24 de Novembro de 2023 Robert Bibeau
por Réseau Voltaire
Por iniciativa da
África do Sul, que apresentou uma queixa contra as FDI junto do TPI, os BRICS
realizaram uma cimeira virtual sobre o genocídio em Gaza, a 21 de Novembro.
Participaram os cinco Estados fundadores (Brasil, Rússia, Índia, China e África
do Sul), bem como os novos membros (Arábia Saudita, Argentina, Egipto, Etiópia,
Irão e Emirados Árabes Unidos) e o Secretário-Geral das Nações Unidas.
O Presidente russo Vladimir Putin congratulou-se com a importância desta cimeira virtual, que reúne representantes de mais de metade da humanidade. Apelou a que este formato fosse utilizado em todas as crises internacionais, a par do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Presidente chinês, Xi Jinping, apresentou os três imperativos urgentes:
1. o fim das hostilidades e um cessar-fogo imediato;
2. pôr termo a todas as formas de violência e ataques contra civis e libertar os civis mantidos em cativeiro
3. pôr termo à punição colectiva da população de Gaza.
A comunidade
internacional deve agir com medidas concretas para evitar que o conflito se alastre
e ponha em perigo a estabilidade no Médio Oriente no seu conjunto.
Xi Jinping sublinhou igualmente que a causa principal do conflito israelo-palestiniano reside na ignorância de
1. o direito do povo palestiniano a existir como povo (negado pelos "sionistas revisionistas", de Zeev Jabotinsky a Benjamin Netanyahu)
2. o seu direito a um Estado (reafirmado nos Acordos de Oslo de 1993);
3. e o seu direito de
regresso (estipulado pela Resolução 194 da Assembleia Geral das Nações Unidas
em 1948).
Por conseguinte, deveria ser organizada uma conferência internacional para corrigir estas injustiças.
fonte: Réseau Voltaire
Fonte: Sommet extraordinaire des BRICS sur le génocide à Gaza – les 7 du quebec
Este artigo
foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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