24 de Outubro de 2021 JBL 1960
Com Steven Newcomb a pôr fim à semântica colonialista e de uma vez por
todas!
Steven Newcomb – Shawnee-Lenape académico, advogado, investigador e escritor – Autor do livro: "Pagãos nas Terras Prometidas: Descodificar a Doutrina da Descoberta Cristã" e graças aos grandes excertos de tradução do inglês para o francês por Résistance71 na versão PDF {N°4} de 45 páginas aqui ► "Pagãos na Terra Prometida descodificar a Doutrina Cristã dos Descobrimentos" leva-nos ainda mais longe na semântica, porque as palavras são uma arma e bem usadas, permitir-nos-ão conjuntamente (nativos ou não) derrubar todos os impérios, retirando o nosso consentimento, com um golpe seco sob os pés da oligarquia dominante e leva-nos um bocadinho (chouïa) ao desespero que foi sempre em todo o caso finalizar o Plano de "Matar os Indígenas para salvar o HomeBrancom " e, além disso, cristão e isso foi possível com a criação de escolas residenciais para índios de 1820 a 1980 nos EUA, e de 1840 a 1996 no Canadá...
Embora seja verdade que a seguinte análise
profunda, feita pelo mesmo autor, alarga a ideia desenvolvida na sua publicação
de 19 de Julho intitulada Proibição de um "direito pagão" de
dominação, AQUI. Pela
minha parte, aconselho a leitura em espelho da sua publicação de 28 de Junho: O espírito do homem branco está na
origem da chamada lei federal índia AQUI.
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Resistência ao colonialismo: acabar com a semântica colonialista... (Steven
Newcomb)
Leia o ficheiro R71 ► Semântica colonialista de Steven Newcomb
As
construcções impostas e intrusivas do espírito europeu
Steven Newcomb | 22 Julho
2017 | URL do artigo original ► https://indiancountrymedianetwork.com/news/opinions/invasive-imposed-constructs-european-mind/
Traduzido do inglês por Résistance 71 ► Artigo URL ► https://resistance71.wordpress.com/2017/07/26/resistance-au-colonialisme-en-finir-avec-la-semantique-colonialiste-steven-newcomb/
A teoria do "título aborígene" é um conjunto de ideias produzidas
pela mente euro-americana, metáforas e outras construcções mentais que, através
de uma onda de actos genocidas, foi imposta pela força aos nossos povos e
nações originais, bem como muitas outras ideias de origem estrangeira. A
"Teoria do Título Indígena" centra-se no livro "Indian Pueblo
Water Rights",co-autoria de Charles T. DuMars, Marilyn O'Leary e
Albert E. Utton. O primeiro desenvolvimento do Capítulo 3, "O
Direito da Água do Pueblo como aborígene" (The Pueblo Water Right
as Aboriginal), fala do desenvolvimento histórico da"Teoria do Título
Aborígene".
"Na época da exploração e colonização europeia da América do Norte,
os únicos habitantes do sub-continente eram os índios." Dizem-nos
os autores. Antes dos cristãos europeus trazerem invasivamente as palavras
"índio" ou "índios" para esta terra agora vulgarmente
chamada "América do Norte, não havia ninguém a viver aqui, que fosse
identificado por este nome. Nem uma única nação original nesta parte do planeta
identificando-se com o nome "Índio" ou "Índios". Dito de outra forma, antes que os
invasores cristo-europeus invadissem a nossa parte do planeta, absolutamente
ninguém aqui vivia com este nome de "Índio", absolutamente ninguém.
Tais termos são metáforas, mental e linguisticamente inventadas pelos
europeus e, apoiadas por várias formas e meios de força, projectadas pelos
europeus sobre esses povos e nações que vivem numa vasta área geográfica que os
europeus de há muito conheciam sob a designação de "Índias". Os
nossos povos e nações não estavam, senão na imaginação e na linguagem dos
cristãos e das suas actividades mentais, conhecidas como "índios". Os
nossos antepassados não eram conhecidos por este nome, senão como resultado
directo da imposição da sua língua e ideias pelos Cristo-Europeus aos nossos
antepassados. Os cristãos europeus projectavam mentalmente palavras e ideias
como "índio" e "ocupação índia", alegaram então
"ver" estas contribuições exógenas quando eram apenas as suas
próprias projecções mentais e linguísticas.
O livro "Indian Pueblo Water Rights" fala sobre a
"ocupação índia da terra" sem nunca mencionar que a "ocupação índia"
é uma ideia totalmente inventada pelos europeus, então imposta aos nossos povos
e nações e aos seus territórios. Os autores dizem: "O uso original da
terra índia é designado por possessão aborígene e transporta consigo o título
aborígene do uso da terra." O uso da palavra "original"
levanta a questão "original do quê?" O termo usado"a ocupação
índia original"sugere que o conceito ou ideia de "uso da terra índia"
tem um ponto de partida ou local de origem. Em reflexão, este "lugar"
original encontra-se nas operações imaginárias da mente europeia intrusiva e
invasora. Para enfatizar ainda mais a sua visão, os autores acrescentaram uma
nota de rodapé onde escreveram:"Não há dúvida de que os índios Pueblo
eram os ocupantes aborígenes originais." Esta menção de "sem
dúvida" garante que a terminologia imposta "dos ocupantes
aborígenes" é factual, verdadeira e correcta com base na
"observação" objectiva.
Além disso, usando a palavra "foram”, os autores comentam sobre o
"ser" índios Pueblo, sugerindo assim, como se fosse um facto físico,
que os "índios" pueblo eram "ocupantes aborígenes",
independentemente das mentes dos europeus cristãos, em vez do resultado das
ideias politica e subjectivamente motivadas pelas mentes dos cristãos europeus.
Estes
conceitos são um resultado directo da forma europeia de pensar sobre a
colonização sobre os povos e as nações existentes neste continente muito antes
destes colonos invadirem o local. Tendo em conta estes factos importantes,
podemos então compreender que as ideias que foram consideradas
"verdadeiras" pelos cristãos europeus, eram, de facto,
"verdadeiras" apenas no contexto dos pressupostos de domínio destes
europeus sobre os nossos povos e nações que ali existiam muito antes do início
da colonização europeia.
Em suma, o conceito de "uso da terra índia" não tem nada a ver
com a forma como os povos originais do continente se aperceberam e
compreenderam a si mesmos e as suas relações com a terra e territórios em que
viviam. Conceitos europeus derivados do espírito europeu (etno/eurocentrismo) e
não do espírito dos povos nativos do lugar. (Nota do editor: nenhuma
universalidade nisto, nem sequer são "conceitos", uma vez que um
conceito é justo e universal por definição, são apenas imposições resultantes
da projecção mental eurocêntrica dos colonizadores, imposta pela força, astúcia
e mentiras).
Em vez de se concentrarem no desenvolvimento "histórico" do
"título aborígene", os autores do livro ter-nos-am prestado um valoroso
serviço se se tivessem focado no desenvolvimento mental dos colonizadores e nas
suas ideias sobre "título aborígene" e "uso da terra
aborígene". Uma visão muito útil teria surgido denunciando palavras e
ideias como "índio", "ocupação", "ocupantes
aborígenes", "posse aborígene" e "título aborígene" e
sendo palavras e construcções mentais impostas pelos europeus cristãos,
impostas a nós sem o livre consentimento das nossas nações originais. Isto é
verdade em relação a todo o repertório de língua inglesa (ou espanhola, para
aqueles que foram colonizados pela Espanha, ou português para a colonização
portuguesa...)
Também teria sido útil constatar que os autores de Pueblo Indian Water
Rights tivessem mencionado que estas palavras e ideias
europeias não eram e ainda não são características físicas do mundo natural.
Nenhuma destas palavras ou ideias veio de um pensamento independente europeu ou
independentemente de qualquer sistema linguístico. Para ser mais preciso, os co-autores
do livro deveriam ter escrito: "Não há dúvida de que os espanhóis e outros
cristãos europeus, conceptualizaram mentalmente e designaram unilateralmente os
índios Pueblo como 'aborígenes' e 'ocupantes aborígenes', que tinham uma
"possessão aborígene". »
Esta linha de análise leva a isto: Os nossos povos e
nações originais não desenvolveram mental ou linguisticamente essas palavras e
ideias que ainda hoje são usadas nos vários estados de domínio para oprimir as
nossas vidas e territórios. Como é que esta afirmação surgiu de que somos, por
direito, os súbditos dos "colonizadores", das suas palavras e ideias
sem o nosso livre consentimento? Isto aconteceu e foi mantido com sucesso
porque não passamos tempo suficiente a questionar e desafiar palavras e ideias
dos colonos como "título aborígene", "título de uso da terra
aborígene" tudo baseado na visão cristã e na presença
("descoberta") em terras não-cristãs.
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Refira-se que, no dia 26 de Julho de 2016,
Newcomb já nos tinha oferecido uma linha de análise semelhante,
intitulada: Tempo
para reconhecer a independência original das nossas nações, transcrita nesta nota e concluída
pela minha análise.
Steven Newcomb com este último texto propõe aos descendentes dos povos
originais, os NATIVOS, dos quais faz parte e aos descendentes dos
colonos/invasores/exterminadores ou dos NÃO-NATIVOS, dos quais faço parte,
criar um ponto de ruptura com o passado chamado Colonialismo.
▼
A partir deste NOVO
TEMPO {Zep
Tepi no antigo egípcio] ou Tep Zepi; TEMPO ZERO de acordo com o CODEX maia que
podemos decidir, todos
juntos para quebrar com o ciclo mortal que criou o espírito do homem branco
e especialmente os homens de saias por vários séculos e totalmente reactivados
na América do Norte pelo Criacionismo, e fundamentalistas cristãos e nos
últimos anos sob Reagan, a dinastia Bush, depois os Clintons e até hoje com a
Presidência Trump e o seu discípulo Mike Pence.
Podemos criar esta lacuna, e decidir a partir deste novo momento, a partir
deste ponto zero para voltar à natureza original do ser humano que é tocar a
universalidade da natureza de que fazemos parte.
A primeira ideia é que há um denominador comum para todos estes pensamentos
formulados para além do tempo e do espaço e o Objectivo é ligar energias, electrões
livres para dar o exemplo de associações igualmente livres para além do espaço
e do tempo...
TEP ZEPI:
ZERO TEMPO
Preâmbulo da Resistência71: A missão de cada um é desmantelar a pirâmide do poder pedra por
pedra, é mudando a nossa relação com a sociedade que vamos mudar de paradigma, que todos vejam o interesse comum e a máquina de mudança real será posta em prática. Esta é a revolução, é orgânica numa mudança de relacionamento com a sociedade de indivíduos colectivamente unidos. É assim que o Estado vai cair, a maior parte da humanidade avançará de forma diferente, cairá em desuso. Na nossa opinião, vivemos os primeiros momentos da agonia do sistema estatal. Este é o fim, é um momento histórico, mesmo que ainda não seja visto como tal. O que os "fanáticos" chamam de N.O.M corresponde aos últimos choques da ignomínia capitalista estatal. O seu fim está próximo, mas levará algum tempo para que a relação com a sociedade mude. O ser humano é fundamentalmente bom, vai ter sucesso... As gerações do futuro aprenderão a nossa história com medo... Serão incrédulos de tanta falha e estupidez induzida combinada. Excerto do meu post de 22/12/12/2015 TEP ZEPI: Tempo zero,e este texto está em união com a Ideia, que há um denominador comum para todos estes pensamentos formulados além do tempo e do espaço...Résistance71 traduziu
este texto para inglês, aportando os seus apontamentos em filigrana e por pura
amizade ► TEP ZEPI : Início de uma nova era
Podemos decidir o nosso futuro, juntos, e podemos decidir quando começará, no ponto de ruptura, no ponto zero, no novo momento e, portanto, decidir abandonar o velho. Porque não se trata de roubar nada, mas apenas de não dar nada ► A raça perfeita! By Mohawk Nation News and I add my grain of sal...
UNIÃO ► REFLEXÃO ► ACÇÃO ► ASSOCIAÇÕES LIVRES CONFEDERADAS ► SOCIEDADE DAS
SOCIEDADES
Fonte: LA CÉSURE DU TEMPS… ZÉRO – les 7 du quebec
Este
artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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