifica-se

 

 15 de Julho de 2021  Robert Bibeau 

A cápsula #57 – A resistência intensifica-se em toda a França e no mundo

 

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Anúncios de Macron: mobilizações em França e consternação no exterior

 

Fonte: FranceSoir

 

Este ano (2021), para o feriado nacional, o barulho dos rangers misturado com os motores dos aviões será igualado apenas pelo dos protestos. De facto, após os anúncios de Emmanuel Macron na segunda-feira, 12 de Julho, muitos franceses querem-se mobilizar, organizar-se pacificamente para se opor aos ataques à liberdade.

Diferentes formas de protesto em França

Assim, enquanto McFly e Carlito voam para outros céus,os franceses meteram os pés na terra para caminhar nas ruas de toda a França.

Em Paris, neste dia, às 14 horas, dois comícios estavam previstos para a Place de Clichy, bem como na Place de la République. Mas nos próximos dias, a capital não será a única a ver os seus habitantes levantarem-se:

Lista de manifestações previstas para amanhã e sábado em França que começam a circular no Facebook após os anúncios de Emmanuel Macron sobre a generalização da reforma da #PassSanitaire e da previdência. #Manif14juillet #RDV14juillet #GiletsJaunes #14juillet #PassDeLaHonte pic.twitter.com/gqGrQwfGSb #14juillet

— Cidadão Anónimo (@AnonymeCitoyen) 13 de Julho de 2021

Grandes manifestações em #SaintDenis na ilha de #Réunion contra as restrições à saúde (recolher obrigatório e estado de emergência), o passe sanitário, a obrigação de vacinação e a política governamental. #GiletsJaunes #Manif14juillet pic.twitter.com/Yc2RjIXvCT #14Juillet #GiletsJaunes

— Cidadão Anónimo (@AnonymeCitoyen) 14 de Julho de 2021

Além disso, e provavelmente será a forma de oposição que vai fazer mais barulho, porque também é política, Florian Philippot convida todos a virem e a manifestarem-se neste sábado, 17 de Julho com os Patriotas, a partir das 15h:

Eu estarei lá! E convido os defensores das liberdades a virem, devemos agir. Obrigado a @f_philippot por organizar este grande evento. https://t.co/IZGj9bIWff

— Philippe Herlin (@philippeherlin) 13 de julho de 2021

Ao mesmo tempo, o seu partido político criou uma "plataforma de resistência" que eles chamaram de TousAntiPass, e que "visa facilitar as acções dos cidadãos para combater o passe sanitário, a discriminação de Cov e pela Liberdade".

Por falar em redes, lembre-se que o site ANIMAP reúne mais de 4500 prestadores de serviços. Sejam mecânicos, cabeleireiros, restauração, lojistas ou industriais, todos rejeitam a discriminação sanitária.

 Para mais detalhes: Animap, site de comerciantes que não pedem um teste ou uma vacina

Os franceses, de onde quer que venham, têm, portanto, algo para se mobilizar pacificamente, graças, em particular, ao boicote ao passe sanitário. Resta saber se isso será suficiente para fazer as suas vozes serem ouvidas e mover as linhas que estão a ser desenhadas para a nossa sociedade.

Visto do estrangeiro

O autoritarismo demonstrado pelo presidente francês – que, no entanto, assegurou repetidamente que a vacinação não poderia ser obrigatória – não deixou de surpreender os países vizinhos. Na Alemanha, Angela Merkel anuncia que não tem "intenção" de tornar a vacinação obrigatória, a fim de manter a confiança do seu povo:

A chanceler alemã Angela Merkel disse hoje que a vacinação não seria obrigatória no seu país, argumentando que não podemos "ganhar confiança mudando" o que "dizemos"...

Em quem estará ela a pensar?
pic.twitter.com/rxsg7niHWA

— Verlaine (@__Verlaine__) 13 de Julho de 2021

Do lado suíço, na media online Heidi News é manchete "Visto da Suíça, o autoritarismo de Macron é surreal". A jornalista Annick Chevillot explica:

Honestamente, estou chocada! Esse tom paternalista horroriza-me. A chantagem induzida pelo anúncio de Emmanuel Macron provavelmente será contraproducente. O debate passará rapidamente do campo sanitário para o campo político através de cantos odiosos. A França está acostumada a isso, mas cansou-se das trocas entre paralelepípedos e bastões.

Uma visão mais ampla poderia permitir que todos percebessem a natureza excepcional das decisões coercitivas que foram tomadas em França por Emmanuel Macron e o seu governo.

Autor:FranceSoir

 

Fonte: La Capsule #57 – La résistance s’intensifie – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice