31 de Julho de 2022 Robert Bibeau
By Tyler Durden – 21 de Julho de
2022 – Zero
Hedge
O lendário analista de ciclos financeiros e geopolíticos Martin Armstrong diz que é hora de nos prepararmos para o que está para vir em 2023.
O programa de computador Sócrates de
Armstrong prevê que "2023 será um ano infernal".
Armstrong explica:
« O nosso computador prevê um "ciclo de
guerra" que chega em 2023, mas
também a agitação civil... por isso está a considerar revoluções, etc. por
causa da inflacção. A nossa projecção sobre o petróleo é que vai aumentar
drasticamente em 2023. Será o mesmo, penso eu, para os preços da gasolina.
Ainda não acabou. O euro parece uma morte requentada... O nosso computador
prevê o novo declínio do euro e a subida dos preços das
matérias-primas. Com estas sanções contra a Rússia, vocês
acabam de ouvir o líder húngaro dizer que a Europa está a cometer suicídio. As
sanções prejudicam mais a Europa do que a Rússia. É como um tiro no pulmão.
Eles não podem nem respirar neste momento.
De acordo com Armstrong, não vai demorar muito até ao próximo ano para ver
tensões extremas no sistema financeiro. Armstrong prevê convulsões financeiras
para os meses de Agosto e Setembro. Assim, a dor económica já lá está e está a
piorar, especialmente na Europa. Armstrong diz:
"Acho que vamos ver
as coisas precipitarem-se..." De qualquer forma, a crise está a piorar... O que torna as
coisas ainda piores para o mundo é que o dólar sobe e não desce. Isso é porque todos estes mercados emergentes emitiram
dívida em dólares... Pediram emprestado em dólares porque a taxa de juro era
mais baixa, e não faziam ideia do risco cambial... Foi o que aconteceu na Austrália.
A moeda flutua e de repente precisa de mais 20%...... O mesmo aconteceu com
todos estes mercados emergentes... Agora o dólar está a subir e há corridas
para os bancos."
Segundo Armstrong, não só o euro está em queda livre, como as obrigações do
euro estão a ser evitadas pelos bancos norte-americanos. Este é mais um mau
sinal financeiro para a UE.
Armstrong diz:
"Todas estas coisas
são uma crise real. Posso dizer-vos que, ao falar com os três principais bancos
de Nova Iorque, recusam-se a aceitar qualquer dívida soberana europeia como
garantia – ponto final. Foi isso que desencadeou toda a crise de repo (transações de recompra e recompras/revendas)em 2019. »
Estamos, portanto, a entrar numa crise de dívida com o sistema financeiro da UE na mira. Armstrong diz:
« É por isso que estão a insistir na guerra... Acham que podem criar um novo sistema monetário e,
para isso, precisam da guerra. Acham que podem mantê-la convencional. Então as
Nações Unidas podem aparecer como o cavaleiro branco e o pacificador. Temos
outro Bretton Woods. Podes
redesenhar todas as moedas, e quando o fizeres, apagas toda a dívida. É isso que está na ordem do dia... Não há como
saírem disto a não ser por defeito. Se falharem, preocupam-se com o facto de milhões de
pessoas atacarem os parlamentos europeus... Trata-se, de facto, de uma enorme
crise financeira que estamos a enfrentar. Pediram emprestado ano após ano desde
a Segunda Guerra Mundial, sem intenção de reembolsar nada. »
Há muito mais nesta entrevista de quase 40 minutos.
https://rumble.com/v1cvw9r-2023-will-be-year-from-hell-martin-armstrong.html
Traduzido por Wayan, revisto
por Hervé, para le Saker Francophone.
Este artigo
foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice
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