18 de Dezembro de 2024 Robert Bibeau
Por Normand Bibeau .
Finalmente, dois “especialistas” atrevem-se a tocar no
assunto: a necessidade de o capitalismo ocidental, sob o comando férreo do
Pentágono, agindo em nome dos bilionários que são os senhores do mundo burguês,
assegurar que a aliança militarista EUA/OTAN domine as fontes de
matérias-primas estratégicas como preparação final para a Terceira
Guerra Mundial em curso num mundo em crise de sobreprodução inflaccionária
(estagflação).
Com efeito, a guerra significa energia para transformar e multiplicar o trabalho humano em armas através de máquinas sofisticadas, e a energia significa, antes de mais, com todo o respeito pelos “verdes-castanhos-pretos-vermelhos”, hidrocarbonetos: petróleo e gás natural, uma vez que os aviões, os tanques e os transportes de tropas movidos a vela, a vapor ou a tracção animal já não são suficientes nos campos de batalha. Além disso, mesmo os ciclomotores dos cavaleiros do apocalipse libertados pelos turcos das prisões sírias para reabastecer o “eixo da resistência burguesa 2. 0” funcionam a petróleo sob a bota mecanizada do substituto do Irão renegado: A Turquia, aliada temporária dos russos, os remanescentes dos exércitos baasistas de al-Assad, os iraquianos, os líbios e os sobreviventes do Hamas e do Hezbollah, todos empenhados numa última cruzada “jihadista” para conter a expansão genocida dos EUA/NATO/SIONAZIS e dos curdos que genocidam em uníssono em nome dos EUA/NATO para se apoderarem do gás natural descoberto ao largo de Gaza e no subsolo da Síria, depois de subverterem o Estado iraniano, conquistado e devastado o Iraque e a Líbia e falhado miseravelmente na obtenção do petróleo russo, e tendo de bajular o malandro Ben SAL MAN e os Emirados e toda a abominável escória renegada e traiçoeira das petromonarquias faraónicas e obscurantistas, escravatura da Península Arábica, que conheceu o caos, as invasões, as guerras, os golpes de Estado e a mais abjecta e horrível miséria desde a descoberta do petróleo no Irão, em 1908, e as ingerências e traições genocidas das potências capitalistas para roubar o seu “ouro negro”.
Contrariamente às afirmações dos propagandistas burgueses, o “pivot para a Ásia” contra a China já começou.
Assim, a escandalosa violação dos acordos de Minsk e da resolução 2202 (2015) do moribundo Conselho de Segurança da ONU; a reorganização, o treino e o rearmamento do exército ucraniano pela NATO desde o golpe Euromaidan de 2014, encurralado pela CIA, MI-6 e MOSSAD. A tomada do poder pelo comediante de fala mansa, tocador de piano, que se elegeu prometendo aplicar os acordos de Minsk a favor do Donbass, promessa que renegou escandalosamente sob o diktat e a bênção dos EUA/OTAN e dos grandes meios de comunicação social detidos por bilionários. A intensificação da limpeza étnica dos falantes de russo no Donbass ucraniano através da repressão, dos bombardeamentos e da adopção de leis iníquas; A concentração de 350.000 soldados ucranianos na fronteira do Donbass para o invadir, a fim de pôr um fim sangrento à guerra civil no local e, assim, satisfazer a condição de adesão à NATO de que qualquer novo membro não deve estar em guerra, Tudo isto fazia parte dos preparativos para o “pivot para a Ásia” dos “loucos do petróleo” democratas, presididos por Jos, o genocida acamado, Biden e o seu fantoche, a hiena escarnecedora Harris, os Blinkens, os Nulans e todos os sucessores de Obama, Clinton e todos os canalhas políticos ao serviço dos bilionários que dirigem o mundo capitalista a partir dos seus gabinetes.
“As fossas pantanosas de Washington, da ONU e de Bruxelas.
Este programa de adesão da Ucrânia à NATO visava completar o cerco da Federação Russa, a frente extrema ocidental da Ásia e, portanto, da China, para realizar um LEBENSRAUM “económico” sobre os seus inúmeros recursos naturais, principalmente o gás e o petróleo, forçar o Czar Putin a capitular, como fizeram antes dele os renegados Khrushchev, Brejnev, Gorbachev e Ieltsin, ou a sofrer um golpe de Estado “económico” liderado pela oligarquia dos bilionários russos, estimulados pelo roubo dos “seus” 300 mil milhões de dólares confiados aos bancos ocidentais como sinal da sua submissão à imposição de 19.000 sanções económicas, que entretanto se tornaram 23.000; o roubo de todos os seus bens ocidentais e, finalmente, a destruição terrorista do seu cordão umbilical de gás: Nordstream.
Em suma, uma carnificina maciça, total, supostamente definitiva, destinada a “arruinar a economia russa” (Bruno Lemaire), provocar uma “revolução colorida ou palaciana”, ressuscitar a “NATO acéfala” (Macron) e transferir os fundos públicos ocidentais dos programas sociais para o complexo militar-industrial ocidental, para se proteger do perigo “chinês amarelo”.
Se o plano “A” não fosse suficiente, como foi de facto o caso, as potências ocidentais tinham um plano “B”: provocar um golpe militar liderado por Prigogine, a CIA, o MI-6, a DGSE, o MOSSAD e todos os serviços “secretos” criminosos do Ocidente no seio da hierarquia militar russa.
Contrariando os seus cálculos maquiavélicos, o governo de Putin aceitou o desafio e invadiu a Ucrânia para enfrentar fora das suas fronteiras o mais poderoso exército da NATO na Europa: o exército de ukronazis de Kiev, inteiramente financiado, treinado, armado e dirigido pela NATO. Em seguida, subjugou os oligarcas pró-europeus renegados a nível interno e, finalmente, eliminou a sua “bota secreta Lagardère”: Prigogine e os seus colaboradores.
Longe de se ver encurralada na conquista de todo o território ucraniano com o inferno da resistência dos “partisans ucronazis” financiados, armados e dirigidos pela NATO e abastecidos até à saciedade com “rebeldes estrangeiros” mercenários, a Rússia, armada com a sua amarga experiência no Afeganistão e na Síria, resolveu, com razão, adoptar uma política militar de desgaste sistemático do exército dos ucronazis de Kiev: Utilizando a superioridade da sua artilharia e da aviação, o exército russo forçou a concentração dos ukronazis em zonas cercadas (Marioupol, Bakhmut, Avdiivka, Soledad, Kursk, Pokrovsk, etc.) e bombardeou-os até ao extermínio. ) e bombardeou-as até ao extermínio antes da invasão.
Esta táctica de “trituração de carne” é tão eficaz que todos os especialistas militares dignos desse nome: Hervé Caresse, Jacques Baud, Sylvain Ferreira, Scott Ritter, para citar apenas alguns, declaram que Kiev já perdeu 3 exércitos, sofreu a derrota da sua contra-ofensiva no Verão de 2023, esgotou todas as reservas de equipamento ocidental obsoleto e está agora a mergulhar no equipamento necessário para proteger os próprios Estados capitalistas, está a recuar em todas as frentes e está reduzida a considerar a mobilização a partir dos 18 anos, em vésperas de lançar a “Zizilenskyjugend” de crianças, mulheres e velhos para servir os seus senhores ocidentais.
Esta guerra na Ucrânia, devido ao fracasso militar dos EUA/OTAN, não tendo conseguido apoderar-se das ricas jazidas de petróleo e gás russas (4º produtor mundial) e sobretudo privar delas o inimigo “chinês”, as potências do “Eixo do Bem” e as “falsas democracias eleitoralistas de bilionários” chamaram os seus cães raivosos supremacistas para a luta, Israel sionazi racista e genocida, a sua base militar a céu aberto no Levante, para obrigar os russos a dividir os seus esforços de guerra em apoio dos seus “aliados xiitas e alauítas” do “eixo burguês da resistência 1. 0” iranianos, libaneses, palestinianos e sírios, em suma, os fracos xiitas do Leste ocidental, mas sobretudo para compensar o petróleo russo em falta com o petróleo sírio e árabe e o gás palestiniano, que continuam ameaçados.
Como salienta Thierry Meyssan, acabam de ser descobertos no subsolo sírio novos recursos petrolíferos de valor incalculável, que completarão o roubo de gás natural de Gaza para fornecer energia ao complexo militar-industrial americano e europeu e, em última análise, ao exército invasor da China e dos seus “novos amigos” Rússia e Coreia do Norte.
Mais uma vez, o Ocidente dos idiotas úteis foi enganado pelos estrategas russos Putin e Lavrov.
ALEA JACTA EST: OS LUNÁTICOS TOMARAM CONTA DO ASILO.
Depois de ter aparentemente aproveitado com bons resultados a traição iraniana que incitou o Hamas a lançar a operação kamikaze “Dilúvio de Al Aqsa” sobre a fé insana e traiçoeira que os “ loucos de Yahweh ”, os mercenários sionazis , os supremacistas e racistas de “ todo o povo reaccionário”, “jogariam o jogo da negociação justa: reféns contra prisioneiros” e respeitariam o “direito humanitário internacional”, quimeras falaciosas, pérfidas, vis e traiçoeiras para qualquer um que tenha um conhecimento mínimo da natureza genocida do estado israelita Sionazi desde a sua criação; assassinar o presidente pró-Rússia e o ministro das Relações Exteriores do Irão; substituiu-los por um presidente pró-U$/u€/SIONAZI numa eleição falsa apresentada como a mais “democrática” pelos meios de comunicação ocidentais; mandou assassinar os seus antigos agentes no Hamas e no Hezbollah; tentou, sem sucesso, mandar assassinar o líder do Ansallah no Iémen pelos seus novos “aliados” e “amigos sem limites”, os SIONAZIS, os americanos e os britânicos; o Irão foi totalmente desmascarado e deserdado, pelo que a Rússia o substituiu pela Turquia, o seu novo “amigo sem limites”, extraditou o seu aliado al-Assad, retirou-se para as suas bases militares e explorou a frustração resultante da traição sistemática do Ocidente aos seus antigos mercenários jihadistas pediu aos turcos que abrissem de par em par as portas do inferno prisional sírio e libertassem os cavaleiros jihadistas do apocalipse para enfrentarem os cavaleiros sionistas do apocalipse talmúdico. Será um confronto dos “loucos de Javé” contra os “loucos de Alá”, sob a supervisão dos “loucos do petróleo” de Washington e Bruxelas.
Os “loucos” tomaram conta do asilo e o pobre povo árabe odiado pelos deuses do petróleo e do gás pagará o elevado preço, como perfeitamente ilustrado pela destruição completa de Gaza, pelo massacre de palestinianos, libaneses e agora de árabes sírios.
Os sionazis são como Laocoon que do alto da
inexpugnável muralha de Tróia gritou ao ver a partida da frota grega e este
intrigante cavalo de madeira deixado na praia: “TIMEO DANOS E DOÑA FEENTES”.
(“Temo os gregos, mesmo quando trazem presentes”).
É certamente por esta razão que eles e os seus mestres
da OTAN ordenaram o bombardeamento criminoso e ilegal, sem declaração de guerra
na mais pura tradição ocidental e sionazi ,
para espezinhar todos os direitos internacionais dos povos soberanos que eles
querem conquistar e escravizar, a fim de saqueá-los, roubá-los e escravizá-los,
de todos os locais militares sírios, estúpidos demais para perceber que todas
as armas que eles continham já estão nas mãos dos seus “aliados” jihadistas.
Os bilionários criminosos que mandam no mundo através
das suas empresas transnacionais de petróleo e gás, que são tão criminosas e
bárbaras como eles, e através dos seus políticos fantoches e exércitos
compradores, são tão idiotas e perversos, tão apaixonados pela sua repugnante
ideologia capitalista mercantil de “não há nada de pessoal: bu$$ine$$$ a$
u$ual” repugnante, que se esqueceram que ainda ontem estavam a massacrar os
mercenários jihadistas e todas as suas famílias que tinham recrutado,
financiado e armado para destruir os Estados do Afeganistão, Iraque, Líbia,
Iémen, Sudão, Somália, Arménia, etc., sobs a designação de «moudjahidines»,
liderados por Bin Laden, Hussein, Kadhafi e tutti quanti, que enforcaram,
assassinaram e chacinaram; conspiraram o
assassinato de Erdogan, e uma lista interminável de crimes, traições, enganos e
vilanias infinitas acaba de ser libertada das prisões turcas e sírias com a
bênção dos russos, onde os tinham encarcerado em pagamento dos seus serviços!
Erdogan
conhece o destino que lhe reservam os imperialistas dos U$/u€/NATO após a
tentativa de golpe de estado da seita de U$ Gulen, a campanha eleitoral em que
tudo fizeram para o derrubar e mandar para a prisão, conhece o destino sofrido
pelo Império Otomano, Mustafa Kemal Atatürk, Nasser, Arafat e todos os que
lutaram pela soberania do seu país.
Vê que os russos o acolheram de braços abertos nos BRICS de Kazan, a imensidão do mercado chinês, a traição dos EUA que roubaram o petróleo sírio por conta própria e para financiar a criação do Curdistão como punhal no seio da Turquia e do Irão, a repetição da “criação de um lar nacional judeu” na Palestina pela “criação de um lar nacional de ‘loucos curdos’ na Síria”, um novo “povo reaccionário inteiro” e o eterno caos e guerras que se seguirão.
A não ser que o proletariado revolucionário mundial tome o poder através de uma revolução proletária internacionalista e da instauração da ditadura do proletariado, os que morrem na frente de combate, o mundo não escapará à apocalíptica Terceira Guerra Mundial termonuclear.
Fonte: https://les7duquebec.net/archives/296630?jetpack_skip_subscription_popup
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por
Luis Júdice
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