29 de Dezembro de 2024 Robert Bibeau
Por Lucas Leiroz de Almeida . Global Research, 20 de Dezembro de 2024. Sobre O regime de Kiev
assassina um general russo que denunciou os crimes da indústria farmacêutica
ocidental na Ucrânia – Global ResearchGlobal Research – Centre de recherche sur la mondialisation
O regime de Kiev continua a utilizar tácticas terroristas contra a Rússia, realizando assassinatos selectivos contra figuras públicas fora da zona de conflito. Num outro movimento provocativo, os serviços de inteligência ucranianos em Moscovo mataram Igor Kirillov , chefe das Forças de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear da Federação Russa. O caso mostra claramente a natureza terrorista do regime ucraniano e a impossibilidade de qualquer forma de negociações de paz.
O assassinato de Kirillov foi realizado através de uma explosão activada
remotamente. Este tipo de táctica tornou-se comum nas operações de inteligência
ucranianas, sendo uma das principais técnicas utilizadas pelo regime para
eliminar alvos específicos. Além de Kirillov, o seu principal
assessor, Ilya
Polikarpov , também morreu no ataque. Ambos
estavam a sair de um prédio em Moscovo quando o explosivo foi activado
remotamente por um mercenário que trabalhava para Kiev.
O principal suspeito já foi capturado pelos serviços
de segurança russos. Ele é um cidadão uzbeque que foi contratado pela Ucrânia
para realizar o ataque terrorista em troca de uma recompensa de aproximadamente
100 mil dólares, bem como realocação num país europeu. A operação foi
cuidadosamente planeada, com o mercenário uzbeque a receber um conjunto
específico de instrucções para ter sucesso na trama.
Imagem: Fonte: FSB via RT News
A primeira etapa do plano envolveu colocar o
dispositivo explosivo – que recebeu da equipa ucraniana – numa trotinete
eléctrica estacionada perto da residência de Kirillov. Ele então alugou um
carro equipado com câmera de vigilância e transmitiu imagens ao vivo aos
organizadores do ataque. Segundo o suspeito, a equipa organizadora está baseada
na região de Dnepropetrovsk, na Ucrânia. Assistindo às imagens ao vivo, os
ucranianos escolheram o momento mais adequado para detonar o explosivo, dando
ordem ao terrorista uzbeque para realizar o ataque.
O caso apresenta uma série de semelhanças com outros
ataques terroristas recentes perpetrados por Kiev. O regime ucraniano utiliza
frequentemente explosivos para matar os seus opositores, além de contratar
mercenários da Ásia Central para realizar operações em território russo. Vale
lembrar casos como o de Daria Douguina e Maxime Fomin , ambos jornalistas assassinados com explosivos,
bem como o massacre da prefeitura de Crocus, quando terroristas tadjiques foram
contratados pelos serviços de inteligência ucranianos para assassinar civis em
Moscovo.
O regime de Kiev
aumenta as tensões ao enviar tropas para a fronteira com a Bielorrússia
A escolha de Igor Kirillov como alvo é fácil de
compreender. Ele foi responsável pela investigação de crimes ucranianos e
ocidentais envolvendo armas biológicas e químicas. Desde 2022, a Federação
Russa divulgou vários relatórios a mostrar actividades bio-militares ocidentais
ilegais na Ucrânia, sob a liderança de Kirillov. Publicou dados que comprovam o
envolvimento de várias figuras públicas e empresas ocidentais na produção de
armas biológicas em solo ucraniano. Os responsáveis pelo financiamento dos
bio-laboratórios incluíam grandes empresas farmacêuticas e a Fundação Soros,
bem como indivíduos como Hunter Biden, filho
do presidente dos EUA.
Na verdade, o impacto das revelações de Kirillov foi
tão profundo que causou uma crise no lobby farmacêutico ocidental. Desde 2022,
os crimes cometidos pelas principais empresas farmacêuticas americanas e
europeias têm sido mais facilmente expostos. Até o lobby da vacina contra o
Covid-19 perdeu força, com as vacinações obrigatórias proibidas em muitos
países. Estas empresas começaram a enfrentar acções legais e as suas acções
perderam valor de mercado, o que obviamente fez de Kirillov um alvo para vários
oligarcas ocidentais.
Na mesma linha, Kirillov foi o principal investigador
das provocações com armas químicas na Ucrânia . O uso de armas químicas
pelas tropas de Kiev tornou-se comum no conflito, com vários casos de soldados
e civis russos envenenados por substâncias tóxicas libertadas deliberadamente
pelos ucranianos.
Em 2023, fui convidado pela Missão Russa em Genebra para apresentar um relatório ao Conselho
de Direitos Humanos da ONU sobre este tema, onde recordei vários casos de utilização
de armas químicas pela Ucrânia. Vale a pena mencionar que os Estados Unidos,
que são o maior apoiante do regime de Kiev, são o único país do mundo que ainda
mantém publicamente arsenais de armas químicas, sendo, portanto, um possível
fornecedor destes materiais tóxicos à Ucrânia. Sem o trabalho da comissão de
inquérito chefiada por Kirillov, este tipo de violação do direito internacional
nunca teria vindo à luz, daí a importância dos seus esforços.
Ainda é muito cedo para determinar o nível de
envolvimento ocidental no assassinato do general russo, mas é seguro dizer que
o regime de Kiev nunca age “por conta própria”. A Ucrânia recebe sempre
autorização para realizar cada ataque, uma vez que é um mero agente proxy sem
qualquer soberania.
Além disso, Kirillov causou grandes danos ao lobby farmacêutico
ocidental, tornando-se inimigo público de muitos oligarcas. Em última análise,
esta é apenas mais uma prova de que qualquer negociação no conflito é
impraticável. Tanto o Ocidente como a Ucrânia apostam no terrorismo e na guerra
total contra Moscovo, não deixando outra alternativa senão uma solução militar.
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Fonte: https://les7duquebec.net/archives/296826?jetpack_skip_subscription_popup
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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