Coronavírus – Vacina – Foram precisas décadas para admitir que a talidomida e o depakin tiveram efeitos colaterais terríveis
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Reacção emblemática de uma enfermeira após as injunções macronianas de ontem à noite
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Coronavirus – A vacina
inactivada da China é muito eficaz (vídeo)
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A Variante Delta & o Futuro das Vacinas
IHU-MI - 13 de Julho de 2021
PR Didier
Raoult, Director da Infecção méditerranée da IHU:
O primeiro grande trabalho sobre a vacina chinesa inactivada acaba
de sair. E, por uma vez, é um verdadeiro trabalho. Ou seja, é a sério. Fizeram-no
no Chile. É independente. Eles não receberam dinheiro dos chineses para o fazer.
Eles comparam, desculpem-me serem tão poucos, 17 milhões de vacinados
contra 5 milhões não vacinados. Então, aí podemos dizer que eles estão a
comparar coisas que fazem sentido. E, eles fazem isso numa situação epidémica
muito forte porque entre as pessoas que não foram vacinadas, o número de casos
era extremamente grande. Ou seja, eles fizeram isso no meio de uma epidemia
para ver o que estava a acontecer.
E assim, isso tem um efeito de protecção de:
§
65,9% contra qualquer infecção para
prevenção
§
87% para internamento
§
90% para ressuscitação
§
86% para a morte.
É, honestamente, pelo menos tão bom quanto qualquer coisa que eu tenha visto até agora com a AstraZeneca ou a Pfizer na vida real; ou seja, em Inglaterra ou em Israel.
E, por outro lado, a vida está sempre cheia de incertezas, mas não vejo o
tipo de problema que corremos ao arriscarmos fazer vacinas tradicionais, inactivadas,como
sempre fizemos e como sempre funcionou, com os seus pontos fortes e fracos,
para a gripe.
As Vacinas inactivadas não são uma
novidade tecnológica com consequências um tanto não intencionais, como
distúrbios hemorrágivos em mulheres jovens, às vezes fatais, às vezes com perda
de visão, como a AstraZeneca que todo o mundo acaba por abandonar.
O risco de ter manifestações totalmente desconhecidas com um mecanismo
totalmente desconhecido (Pfizer, Moderna, AstraZeneca) é muito maior do que ter
manifestações desconhecidas com um processo bastante conhecido e bastante
reprodutível como a vacina inativada.
Além disso, quando o vírus inactivado é usado, a resposta imune é baseada em
todos os elementos do vírus (*). Todas as formas de imunidade, a imunidade
celular e a imunidade de anticorpos. E por isso é uma resposta que nos permite
entrar em algo que sabemos.
Posso muito bem dizer-lhes, uma vez que muitas vezes me perguntam o que
penso da vacinação em crianças ou nos adolescentes: além de situações de
emergência, o que possivelmente exigiria uma decisão política, não estou
convencido de que temos noções suficientes de segurança para poder fazer isso
com a Pfizer ou a Asrtrazeneca, tanto como com vacinas inactivadas, não
tenho nenhumas reservas porque aí, francamente, não vejo o que poderia
acontecer.
(*) Nota do transcritor: Quando o vírus
inactivado é usado, a resposta imune é baseada em todos os elementos do vírus:
assim, mesmo quando um elemento do vírus sofreu mutação, a vacina inactivada permanece
eficaz graças aos outros elementos; ao contrário de vacinas baseadas num único
elemento, como a proteína spike, como as da Pfizer, AstraZeneca, Moderna,
Janssen, Sputnik V...
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O artigo científico de que Raoult fala:
Eficácia de uma vacina SARS-CoV-2 inactivada no Chile
PDF: https://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMoa2107715?articleTools=true
Backup: nejmoa2107715
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Tudo de bom para vós
do,
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Fonte: Coronavirus – vaccins – Raoult et une infirmière (vidéos) – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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