Já que a palavra "índio" é uma palavra saída da mente doente do homem branco;
E em primeiro lugar de homens de saias!
Se
não formos responsáveis, muito menos culpados, pelos horrores do passado,
tornar-nos-íamos responsáveis se, uma vez que fosse tivéssemos conhecimento da
extensão dos genocídios contra os povos originais de todos os continentes,
decidissemos não fazer nada.
E
pior, se decidissemos virar a cabeça e continuar o ciclo mortal do
Colonialismo, conquanto podemos romper com este ciclo causando uma ruptura no tempo e
desencadear, juntos, a partir deste novo tempo ou tempo zero, um novo paradigma em
ligação com os nativos e povos indígenas de todos os continentes sem Deus, ou semideus, sem um
mestre para nos submeter...
Graças ao Voltigeur do site Les Moutons Enragés,
você pode mergulhar por um momento nesta filosofia e pensamento ameríndio, e em
francês, a que chamo nativo, uma vez que vemos que devemos mudar a nossa
atitude e a nossa forma de pensamento para iniciar a Sociedade das Sociedades.
15 CHEFES "ÍNDIOS"
ICÓNICOS ► HTTPS://LESMOUTONSENRAGES.FR/2017/07/31/15-CHEFS-INDIENS-EMBLEMATIQUES-QUI-ONT-TOUT-SACRIFIE-POUR-DEFENDRE-LEURS-TRIBUS/
E adiciono este belo PDF de 22 páginas, em inglês, de grandes Chefes das
Primeiras Nações de 1500 a 1800 oferecidos, gratuitamente pela Indian Country
Today Media Network. Com fotos raras, e pessoas consideradas activistas
importantes; URL do website da ICMN ► https://indiancountrymedianetwork.com/
https://jbl1960blog.files.wordpress.com/2017/07/icmn-heroes-of-native-resistance.pdf
▼
Mas,
devo salientar, que algumas figuras apresentadas neste PDF como activistas da
resistência, especialmente em Sioux Standing Rock, são controversas.
Como Oren Lyons;
Precisamos
reparar a nossa casa.
Mohawk
Nation News | 8 Dezembro 2016 | URL de artigo original: http://mohawknationnews.com/blog/2016/12/08/we-have-to-fix-it/
Traduzido
do inglês por Résistance 71
Todos os oleodutos devem ser travados.
Os
agentes da repressão estão entre nós em Standing Rock. Aparentemente, Oren Lyons, o séneca que
finge ser um Onondaga, chegou. Como "guardião da fé", um título
religioso cristão inventado para manter a "divisão e melhor regra, criada
em 1803 e publicada por escrito em 1850) por traidores e seus
marionetistas. Foi enviado para Standing Rock pelo Colonial Bureau of
Indian Affairs (BIA) para o qual trabalhou. Convenceu o presidente do Conselho
Tribal lakota (colonial) a fazer algum tipo de acordo para autorizar o
oleoduto.
Devido
aos seus actos de traição contra a nação Onondaga e outros shonni de Rotino
(Iroquois), a sua palavra não tinha qualquer valor dentro da confederação.
Durante o cerco ao Joelho Ferido em 1973, Lyons quebrou relações entre a
Confederação Iroquois, os povos do Ocidente, e o Movimento Índio Americano
(AIM). O IAM convidou guerreiros respeitados a virem ajudá-los a lutar e a ripostar
contra a opressão. Durante uma reunião, o IAM perguntou à Nação Onondaga: "O que fazes quando és
atacado?" Os líderes tribais de Onondaga responderam que estavam a dar a outra
face, como defendem na Bíblia a que chamam "livro negro". Desde
então, o apoio popular aos chefes de Onondaga diminuiu.
Leia o artigo completo e a minha própria análise ► https://jbl1960blog.wordpress.com/2016/12/12/les-2-pieds-sur-terre-mere/
▼
Como o que, convém analisar os factos e nada mais;
Pois como Steven
Newcomb escreveu neste artigo ► Proibindo um "direito pagão" de domínio por Steven
Newcomb + JBL Analysis: Quando os cristãos europeus
navegavam para alguns lugares não-cristãos onde nenhum cristão tinha estado, os
cristãos mentalmente, metaforicamente imaginavam-se como tendo ou "detendo"
o título para as terras e nações envolvidas. Mas há algo que Marshall não
explicou. Se estes acontecimentos que deram origem ao "título"
correram bem, não aconteceram fisicamente, ocorreram mentalmente, como
resultado de um processo de pensamento dos cristãos sobre terras "não
sendo a posse de um príncipe cristão". As aspas do acima são colocadas
para notar o lado imaginário e mental das construcções metafóricas que agora
somos capazes de identificar, desafiar e contestar mentalmente com o nosso
próprio processo de pensamento.
Steven
Newcomb vai ainda mais longe explicando: "No momento da exploração e
colonização europeias da América do Norte, os únicos habitantes do
subcontinente eram os índios." Antes dos cristãos europeus
trazerem invasivamente as palavras "índio" ou "índios" para
esta terra agora vulgarmente chamada "América do Norte, não havia ninguém
a viver aqui, que fosse identificado por este nome. Nem uma única nação
original nesta parte do planeta identificando-se com o nome "Índio"
ou "Índios". Dito de outra forma, antes que os invasores cristãos-europeus
invadissem a nossa parte do planeta, absolutamente ninguém aqui vivia com este
nome de "Índio", absolutamente ninguém. Para ler o
artigo completo da Newcomb e a minha análise ► A Pausa do Tempo... Zero
E daí tirar todas as consequências;
Temos
que convencer e não conquistar, construir e não destruir, porque esse é o plano
dos auto-proclamados Zelitas.
"Quando
ando pela América profunda e vejo que a massa dos brancos, não se sente
oprimida, sente-se impotente. É aqui que podemos medir a extensão do genocídio
psicológico que já infligiram ao seu próprio povo. ~
John Trudell ~
"É preciso aprender a pensar individualmente primeiro antes de o poder fazer colectivamente. (Re)aprender a pensar com os nossos sentimentos, num mundo que brinca com as suas distorções, para constantemente nos prender... Num mundo onde a "lei dos mais fortes" se baseia precisamente na manipulação e destruição das nossas emoções. Primeiro temos de nos concentrar nas nossas próprias energias, para que não deixemos as nossas emoções parasitadas, manipuladas, devorados os nossos sentimentos. Devemos reaprender a perceber com o coração. O que nos é entregue como "a Lei", "a regra", a lógica "universal" ou "superior" dos "mais fortes", é apenas a lei do opressor, a lógica da nossa própria opressão. É a partir desta chamada "Lei" que temos de nos libertar para voltarmos a ser seres humanos. O verdadeiro poder está para além dos governos e das suas directivas, o verdadeiro poder do Homem está na sua capacidade de amar, na sua capacidade de assumir ou não a sua própria responsabilidade pela vida. »
(John Trudell / Lakota Poeta e Activista)
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Para prolongar a reflexão sobre a necessidade de estudar a história para nunca repetir os erros de um
passado que sabemos ser colonialista. Pode ler-se na Resistance71 a Entrevista com Jérôme Baschet sobre a história, antropologia, escola e experiência de autonomia em Chiapas Fonte O Caminho do Jaguar de 24 de Julho de 2017: "Por exemplo, entre o passado e o presente. É evidente que, do ponto de vista das lutas, do ponto de vista do desejo de transformação social, a história está escrita no presente. Começa necessariamente com o presente. Marc Bloch já havia sublinhado claramente que a relação entre presente e passado é constitutiva do conhecimento histórico. Temos repetido isso desde então. Mas, na maioria das vezes, sem tirar todas as consequências. No entanto, se a história pensa o passado a partir do presente que lhe é próprio, pensar este presente deve ser plenamente parte da sua tarefa e ser assumido como tal (e não apenas como uma reflexão realizada a título pessoal). »◄|►
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Bulas Papais Romanus Pontifex (1455) e da Fundação Inter Caetera (1493) da Doutrina Cristã dos Descobrimentos que o Papa Francisco 1º se recusa a
repudiar; Excertos das Bulas Papais de 1455 e 1493
Vozes Anti-coloniais Indígenas das
Américas no século XXI por R71
ASSASSINATO POR ENCOMENDA em
Escolas Residenciais (EUA) de 1820 a 1980
ASSASSINATO POR ENCOMENDA no
Conselho em Escolas Residenciais para Índios (CANADÁ) de 1840 a 1996
The GREAT UNLEARNING by Taiaiake
ALFRED {Ph. D}
Na
categoria ► PRIMEIROS POVOS
Versões
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Fonte: PAROLES DE CHEFS DES NATIONS ORIGINELLES… – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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