23 de Novembro de
2023 Robert Bibeau
Por Khider Mesloub.
Dar nomes errados às coisas", observou Camus, "é aumentar a desgraça do mundo. Pior ainda, confunde deliberadamente as pessoas.”
O termo anti-semitismo nunca foi tão utilizado como na nossa época
propagandística, dominada por um lobby sionista escandaloso. Para além do facto
de se referir a uma realidade felizmente inexistente, ou seja, a uma factualidade
fantasmagórica, o anti-semitismo tornou-se, acima de tudo, uma formidável arma
de dissuasão em massa de qualquer crítica ao sionismo. Um instrumento para
neutralizar os combatentes anti-sionistas.
Nas últimas décadas, em França, qualquer crítica ao sionismo foi insidiosamente
equiparada ao anti-semitismo, uma arma ideológica brandida pelos sionistas como
um míssil para destruir a liberdade de expressão, censurar a luta política
anti-sionista e até mesmo o terrorismo intelectual. Pior ainda, para servir de
alavanca de absolvição e, portanto, de apologia do terrorismo de Estado
genocida cometido pelo Estado nazi de Israel contra os palestinianos.
Para clarificar o nosso estudo, é importante desde logo, por uma questão de
rigor intelectual, proceder a uma definição rigorosa dos termos anti-semitismo
e sionismo, deliberadamente amalgamados pelos ideólogos incultos e pelos
terroristas intelectuais sionistas.
Antes de analisar o termo "anti-semitismo", cunhado no final do
século XIX, é útil olhar para o seu antónimo, o termo semita, cunhado um século
antes.
Historicamente, o termo semita foi cunhado em 1781 pelo orientalista alemão
August Ludwig Schlözer. No contexto da criação das nações e do florescimento do
nacionalismo, a invenção do termo "semita" remete para a noção de
raça, muito em voga na altura. No entanto, os judeus não são uma raça, mas uma
comunidade religiosa.
Na verdade, o termo semita tinha inicialmente uma conotação puramente
linguística. De facto, o termo semita (derivado do nome de Shem, filho de Noé)
pretendia englobar todas as línguas relacionadas com a origem comum: hebraico,
aramaico, árabe, etc. Mais tarde, o termo semita, que era puramente
linguístico, adquiriu uma conotação "racialista". O termo já não se
referia ao conjunto das línguas semíticas, mas ao conjunto dos povos semíticos
da Península Arábica, da Mesopotâmia, da Síria e da Palestina. Assim,
originalmente, quer no seu sentido linguístico quer no seu sentido racial, o
termo "semita" designava todos os povos do Oriente, ou seja, vários
povos semitas, na sua maioria árabes, e não um único povo semita (judeus).
Quanto ao termo anti-semitismo, foi desenvolvido em 1879 por Wilhelm Marr
para caracterizar o discurso anti-judaico. Curiosamente, porém, o inventor da
palavra anti-semitismo era um notório anti-semita. De facto, Marr foi o autor
de um livro anti-semita intitulado "A vitória do judaísmo sobre a
germanidade". Paradoxalmente, a ideologia sionista surgiu ao mesmo tempo
que o conceito de "anti-semitismo". Por estranho que pareça, tal como
os sionistas, Marr defendia a transferência de todos os judeus europeus para a
Palestina.
E a invenção do termo anti-semitismo, em vez do anti-judaísmo prevalecente
na sociedade católica europeia, teve lugar durante um período imperialista
caracterizado pela emergência de teorias racistas, do darwinismo social e do
colonialismo.
Enquanto o anti-judaísmo se baseia em motivações religiosas, o anti-semitismo
baseia-se em critérios raciais. Este novo conceito político está mais de acordo
com o projecto sionista, segundo o qual os judeus não constituem, de acordo com
a definição tradicional que sempre vigorou, uma comunidade religiosa, mas uma
"raça", um "povo" específico. O "anti-semitismo",
o novo instrumento do sionismo, devia servir de trampolim para o seu projecto
colonial. Tal como o slogan "missão civilizadora" tinha sido
utilizado para justificar e legitimar a colonização dos povos
"selvagens".
Nunca devemos perder de vista o facto de que, na Europa, os anti-semitas
são os melhores aliados dos sionistas. O anti-semitismo trabalha para o
sionismo e o sionismo alimenta-se da instrumentalização do anti-semitismo. Pior
ainda, o anti-semitismo é o gémeo siamês do sionismo. A prova está nestas
citações do fundador do sionismo, Theodor Herzl, contemporâneo de Marr:
"Os anti-semitas têm sido os nossos amigos mais fiéis; os países
anti-semitas saberão ser nossos aliados". "Quando a nossa organização
se tornar conhecida em todo o mundo, as forças anti-semitas irão divulgá-la nos
governos, nas reuniões e nos jornais".
Além disso, desde o início, o termo anti-semitismo teve uma conotação
ideológica. Tem um defeito "etnológico" paralisante. Aplica-se a
populações que podem ser judias, mas que não são de modo algum semitas. Neste
caso, os ashkenazim. Com os Ashkenazim, há uma espécie de engano. A embalagem é
judaica, mas o conteúdo não é de modo algum semita.
Por uma questão de cálculo político colonial, desde o início do conceito de
anti-semitismo, a atribuição dos judeus europeus, mesmo sendo descendentes dos
khazares, ao ramo semita tinha por objectivo excluí-los do tronco
civilizacional europeu. Ao assimilá-los ao ramo "étnico" semita, os
judeófobos europeus puderam considerar os europeus (alemães, franceses,
polacos, etc.) de fé judaica como estrangeiros, não-europeus, justificando o
seu banimento do seu país e a sua expulsão para a sua "pátria", a
Palestina, apoiando assim o embrião do projecto sionista. Mesmo à custa da
expropriação das terras dos palestinianos.
Mais tarde, no rescaldo da Segunda Chacina Europeia (1939-1945), o apoio
dado pelos países favoráveis à criação do Estado sionista não teve outra
motivação que não fosse racista, "anti-semita", anti-judaica. Este
apoio não foi de modo algum motivado por considerações humanitárias ou
filosemitas (os povos europeus sempre foram notórios pogromistas anti-judaicos,
cujo último acto genocida "anti-semita" foi perpetrado durante a
Segunda Guerra Mundial, durante a qual 6 milhões de pessoas de fé judaica foram
massacradas em toda a Europa). Mas era o seu desejo de limpar os respectivos
países dos seus indesejáveis concidadãos de fé judaica, que sempre foram
ostracizados, proscritos e vítimas de pogroms.
É como se o conceito de anti-semitismo tivesse sido fabricado para servir
de álibi e de "garantia moral" ao novo empreendimento sionista, a fim
de convencer os judeus da Europa a partirem para a terra prometida, para
colonizar a Palestina. A apropriação abusiva e a monopolização arbitrária do
termo semita pelos ashkenazim (embora de ascendência khazariana, um povo turco
do norte do Cáucaso), termo doravante atribuído apenas aos judeus, foi uma
operação política que se inscreve no projeto sionista de vitimização e
colonização.
Para dar crédito à ideologia sionista, e com a cumplicidade dos governos
dos países europeus que acolheram "cidadãos" de fé judaica, os
primeiros representantes do movimento sionista esforçaram-se por difundir a sua
propaganda segundo a qual os judeus não podiam ser assimilados nas sociedades
europeias. Por isso, tinham de criar o seu próprio Estado-nação na Palestina
(Eretz Israel).
No entanto, por instigação dos sionistas, na sua maioria ateus, esta
religião oprimida, desde sempre "apolítica" e desprovida de qualquer
dimensão universal (porque já não fazia proselitismo) e, portanto, de qualquer
ambição de domínio, envolveu-se no imperialismo europeu triunfante do século
XIX e transformou-se na religião colonialista e racista que então prevalecia (o
cristianismo em todas as suas variantes totalitárias, sob a égide do
capitalismo triunfante).
Era como se, perante o declínio do judaísmo sobre o seu rebanho convertido
ao capitalismo liberal e ao livre-pensamento e, sobretudo, ao socialismo e ao
comunismo, uma realidade ilustrada pelo abandono da religião ou pela conversão
ao protestantismo ou ao catolicismo de uma grande franja judaica, as
autoridades rabínicas politizadas, sob o impulso do sionismo ofensivo
emergente, ansiosas por estancar a hemorragia religiosa, concebessem uma
manobra de diversão política para reavivar a fé judaica através de um projecto
imperialista de criação de um lar judaico baseado no mito de uma antiga nação
hebraica que tinha sido destruída. Foi assim que nasceu o sionismo
político-religioso, a antítese do judaísmo pacífico de há mil anos, o início do
desvio da religião espiritual judaica para um projecto político
racista-colonialista, produto do imperialismo belicista e supremacista europeu.
Na medida em que os judeus europeus eram acusados de dissolver a identidade
judaica ao assimilarem-se à sociedade do seu país, o sionismo propunha-se
salvá-la, criando um lar nacional colonial. Um século mais tarde, a 21 de Janeiro
de 1970, Golda Meir dizia aos judeus americanos que "só a vossa imigração
para Israel vos pode salvar da assimilação".
A ideologia segundo a qual as pessoas de fé judaica só podem existir se
estiverem todas concentradas na Palestina, e não podem viver no resto do mundo,
baseia-se, de facto, na ideologia anti-semita. Os anti-semitas sempre afirmaram
que os judeus não querem integrar-se nos países onde vivem. O mesmo argumento é
avançado actualmente em relação aos muçulmanos pelos descendentes dos
anti-semitas franceses, os islamófobos.
Em todo o caso, hoje em dia, a instrumentalização do anti-semitismo visa
menos proteger as vítimas virtuais do racismo anti-judaico do que proteger o
sionismo das críticas reais. Para apoiar Israel.
Uma coisa é certa: o sionismo está ligado ao anti-semitismo. É o anverso e
o reverso de um mesmo fenómeno supremacista. O sionismo, ideologia racista de
origem europeia, inventada por ateus ashkenazim, assenta, de facto, no desprezo
racial pelos semitas. É por isso que os judeus ortodoxos sempre foram
anti-sionistas. Como disse o historiador Yakov Rabkin numa entrevista a Pascal
Boniface: "Quando, no final do século XIX, os sionistas apelaram aos
judeus para se reunirem na Palestina com o objectivo de formarem 'uma nova
nação', esta ideia radical repeliu a grande maioria, tanto laica como
religiosa, que rejeitou como absurdo o conceito sionista de nação, um pastiche
tardio do nacionalismo europeu do século XIX. Por exemplo, para o rabino Isaac
Breuer (1883-1946), um dos principais pensadores da ortodoxia moderna, este novo
movimento político "é o inimigo mais terrível que alguma vez existiu para
o povo judeu. O sionismo mata o povo e depois eleva o seu corpo ao trono".
Actualmente, esta oposição quase não desapareceu.
O sionista mais hipócrita é Theodor Herzl, o pai fundador desta ideologia
supremacista e mortífera. Theodor Herzl é-nos apresentado como um sionista
íntegro, apegado ao seu judaísmo e à Tora, escandalizado com o anti-semitismo.
Na realidade, ele era uma verdadeira fraude e um anti-semita notório. Desprezava os judeus que observavam a Torá e
a tradição judaica. Herzl tinha ideias anti-semitas e descrevia os judeus como
maus. Para curar os judeus desse mal, ele propôs uma solução radical.
Para "resolver a questão judaica", este jornalista, mergulhado na
cultura alemã e, sobretudo, afligido pela vergonha de ser "judeu",
chegou ao ponto de propor, como solução radical, a conversão de todos os judeus
austríacos ao cristianismo. Para isso, em 1893, convidou o Papa da época a baptizar
e converter todos os judeus numa cerimónia especial organizada na Igreja de
Santo Estêvão, em Viena.
No seu diário, Theodor Herzl escreveu: "Há cerca de dois anos,
comprometi-me a resolver o problema judaico, pelo menos na Áustria, com a ajuda
da Igreja Católica. Procurei a ajuda dos altos prelados da Igreja austríaca, a
fim de obter através deles uma entrevista com o Papa, para lhe dizer:
'Ajude-nos com os anti-semitas, e eu desencadearei um tremendo movimento entre
os judeus, que se converterão orgulhosa e espontaneamente ao cristianismo'".
Herzl descreveu em pormenor a monumental cerimónia de conversão que queria
preparar para os judeus austríacos.
"A conversão terá lugar em plena luz do dia, ao meio-dia de um
domingo, na Catedral de Santo Estêvão, numa alegre procissão ao som do campanário.
Não em segredo, como tem sido o costume judaico até hoje, mas de cabeça
erguida. O facto de os líderes judeus que conservam o seu judaísmo acompanharem
o seu povo até às portas da igreja garantirá a sinceridade da procissão. Nós,
que resistimos corajosamente, somos a última geração ligada à fé dos nossos
pais. Mas quisemos converter os nossos filhos ao cristianismo antes de
atingirem a idade da razão, em que a conversão é uma forma de cobardia",
observou.
De um modo geral, enquanto o anti-semitismo foi utilizado como instrumento
de manipulação ideológica para concretizar o projecto colonial sionista na
Palestina, nas últimas décadas tem sido utilizado como arma para neutralizar
todos os combatentes anti-sionistas. Em França, o anti-semitismo tornou-se uma
arma formidável para sufocar os anti-sionistas. Não é em nome do anti-semitismo
que se pretende silenciar todas as críticas ao sionismo, ao Estado fascista
israelita? O brandir sistemático do escudo do anti-semitismo visa equiparar
qualquer crítica e denúncia do sionismo e de Israel ao anti-judaísmo. A arma
dissuasora maciça do anti-semitismo foi inventada pelos sionistas para
neutralizar e criminalizar qualquer crítica e denúncia política do sionismo.
Para aniquilar qualquer luta política anti-sionista.
Entrevistado por Pascal Boniface sobre "as afirmações de responsáveis
institucionais, de intelectuais comunitários e de certos políticos em França,
segundo as quais o anti-sionismo não passa de uma máscara para um anti-semitismo
que não ousa, ou já não ousa, vir a público", o Professor Yakov M. Rabkin
deu esta longa resposta que vale o seu peso em ouro: "Estas acusações são
falsas e cínicas. Falsas porque o sionismo representa uma ruptura na
continuidade histórica do judaísmo. Os intelectuais sionistas e os rabinos
ortodoxos que se lhe opõem concordam que o sionismo representa uma negação da
tradição judaica. Segundo Yosef Salmon, um perito israelita em história do
sionismo: "O sionismo representava a ameaça mais séria porque visava
despojar a comunidade tradicional, tanto na diáspora como em Eretz Israel
[Terra de Israel], de toda a sua herança, para lhe retirar o objecto das suas
expectativas messiânicas. O sionismo desafiava todos os aspectos do judaísmo
tradicional: na sua proposta de uma identidade judaica moderna e nacional, na
sua subordinação da sociedade tradicional a novos estilos de vida, e na sua
atitude em relação aos conceitos religiosos de diáspora e redenção. A ameaça
sionista chegou a todas as comunidades judaicas. Era implacável e frontal, e só
podia ser enfrentada com uma rejeição intransigente". Como mostra um outro
historiador israelita, Noah J. Efron, é antes a sociedade israelita que
apresenta atitudes abertamente anti-semitas em relação aos judeus tradicionais
[...]. As acusações que associam anti-sionismo e anti-semitismo são, além
disso, cínicas, porque foram os sionistas que aceitaram a tese central dos
anti-semitas, segundo a qual os judeus constituem um corpo estranho no seio das
nações europeias. Desde o início, existe uma confluência de interesses entre os
anti-semitas, que querem ver-se livres dos judeus, e os sionistas, que querem
concentrá-los todos num só território. É o Estado de Israel que beneficia
sobretudo do anti-semitismo, aumentando a sua população judaica e atraindo todos
aqueles que se sentem ameaçados pelos anti-semitas. Hoje, os dirigentes
israelitas estão abertamente preocupados com aquilo a que chamam "a bomba
demográfica", ou seja, a perspectiva de os judeus voltarem a ser uma
minoria no seio do Estado sionista. Para contrariar esta ameaça, precisam da
aliya (imigração de judeus para Israel). Mas é o anti-semitismo, e não o
idealismo, que normalmente encoraja a aliya. É também o anti-semitismo que
justifica o sionismo, para o qual a existência de comunidades judaicas livres e
prósperas em todo o mundo constitui um problema ideológico fundamental".
(...) A associação automática dos judeus ao Estado de Israel é fundamental para
os sionistas que, desde as origens deste movimento político, há mais de um
século, se apresentam como representantes de todo o povo judeu. Ao
proclamarem-se "a vanguarda do povo judeu no seu conjunto", ao
falarem "em nome do povo judeu", os sionistas reforçam a associação
automática dos judeus ao Estado de Israel. Isto apenas encoraja o anti-semitismo
em todo o mundo, tribalizando o conflito e exportando-o para além das
fronteiras de Israel. É grave que os judeus - sobretudo uma minoria religiosa
cuja tradição os obriga a ser modestos, misericordiosos e caridosos - sejam
cada vez mais associados às imagens de soldados e colonos armados que enchem os
ecrãs de televisão de todo o mundo".
Foi com os argumentos dos anti-semitas que os sionistas construíram o seu
"lar nacional judaico" colonial. Os anti-semitas afirmam que os
judeus não se querem dar com nenhum povo, não se querem integrar nos países
onde vivem. Estes argumentos são apoiados e retomados pelo sionismo para
justificar a criação da colónia judaica na Palestina.
E é com os mesmos argumentos que o sionismo denigre os combatentes
anti-sionistas de todo o mundo, que defendem que todos os judeus têm o seu
lugar no seu país de origem, incluindo os judeus que vivem em Israel, desde que
abjurem a ideologia supremacista sionista, renunciem definitivamente à colónia
israelita e consintam que os palestinianos recuperem a soberania sobre a sua
terra.
Do mesmo modo, quando os anti-sionistas denunciam a existência do Estado
colonial sionista e apelam aos ocupantes judeus, com toda a fraternidade, para
que regressem à sua "pátria original", a fim de pôr termo à
colonização do povo palestiniano, são acusados de anti-semitismo.O "anti-semitismo",
este conceito europeu, é o veneno de que o sionismo se alimenta para enganar os
judeus, enganados por esta doutrina supremacista e belicista; envenenar a vida
dos verdadeiros semitas palestinianos, colonizados e massacrados; acusar o povo
do mundo de ser anti-judeu, de se levantar para lutar contra o último resquício
do colonialismo ocidental, Israel.
O escritor argelino Tahar Djaout, o primeiro jornalista a ser assassinado
durante a década negra pelos islamistas, gémeos siameses dos sionistas, disse
um dia: "O silêncio é a morte. E se falarmos, morremos. Se te calas,
morres. Por isso, diz e morre".
Com os sionistas, se
lutarmos contra Israel, somos acusados de anti-semitismo. Se apoiarmos os
palestinianos, mesmo que apenas humanamente, somos também acusados de anti-semitismo.
Por isso, lutemos contra Israel e apoiemos os palestinianos, mesmo que isso signifique
sermos acusados de anti-semitismo.
Khider MESLOUB
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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