Há uma senhora de 70 anos, que foi assediada e condenada por não estar a
usar uma máscara sanitária numa manifestação anti-máscara em Montreal, este Verão.
No entanto, nem todos usavam uma máscara? Ela foi visada. Os nossos guardiões
morais multaram com uma multa de 1.600 dólares uma avó reformada com a sua
pequena pensão de velhice. E o que lhe acontece se ela não puder pagar?
O nosso sistema democrático tornou-se muito frágil e os oportunistas como
Legault e Trudeau estão a aproveitar-se dele. É preciso que pessoas, como esta
pessoa idosa, nos acordem para a trágica realidade que nos espera... a todos!
Ela foi maltratada por uma lei ilegal de matraqueamento. Trataram-na como
terrorista! Foi simplesmente um exemplo público.
Como a jovem, Mahsa Amini, no Irão, da última vez. Podia-se ver o cabelo
dela... um escândalo! Esta jovem corajosa atreveu-se a desafiar uma lei
estúpida, e pagou o Grande Preço... a sua vida! Espancada até à morte. São leis
estúpidas. Servem para subjugar as pessoas, colocá-las de volta na fila.
Atingidas pelo absurdo somos visados, cada um à vez.
Não, não houve morte aqui... de novo? Mas se continuarmos a deixar estes
ditadores eleitos empurrarem-nos e chamarem-nos terroristas, estamos lixados.
Como no Irão.
A minha amiga, de quem tenho falado desde o início, está sozinha na luta
contra a grande máquina, o sistema de injustiça do Quebeque. Sem dinheiro para
pagar uma boa defesa, ela arrisca-se em GRANDE! Precisa de ajuda. Não podemos
deixá-la sozinha. Ela não tem a saúde nem os meios para se defender. Se souber
de algum grupo de advocacia ou acções de classe em algum lugar, avise-me
através deste jornal. Obrigado!
John Mallette
, o poeta proletário.
Fonte: LA DAME SANS MASQUE – les 7 du quebec
Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis
Júdice
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