21 de Julho de
2022 Robert Bibeau
Laurent Toubiana, epidemiologista, investigador do INSERM e especialista em
epidemias de doenças infecciosas, fundou o IRSAN, um instituto de investigação
para a valorização de dados sanitários que recolhe dados de várias fontes e os
analisa. Acompanha há muito tempo e em detalhe as epidemias de gastroenterite,
bronquiolite e gripe.
Acaba de publicar o Covid 19 outra
visão da epidemia, na qual explica a discrepância entre
as análises apresentadas pelos meios de comunicação social e os governos, em
França e no estrangeiro, e a realidade quantificada da doença. Ele conta neste
livro todas as inconsistências na gestão desta epidemia, bem como as
contradições e erros de muitos responsáveis.
Ao contrário do discurso oficial, não hesita em escrever, com números que o
confirmem, em comparação com as epidemias anuais de gripe e os números da
mortalidade, que esta epidemia era banal:
Comparada com as habituais epidemias sazonais, no número total de doentes,
a epidemia de Covid é semelhante a uma pequena epidemia que poderia ter passado
despercebida se todo o sistema de saúde (clínicos gerais e hospitais) tivesse
sido usado normalmente. [...]
Percebemos, após dois
anos de crise, que as autoridades sanitárias dramatizaram para além de qualquer
limite a importância da epidemia. Vemo-lo hoje para a epidemia de Covid, mas já
era o caso das epidemias de gripe. A escolha das autoridades sanitárias na gestão
da epidemia de Covid tem sido a aplicação de medidas desproporcionadas em todos
os aspectos, sacrificando a grande maioria da população em vez de proteger os
indivíduos vulneráveis. Ao fazê-lo, geraram uma crise extraordinária quando não
podiam ignorar que esta epidemia era comum.
Fonte: Une épidémie banale le Covid-19 (Laurent Toubiana) – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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