2 de Outubro de 2021 Robert Bibeau
Por Dominique Delawarde
Vacinação e Passe sanitário:
Quais são hoje os primeiros resultados planetários da experimentação vacinal em massa?
Fonte: O nosso mundo em dados: https://ourworldindata.org/covid-vaccinations
Acredita-se que 44% da população mundial tenha recebido pelo menos uma dose de uma vacina COVID-19 e apenas 32,5% estariam totalmente vacinados, representando 2,54 mil milhões de pessoas.
6,05 mil milhões de doses foram administradas em todo o mundo e 28,15 milhões estariam a ser agora administradas todos os dias, muitas vezes recorrendo a medidas coercivas, nomeadamente nos países ocidentais, que gostariam de se estabelecer como um modelo para o resto do mundo, ao mesmo tempo que falharam, desde o início, na gestão da epidemia, multiplicando os erros de avaliação.
Apenas
2,1% das pessoas nos países de baixos rendimentos receberam pelo
menos uma dose. Têm, é verdade e por
serem mais jovens, uma mortalidade covídia ainda muito inferior à dos países
mais vacinados .... por esta altura os pobres têm mais sorte do que os ricos.
Extracto de uma atualização mundial da situação da vacinação a de 24 de Setembro de 2021
Em 25 de setembro de 20 20, sem
vacina, o planeta registou 293.588 novos
casos e 5.165 mortes/dia (média dos últimos 7 dias),após uma primeira vaga
muito mortal na Europa.
Em 25 de setembro de2021, após 6,05 mil milhões de doses de vacinas injectadas, o planeta regista 491.339 novos casos/dia e 7.930 mortes/dia (médiados últimos 7 dias).
À
escala mundial, nenhuma
melhoria na situação é ainda perceptível, muito
pelo contrário, embora haja consenso de que a variante delta é menos letal
do que os seus antecessores. Uma vacina é, por definição, uma ferramenta para
erradicar uma epidemia ou para revertê-la. Isto está longe de acontecer após 10
meses de campanha de vacinação em massa.
Dir-me-ão que a situação seria muito pior se tivéssemos adoptado outras estratégias para combater a pandemia... Como a estratégia sueca ou bielorrussa...
Esta é uma afirmação conveniente e gratuita que é, infelizmente, contrariada pelos factos ("Podemos debater tudo menos números" repetem-nos incansavelmente os meios de comunicação franceses, cúmplices do executivo.) Bem, vamos falar de números!
1 - Na Suécia,nenhuma das previsões apocalípticas dos auto-proclamados peritos se concretizou. 96.000 mortes num só mês previsto pelos "especialistas"? Na vida real, 14.772 mortes em vinte meses, um número alcançado sem nenhuma das medidas loucas que a França conheceu. A Suécia, mais contaminada, mais velha e menos vacinada do que a França, emergiu da epidemia durante três meses, na serenidade, mesmo quando a França continua a debater-se por aí... O Canadá também.
2 - Na Islândia, Israel, Reino Unido,
Estados Unidos, Singapura, (.... etc) países que deveriam estar entre os mais
imunes ou protegidos no mundo pela vacina ou cura da
doença (entre 75% e 90%), a contaminação e/ou a mortalidade estão a aumentar
acentuadamente entre
as vacinas duplas (ou mesmo, em Israel, entre as vacinadas com três doses).
Assim, de 16 de Julho a 4 de Agosto de 2021, a Islândia, um país de 300.000 habitantes, entre os mais vacinados do mundo, passou de 6 para 119 novos casos por dia (média superior a 7 dias). Em Singapura, vacinados a 80%, os registos absolutos de contaminação desde o início da epidemia são batidos todos os dias numa explosão real no número de novos casos... Seria insensato pensar que são as vacinas que estão a espalhar a epidemia? ...
Em Israel,entre 25 de Julho e 25 de Setembro de 2021, em dois meses, o número de novos casos aumentou de 1276 para 6.564/dia(média em 7 dias) e o número de mortes aumentou de 1 para 21 mortes por dia (média em 7 dias). Em comparação com a população, estes números são muito superiores à mortalidade registada em França.
Além disso, Israel publica dados sobre
casos detectados e mortalidade de pessoas vacinadas, por idade, em comparação
com os de
https://datadashboard.health.gov.il/COVID-19/general
No mês passado (de 11/08/2021 – 10/09/2021), para 100.000 pessoas com menos de 60 anos:
§
não vacinado: 3.659 casos
e 0,7 mortes / 100.000 pessoas
§
vacinado com ou sem reforço: 1147 + 2366
casos = 3.513 casos
e 0,2 + 0,6 + = 0,8 mortes
/ 100.000
Israelitas vacinados ou não vacinados morrem, portanto, nas mesmas proporções
No Reino Unido,entre 25 de Junho e 25 de Setembro, o número de mortes (média de 7 dias) aumentou quase 10 vezes, passando de 16 para 143 mortes por dia. Continua a aumentar muito gradualmente. A proporção de vacinação e não vacinação em internamentos é a mesma que na população em geral.
3 – Curiosamente, e esta é outra excepção francesa, existem, de acordo com
declarações oficiais, não haveria senão não-vacinados em reanimação e nas
mortes registadas em França (80% de acordo com a propaganda .....)
Curiosamente, também, nenhum dos muitos efeitos secundários registados noutros
países parece aparecer em França e o seu número, em grande parte subestimado,
não é levado à atenção do público.
Claramente, o spot televisivo francês "Podemos debater tudo menos os números" é uma manipulação grosseira, na medida em que o número anunciado (80% dos não vacinados em reanimação) é falso. E este número está errado, porque está muito longe de ser coerente com aqueles que vêm de todo o mundo de países que estão na mesma situação que nós.
Claramente também, o slogan repetido incansavelmente pelos políticos e pelos seus retransmissores mediáticos: "Todos vacinados, todos protegidos" aparece todos os dias um pouco mais falso e contraproducente.
Mentir porque claramente não é verdade à escala mundial, se acreditarmos na actual evolução da epidemia nos países mais vacinados. As vacinas actuais, desenvolvidas à pressa, e ainda em testes, foram concebidas para combater o vírus da estirpe de Wuhan. Não parecem adaptadas ou muito eficazes para contrariar as novas variantes e talvez os novos coronavírus que podem muito bem aparecer no próximo inverno....
Contraproducente porque os mais ingénuos dos vacinados acreditam que estão "imunes" por um código QR de passe sanitário e já não respeitam os gestos de barreira e as precauções elementares necessárias em caso de epidemia. Estas pessoas tornam-se, com o incentivo e bênção das autoridades políticas e sanitárias, os perigos públicos para a saúde da população, vacinadas ou não. Como os desenvolvimentos observados em Israel e no Reino Unido têm uma tendência infeliz de se repetir em França, com um atraso, as perspetivas não são encorajadoras para o próximo Inverno. Existe a possibilidade de uma "vacina correr para a frente" com uma 3ª dose a seguir e porque não uma 4ª, uma 5ª, com vacinas que terão sempre uma guerra de atrasos em variantes e novos vírus, muito mais inteligentes do que os nossos governos, os nossos jornalistas e as nossas autoridades de saúde.
A vacinação tornar-se-á obrigatória todos os anos? Todos os semestres? Todos os meses? Para o maior benefício dos laboratórios farmacêuticos, .... e políticos que beneficiam do seu grande aumento durante as campanhas eleitorais? Pode a França vacinar 50 milhões de franceses a cada seis meses? Ou acabaremos por recorrer ao "living with" usando tratamentos precoces comprovados e devolver aos praticantes a total liberdade de prescrição? O futuro muito próximo nos dirá.
Três vídeos a não perder na vacinação:
1 – "Intervenção de Cohen (1 minuto) na presença de Veran na France 5: "a vacinação é inútil .. imunidade do rebanho através da vacinação é ilusória https://www.francesoir.fr/societe-sante/c-vous-censure-pratick-cohen-vs-veran-sur-yt
2 – Raoult: "Não devemos contar contos de fadas porque quando as pessoas percebem que não é verdade, perdemos toda a credibilidade. A vacina não é nem completamente ineficaz nem uma "varinha mágica". Vacinas de duas e até três doses são afectadas. Idade média dos falecidos 78 anos...” https://www.youtube.com/watch?v=mKmTQ7fE4YQ
3
- Raoult (15') A
acumulação de mutações reduz a eficácia dos vírus e, em especial, a sua
letalidade. O que são boas notícias. https://www.youtube.com/watch?v=-ADM4mSW06w
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por
Luis
Júdice
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