O ARCO
O pontão avança
Sozinho, indefinidamente
Sem combustível?
Depende apenas
do sol?
Não tenho nada a ver com isso?
Mas sou eu que mando!
Escolho para onde ir
Como eu quiser?
Observo e anoto,
Sem saber do milagre?
Avançamos... gratuitamente?
O sistema funciona?
Mas isso é impossível?
Eu não pago nada a ninguém?
Não há lógica?
Mas vivemos na dependência
Na mais total anarquia?
John Mallette
, o poeta proletário
Fonte: L’ARCHE – les 7 du quebec
Este poema foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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