sábado, 9 de outubro de 2021

A Revolução nunca os esquecerá!

 


Honra aos Camaradas Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa!


Assinalam-se, no próximo dia 12 de Outubro, 49 anos sobre o assassinato do camarada Ribeiro Santos, baleado por um esbirro da antiga polícia política do regime fascista de Salazar e Marcelo Caetano, nas instalações da Faculdade de Ciências Económicas e Financeiras de Lisboa, quando decorria um Plenário de Estudantes e estes identificaram o esbirro assassino. Assassinato que contou com a prestimosa colaboração dos revisionistas do PCP da direcção de então da Associação de Estudantes daquela faculdade, que se interpuseram contra a decisão de dar, ali mesmo, o justo correctivo ao canalha, permitindo, assim, que este tivesse tempo de sacar da arma que abateu o nosso querido camarada, ferindo gravemente outros, entre os quais o então militante do MRPP, José Lamego.

Três anos depois deste assassinato, e já após o 25 de Abril de 1974, precisamente no dia 9 de Outubro, quando encabeçava uma brigada de militantes do PCTP/MRPP que colava, na Praça do Comércio, em Lisboa, cartazes a convocar a classe operária e o povo para a merecida e justa homenagem ao camarada Ribeiro Santos, foram abordados por uma numerosa quadrilha de cobardes energumenos pertencentes ao grupelho neo-revisionista, a UDPide, hoje integrada no BE, que, apesar de alertados para o facto de ele não saber nadar, o agrediram e atiraram ao rio Tejo.

Alexandrino de Sousa, um camarada temperado na luta, um camarada que tinha sido brutalmente agredido pelos famigerados gorilas da Faculdade de Direito que frequentava e depois entregue à PIDE que o sujeitou a várias semanas de tortura do sono, tendo sempre a postura revolucionária de não falar e nada revelar, veio a falecer em consequência de afogamento, um miserável assassinato que a justiça nunca investigou, apesar de se conhecerem os seus autores que, assim, escaparam à condenação que, obviamente, a classe operária e os trabalhadores portugueses, quando estiverem no poder, não se furtarão de aplicar.

Para que a mais que justa e merecida homenagem ao seu passado de luta contra a repressão seja celebrada e comemorada, tanto mais que vivemos, na actualidade, uma das mais brutais repressões fascistas – uma ditadura disfarçada de sanitária -, privativa da Liberdade e da Democracia, cuja bandeira, quer Ribeiro Santos, quer Alexandrino de Sousa, sempre souberam elevar, conclamamos todos os comunistas, todos os democratas e anti-fascistas, todos os combatentes pela Liberdade e pela Democracia, a levarem a cabo uma romagem às campas destes dois revolucionários comunistas, no próximo dia 12 de Outubro, a partir das 10h30, no Cemitério da Ajuda, em Lisboa.

Quer Ribeiro Santos, quer Alexandrino de Sousa sabiam que estamos envolvidos numa intensa, dura e prolonga luta de classes, e que esta é, aliás, o MOTOR DA HISTÓRIA – como, vezes sem conta, o referia Marx e Engels. É por isso que a sua luta ficará na memória de todos os revolucionários, também, pela sua firmeza contra toda a sorte de oportunistas e compagnons de route que, ao longo da história, sempre se quiseram servir do povo e não servir o povo!

Respeitar a memória de Ribeiro Santos e Alexandrino de Sousa é prosseguir essa luta, sem desfalecimentos e, tal como eles, acreditar e lutar pelas consignas

 

VIVA O MARXISMO!

 

VIVA A REVOLUÇÃO COMUNISTA!

Sem comentários:

Enviar um comentário