domingo, 28 de janeiro de 2024

Alerta de guerra: Mais 32 bases dos EUA na Europa perto da Rússia... e outras notícias

 


 28 de Janeiro de 2024  Robert Bibeau  

Por Manlio Dinucci (revista de imprensa: Mondialisation.ca a 6 de Janeiro de 2024)*

A Suécia vai aderir à NATO, liderada pelos EUA, em Julho. Entretanto, os Estados Unidos já entraram na Suécia. Um acordo assinado em Dezembro passado dá-lhes acesso irrestrito a 17 bases militares suecas. As armas nucleares não são mencionadas no acordo, mas os Estados Unidos terão controle exclusivo de armas pré-posicionadas, o que sugere a possibilidade de implantar armas nucleares também na Suécia.

Em Dezembro passado, os EUA fecharam um acordo semelhante com a Finlândia, que se juntou à Otan liderada pelos EUA em Abril passado. A Finlândia concede aos EUA acesso irrestrito a 15 bases militares, incluindo o pré-posicionamento de armamentos e a entrada de aviões, navios e veículos militares dos EUA. Como os EUA têm controle exclusivo dessas forças, podem implantar armas nucleares e lançadores em bases finlandesas. Cinco das 15 bases estão localizadas na Lapónia, na fronteira com a Rússia.

Ao mesmo tempo, os Estados Unidos implantam novas bombas nucleares B61-12 na Europa. Elas são implantadas na Itália, Alemanha, Bélgica, Holanda e Turquia para substituir as bombas nucleares B61. É possível que as B61-12 também estejam secretamente implantadas na Polónia e noutros países europeus. Enquanto a sua implantação estava em andamento, o Pentágono anunciou a sua decisão de desenvolver uma nova variante da bomba, chamada B61-13. Ela terá uma potência de 360 quilotoneladas, bem acima da potência máxima da B50-61 de 12 quilotoneladas.

O Pentágono afirma que "a B61-13 fornecerá ao Presidente dos Estados Unidos opções adicionais contra alvos militares mais difíceis e alvos de grandes áreas". Noutras palavras, os EUA estão a implantar bombas nucleares de primeiro ataque na Europa, claramente direccionadas à Rússia, para destruir bunkers de centros de comando e grandes áreas de importância estratégica.

A resposta da Rússia é inevitável: concluiu o destacamento na Bielorrússia de armas nucleares tácticas capazes de atingir bases nucleares dos EUA e da NATO na Europa.

Ao mesmo tempo, o risco de uma guerra nuclear está a aumentar no Médio Oriente, onde Israel – a única potência nuclear na região – se prepara, com o apoio dos Estados Unidos, para atacar o Irão.

*Fonte: Mondialisation.ca

Breve resumo da revista de imprensa internacional Grandangolo de sexta-feira, 10 de Novembro de 2023 às 21h30, no canal italiano 262 Byoblu.

Tradução: Mondialisation.ca

Artigos de Manlio Dinucci sobre Notícias França-Iraque : AQUI


O grande negócio da guerra

Postado por Gilles Munier em 26 de Setembro de 2023, 08:51

Categorias: #Ukraine#Russie#OTAN#Biden

Por Manlio Dinucci (revista de imprensa: Mondialisation.ca a 23 de Setembro de 2023)*

Após o seu espectáculo nas Nações Unidas, onde declamou que "a agressão russa poderia estender-se além da Ucrânia", Zelensky pediu ao Congresso dos EUA milhares de milhões de dólares a mais. Até agora, financiou 43 mil milhões de dólares em "assistência de segurança à Ucrânia", ou seja, para fins militares directos. Juntamente com outros financiamentos, oficialmente dados para fins humanitários, mas que, na realidade, são usados para a guerra, o montante fornecido por Washington a Kiev é bem superior a 70 mil milhões de dólares. Agora, a Casa Branca pediu ao Congresso mais 24 mil milhões de dólares para a Ucrânia. Além destes, mais de 30 mil milhões de dólares dados a Kiev pela União Europeia, mais dezenas de milhares de milhões fornecidos pela Grã-Bretanha, Alemanha, Japão, Canadá, Polónia, Holanda, Noruega, Dinamarca, Suécia, França e Itália.

Este enorme fluxo de dinheiro público, do bolso dos cidadãos, está a alimentar o que o New York Times define como "um mercado de armas clandestino e secreto" na Ucrânia. Milhares de milhões de dólares foram parar aos bolsos de altos responsáveis em Kiev, tanto que o governo teve que demitir o ministro e os seus seis vice-ministros da Defesa por corrupção. Estes corruptos são, de facto, os bodes expiatórios de uma corrupção muito maior. O próprio Presidente Zelensky tem percentagens substanciais (formalmente transferidas para um sócio) em três empresas constituídas em paraísos fiscais e comprou moradias de luxo em várias partes do mundo (mais recentemente no Egipto) no valor de dezenas de milhões de dólares.

Os enormes suprimentos militares que a Ucrânia recebe dos Estados Unidos e das potências europeias não são oferecidos, mas fornecidos a crédito. Como resultado, a Ucrânia acumulou uma dívida externa tal que levaria séculos para pagar. Esta dívida aumentará mais tarde com a "reconstrução" que Zelensky colocou nas mãos da empresa norte-americana BlackRock, a maior empresa de investimento do mundo.

"Investir na Ucrânia está a valer a pena", disse o senador democrata Richard Blumenthal. Unimos a NATO. Ajudamos a restaurar a fé e a confiança na liderança americana, moral e militar. Tudo sem que um único militar americano fosse ferido ou morto." "A razão fundamental para continuar a ajudar a Ucrânia", disse Mitch McConnell, líder da bancada republicana no Senado dos EUA, "são os interesses americanos frios, duros e concretos".

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Breve resumo da revista de imprensa internacional Grandangolo Pangea de sexta-feira, 22 de Setembro de 2023 às 19:30 no canal italiano Byoblu

Traduzido do italiano por Marie-Ange Patrizio

Os destaques a negrito são do autor.

O leitor (mesmo que não seja de língua italiana) vai beneficiar muito em assistir ao vídeo completo de 26' brevemente apresentado no texto acima.

O autor dá informações amplas e precisas graças a gráficos, tabelas, imagens e vídeos (especialmente em inglês e legendados em italiano) vindos em grande parte da imprensa americana, dificilmente suspeita de cumplicidade pró-russa, que raramente temos a oportunidade de ver na nossa chamada media nacional.

*Fonte: Mondialisation.ca

Artigos de Manlio Dinucci sobre Notícias França-Iraque : AQUI


Irão: Número de clientes de drones excede a capacidade de produzi-los

Postado por Gilles Munier em 22 de Setembro de 2023, 08:09

Categorias: #Iran#Ukraine#Russie

 


Revista de imprensa: Al-Manar (19 de Setembro de 2023)*

O número de clientes de drones iranianos é significativamente maior do que as capacidades do Irão para produzi-los, disse o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas iranianas, major-general Mohammad Bagheri, segundo o qual países importantes ao redor do mundo estão a exigir a compra de equipamentos militares iranianos.

De acordo com a agência de notícias Mehr, o general Bagheri disse na segunda-feira, 18 de Setembro: "As forças armadas iranianas hoje dependem de si mesmas em todas as áreas, e acredito que a autonomia em termos de alguns softwares é muito mais importante do que em termos de alguns dispositivos, porque seremos capazes de reunir informações estratégicas e desenvolver planos estratégicos".

Acrescentou ainda: «A nossa indústria de defesa cresceu tremendamente... Anteriormente, precisávamos adquirir os equipamentos mais básicos ao exterior. Mas hoje, a indústria de defesa do nosso país fez um tremendo progresso... Proibiram-nos de comprar qualquer coisa, mas agora proíbem-nos de vender qualquer coisa. Hoje, o número de clientes para os nossos drones excede a nossa capacidade de produção várias vezes e os principais países do mundo estão a procurar comprar as nossas armas."

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas iranianas também disse: "A força de mísseis balísticos do Irão está agora entre as principais forças do mundo. Esta é uma das conquistas da sagrada defesa e guerra do regime de Saddam Hussein contra o povo iraniano. Foi assim que o nosso poder de drones se desenvolveu e somos agora uma força importante neste campo, competindo com as superpotências mundiais."

O Irão começou a fabricar drones e veículos aéreos não tripulados (UAVs) na década de 1980, durante a sua guerra de oito anos com o Iraque. A estratégia de drones do país é um dos pilares da estratégia militar do Irão, além do seu programa de mísseis e as suas crescentes capacidades no campo da guerra cibernética.

Os Estados Unidos e os países ocidentais acusaram repetidamente o Irão de fornecer drones aos militares russos para a sua guerra na Ucrânia, o que Teerão nega, dizendo que os vendeu antes do início do conflito. Mas desde então, esses dispositivos parecem ser mais populares. Os mais famosos são o Shahed 136 e o 129.

Em Novembro de 2022, o major-general Yahia Rahim Safavi, ex-comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica e conselheiro militar sénior do líder supremo do Irão, disse que pelo menos 22 países estavam interessados em adquirir drones militares de fabricação iraniana.

*Fonte: Al-Manar via  Réseau international

Nota: A difusão do site Al Manar está bloqueada em França

 

Fonte: Alerte à la guerre: 32 bases américaines supplémentaires en Europe à proximité de la Russie…et autres nouvelles – les 7 du quebec

Este artigo foi traduzido para Língua Portuguesa por Luis Júdice




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