28 de Dezembro de 2024 Robert Bibeau
Por Normand Bibeau .
“O mundo não será destruído por aqueles que fazem o
mal, mas por aqueles que vêem e não fazem nada”.
(Albert Einstein).
Como irão os cúmplices activos ou silenciosos do
genocídio do povo árabe palestiniano martirizado explicar à posteridade a sua
cumplicidade activa ou o seu silêncio passivo perante este genocídio de bebés,
crianças, adolescentes, mulheres, homens e idosos desarmados e indefesos, que
se desenrola a todo o momento perante os seus olhos perplexos e hipócritas? (Ver:
https://queonossosilencionaomateinocentes.blogspot.com/2024/12/massacres-cometidos-por-terroristas.html
).
Poderão eles, como aqueles que assistiram aos julgamentos de Nuremberga e de Tóquio, quando lhes foram reveladas as monstruosidades indizíveis perpetradas pelos nazis, pelos fascistas, pelos militaristas e pelos colaboracionistas burgueses de todos os tipos, alegar ignorância ou “se tivéssemos sabido”?
Não, não podem.
Esta folha de parra da inocência já não existe, a Internet, mormente através da revista web, Les 7 du Québec, expõe, com fotografias, gravações e testemunhos, o desenrolar diário, momento a momento, deste genocídio, deste holocausto por bombas e balas, perpetrado pelos mercenários SIONAZIS de “todo o povo reaccionário” com total impunidade, financiados, armados, protegidos e promovidos pela burguesia mundial e as suas merdias milionárias mainstream. (Ver os seguintes artigos :: https://les7duquebec.net/?s=sionazi ).
A pergunta óbvia é: como é que os seres humanos, ou pelo menos aqueles que se parecem com seres humanos, podem tolerar impunemente a visão, o som e o cheiro destas valas comuns?
Durante mais de 14 meses, a desumanidade indescritível deste genocídio foi cometida diante dos seus próprios olhos, ouvidos e narizes?
Os genocidas SIONAZIS já nem sequer se dão ao trabalho de negar os seus crimes, já nem sequer afirmam que há um “exagero nos números”, pelo contrário, proclamam, em voz alta, ao mundo que: “Sim, eles são os autores deste genocídio e continuarão até ao extermínio total daqueles a quem têm a abominável e desprezível indecência de chamar “animais com rosto humano”, “terroristas do Hamas”, que se diz serem crianças recém-nascidas, bebés, crianças, adolescentes, mulheres grávidas, idosos e feridos acamados, todos aqueles que vivem na terra da sua luxúria que o seu Deus lhes deu com “a missão bíblica de Ezequiel de os exterminar”.
Pior ainda, se possível, os apologistas do genocídio chegam ao ponto de acusar as vítimas de serem reféns indefesos e desarmados do Hamas, em flagrante violação do direito internacional humanitário regido pelas 4 Convenções de Genebra de 1949 e pelo Primeiro Protocolo de 1977, que proíbe, sem excepção, pôr em perigo vidas civis para atingir soldados inimigos. No “mundo regido por regras” dos capitalistas, as únicas regras que eles respeitam são as suas próprias regras, que lhes permitem tudo o que proíbem aos outros. (Ver este artigo: Em Gaza, “um número incrível de crianças leva um tiro na
Mesmo os nazis, os fascistas e os colaboracionistas, no auge do seu delírio genocida de roubo e de pilhagem, não tiveram a indecência de fazer tais observações, nem de se afirmarem investidos de uma “missão divina”.
Eles recebiam a Cruz Vermelha com música e testemunhas atónitas, enquanto estes novos nazis a recebem com armas, ameaças e acusações.
Os governos ocidentais e árabes, não satisfeitos em financiar e armar os genocidas sionistas, sob os pretextos demagógicos e insanos da “apologia do terrorismo” e do “anti-semitismo”, levaram a odiosidade e a ignomínia ao ponto de perseguir, processar, acusar, espancar e prender todos aqueles que lutam contra este genocídio sionista, denunciando-o e manifestando-se para o impedir. Até onde irá a sua cumplicidade neste
Enquanto os governos ocidentais e árabes, com algumas
excepções, colaboram no genocídio, os dos países de Leste condenam estes
crimes, tendo o cuidado de não o chamar pelo seu nome de GENOCÍDIO, mantendo as suas relações diplomáticas e sobretudo
comerciais com o Estado genocida, na esperança de ficarem bem vistos pelos seus
patrocinadores capitalistas. A sua “solidariedade” não é mais do que aparência
e artifício. ( Veja
nossos artigos sobre genocídio: Resultados da pesquisa por
“genocídio” – os 7 de Quebec ).
Até onde irá este genocídio, até onde os
humanos tolerarão que “humanos” cometam tais monstruosidades contra os seus
semelhantes?
“O velho mundo está a morrer. O novo
demora a aparecer. E nesta luz escura surgem os monstros”.
(Antonio Gramsci).
Fonte: https://les7duquebec.net/archives/296715?jetpack_skip_subscription_popup
Este artigo foi traduzido para Língua
Portuguesa por Luis Júdice
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